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O número de pessoas obesas no Brasil vem crescendo drasticamente nos últimos anos e atualmente chega a quase 75 milhões, segundo dados do IBGE

 

Caracterizada pelo enorme acúmulo de gordura no corpo, a obesidade também proporciona
grandes riscos à saúde e com o aumento de pessoas com sobrepeso no Brasil, ela vem se
tornando um grande problema de saúde pública.

Para analisarmos profundamente esse cenário, devemos entender que a motivação para
emagrecer não pode ser apenas para melhorar a aparência estética ou para a pessoa se
encaixar nos padrões de beleza. Quando falarmos em tratamento da obesidade, abordamos
saúde.

O emagrecimento deve ser visto como ferramenta essencial para melhorar a qualidade de
vida do paciente e oferecer a ele mais disposição no dia a dia, além de menos chances do
desenvolvimento de doenças.

Se você ainda não tinha consciência sobre tudo isso, chegou o momento de passar a enxergar
essa condição como algo muito maior e que pode prejudicar o seu bem maior: sua saúde.
E para te fazer compreender melhor esse processo, aqui estão alguns fatos e curiosidades
sobre a obesidade que você provavelmente não sabia:

– Dentre as diversas doenças provenientes da obesidade estão, até mesmo, tumores de
intestino e vesícula;

– Os prejuízos da doença para o psicológico também existem, podendo desencadear até
mesmo depressão;

– Nem sempre comer muito é a maior razão da obesidade. Existem inúmeras causas, até
mesmo desconhecidas, para o desenvolvimento do problema, por isso é importante contar
com especialistas;

– O aumento de pelos, irregularidade menstrual e até mesmo infertilidade podem ser
resultados da obesidade em mulheres.

A perda de peso, acima de tudo, precisa ter como base a consciência de que a o objetivo do
emagrecimento é a busca por uma vida melhor. Os dígitos a menos na balança podem ter
significados diferentes para cada pessoa, e por isso, ser acompanhado por profissionais
especializados é essencial.

Além disso, é importante ressaltar também que não podemos nos referir à obesidade como
algo pejorativo, mas sim como uma condição que pode indicar problemas muito mais sérios
do que se imagina. Cuide de você, sua saúde só depende disso.


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Muitas pessoas têm dificuldade e até desistem de um estilo com mais saúde por não entenderem quais áreas precisam trabalhar para isso. O objeto deste texto é te ajudar neste desafio

Todo mundo sabe que cada pessoa é diferente e tem seu próprio tempo com necessidades
biológicas distintas. Para emagrecer essa regra também se aplica. O que muita gente não
sabe, é que a individualidade é um dos principais fatores a serem levados em consideração
quando o assunto é ter um estilo de vida saudável.

E o maior erro de quem quer eliminar os quilos a mais é achar que se o método x funcionou
para alguém, ele funcionará para qualquer um. Ou se um conhecido teve um tipo de resultado
fazendo uma dieta y, essa alimentação será a mesma para todos.

Isso gera decepção, que, em alguns casos, supera a vontade de emagrecer ou de levar uma
vida com mais qualidade. Esse é só um dos muitos fatores que levam as pessoas a desistirem,
inclusive, de futuras tentativas.

As pessoas não entendem que precisam, antes de tudo, passar por algumas avalições médicas
para saber o que, de fato, é preciso fazer para que seu corpo reaja positivamente à uma nova
alimentação, bem como uma nova prática de atividades físicas.

Essas avaliações incluem tanto as físicas, como psicológicas, já que diversos problemas
mentais e emocionais podem ser razões que impedem a perda de peso ou a capacidade de
seguir com uma rotina saudável.

Além disso, é fundamental ter a consciência de que este é um processo que, para dar certo, só
dependerá de você e do seu foco. E para não se frustrar com o emagrecimento, não se
compare. Não se rotule, se autoimpondo uma meta além do permitido para o seu corpo.

Não há nada de errado em estar indisposto em um dia que você deveria ir treinar ou de sentir
vontade de comer fora de hora às vezes, isso é normal. Respeite seu corpo e trabalhe sua
mente para sempre melhorar.

E claro, sempre siga as orientações dos profissionais que acompanham você. O tratamento da
obesidade baseado no Google ou em receitas dos amigos pode custar caro demais para o seu
corpo e para a sua mente.


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O foco do procedimento sempre está na perda de peso, mas os benefícios vão muito além dos fins estéticos

 

O principal objetivo da cirurgia bariátrica é de ser uma facilitadora para a perda de peso no organismo, em especial, para pessoas que não obtiveram sucesso em processos de emagrecimento ao longo da vida, já que o procedimento diminui a capacidade de armazenamento do estômago e do consumo de alimentos, fazendo com que a pessoa se sinta saciada mais rápido.

 

Emagrecer – isso é o que vem à mente sempre que é falado sobre a bariátrica e claro, este é o motivo que leva a maioria dos pacientes a optarem por ela. Mas, além deste, existem muitos outros benefícios que deveriam ser tão evidenciados quanto.

 

Um estudo sueco que vem sendo realizado há mais de 20 anos, analisando 2 mil pacientes que passaram pela cirurgia, mostrou que pessoas operadas têm 29% menos riscos de morte precoce e redução de 83% para a ocorrência da diabetes.

 

Muitas pessoas que se submetem ou buscam pelo procedimento, se surpreendem ao ver o que ele é capaz de proporcionar tanto à saúde física quanto mental.

 

De fato, as vantagens após a realização da cirurgia estão, ainda que indiretamente, ligadas ao emagrecimento e a uma rotina de hábitos mais saudáveis. Por isso, separamos alguns benefícios da bariátrica que você provavelmente não conhecia:

– Melhoria e até a cura de doenças como diabetes do tipo 2, infertilidade, hipertensão, incontinência urinária, asma grave não controlada e problemas psicossociais;

– Soluciona problemas de autoestima relacionados à obesidade, como insegurança, ansiedade, e até mesmo depressão;

– Proporciona mais disposição, uma vez que com um peso menor o paciente se sentirá com mais vontade e motivação para praticar atividades físicas;

 

Vale ressaltar que cada paciente terá sua experiência de resultados particular, que poderá variar de acordo com o quadro em que se encontra e a dedicação que teve após a cirurgia.

 

Ao optar pela cirurgia bariátrica, você está optando por mais vitalidade, por uma qualidade de vida melhor e menos chances de desenvolver complicações de saúde provenientes do sobrepeso. Você está escolhendo uma vida melhor!


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Apesar de ser considerada segura, não há como prever o que o paciente sentirá após a realização da bariátrica, por isso, os cuidados durante os meses seguintes devem ser prioridade

 

Ao contrário do que muitos pensam, este período não é um bicho de sete cabeças, mas há sim a enorme necessidade de seguir à risca o protocolo médico para evitar possíveis complicações e efeitos colaterais.

 

A recuperação total se dá entre 6 meses a 1 ano, tempo em que os benefícios da cirurgia são evidenciados e experimentados pela primeira vez pelo paciente, mas é um tempo que também exigirá dele empenho e dedicação.

 

Sobre os primeiros meses após a operação, é importante falar abertamente sobre algumas curiosidades e informações importantes sobre esta fase, entre elas está uma das principais preocupações daqueles que buscam pela bariátrica: as restrições.

E aqui estão algumas fundamentais para o sucesso do procedimento:

– Durante os 15 primeiros dias não é permitido que o paciente consuma alimentos sólidos;

– Em um período de 6 semanas procedentes à cirurgia, o paciente não poderá fazer grandes esforços;

– Mulheres que desejam engravidar devem esperar um período mínimo de 15 meses após a cirurgia.

 

Como em qualquer procedimento cirúrgico, os pós-operados de bariátrica podem sentir alguns sintomas durante o primeiro mês e que, por falta de informação, podem levá-los a uma preocupação desnecessária. Não se preocupe se houver:

– Dores abdominais;

– Diarreia frequente (principalmente após as refeições);

– Náuseas;

– Vômitos.

 

E, por fim, pensando em mais acontecimentos e dúvidas que são comuns neste período, nossa equipe multidisciplinar separou 5 recomendações fundamentais para um bom pós-operatório:

  1. Consuma, ao mínimo, 2 litros diários de água nos primeiros dias (isso auxiliará na prevenção de complicações como cálculo renal, desidratação, entre outras);
  2. Procure seu médico em casos de sintomas não listados no tópico acima como febre alta, vômito persistente, edemas nos membros inferiores e estado alterado de comportamento;
  3. Exercícios físicos como leves caminhadas são grandes auxiliadores nesta fase;
  4. Nos casos de excesso de pele, converse com o seu médico para a melhor solução;
  5. Esteja bem e tenha paciência consigo mesmo, pois o mais difícil já passou.

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Capacitação, experiência e paixão por cuidar: profissionais gabaritados que formam uma clínica de excelência e referência

 

Um dos pilares do tratamento da obesidade é uma equipe multidisciplinar competente, que acompanhe o paciente antes, durante e depois da realização de bariátricas ou de outras intervenções necessárias para a cura da doença.

 

A clínica BariCare nasceu para ser referência nas especialidades que tratam a obesidade mórbida, principalmente em casos que envolvem bariátricas, contando com a expertise de profissionais qualificados e experientes no assunto.

 

Ao contrário do que muitos pensam, não é só o cirurgião o único responsável pelos bons resultados da bariátrica, mas sim um time de especialistas, uma vez que ela não interfere em apenas a uma área do corpo e está relacionada até mesmo com a saúde mental do paciente.

 

Ao escolher a BariCare para realizar seu tratamento de emagrecimento, você será assistido por profissionais da área de nutrição, psicologia e endocrinologia. São eles:

Dr. Gustavo Fernandes, médico cirurgião do aparelho digestivo. É o fundador da BariCare e responsável pela realização de todas as cirurgias e seus acompanhamentos;

Dra. Mariana Reis Murin, médica endocrinologista, faz os atendimentos clínicos dos pacientes;

Bianca Chrismair, nutricionista que atende e acompanha os pacientes bariátricos no pré e pós-cirúrgico;

Luciana David Robledo, atende os pacientes em tratamento de obesidade e é responsável pelas altas;

Sônia Maria Cristovão, psicóloga responsável pela avaliação e liberação dos pacientes bariátricos.

 

Os cuidados necessários para que o paciente atinja o melhor resultado possível após realizar a cirurgia, devem começar ainda no pré-operatório, quando o paciente precisará se preparar para a longa jornada que o aguardo e para isso, contará com profissionais apaixonados por cuidar.

Tratamentos e intervenções médicas em geral têm o poder de transformar vidas e destinos, por isso, ao optar por um, certifique-se de checar quem é a equipe que vai lidar com o seu maior patrimônio: sua saúde!


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Aquele período de motivação e foco depois da realização do procedimento é importante, mas fica o alerta sobre os cuidados com o corpo e com a saúde depois que essa fase passar

 

Muitos relacionamentos passam por aquela fase da lua de mel, tudo na mais perfeita ordem, sem altos e baixos, nem obstáculos. Da mesma forma, os pacientes que têm um relacionamento com a balança, os recém-operados de bariátricas, também passam por essa fase de lua de mel.

Chamamos assim os primeiros 18 meses após a realizações do procedimento, pois é neste período em que a pessoa está mais motivada, disposta a seguir as recomendações médicas e nutricionais à risca, além de ser nesse período em que a autoestima do paciente está elevada, deixando-o mais tranquilo e menos ansioso, apto a seguir a dieta como deve ser, sem deslizes.

É na lua de mel do bariátrico em que há uma rápida perda de peso, sem a necessidade de grandes esforços. Porém, como tudo na vida, essa fase também passa e é aí que chega o período que os cuidados devem ser redobrados.

Passada essa fase, o apetite que esteve reduzido começa a aumentar e o peso se estabiliza. Alguns problemas emocionais podem reaparecer e se o paciente não tomar cuidado e ficar sempre vigilante, velhos hábitos podem voltar.

Pesquisas apontar que cerca de 50% dos pacientes têm ganho de peso após um ano e meio da cirurgia, o que é considerado normal e até esperado considerando o retorno dos fatores acima na rotina.

Apesar da bariátrica ser uma grande facilitadora no processo de emagrecimento, apenas o procedimento sozinho não é capaz de fazer com que os resultados se mantenham.

É fundamental o paciente estar ciente de todas essas etapas do processo da bariátrica para não ter mais frustrações e sofrer com efeito sanfona a longo prazo. Com acompanhamento multidisciplinar e supervisão nutricional frequente, o paciente conseguirá fazer com que essa lua de mel perdure por mais tempo e todos os desafios sejam superados em todas as fases do pós-cirúrgico. Fale com o seu médico e saiba mais sobre essas etapas.


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Separamos as principais dúvidas sobre o procedimento para o paciente conhecer os benefícios da

bariátrica longe das Fake News

Não é à toa que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking dos países que mais realizam
bariátricas no mundo. Além do crescimento no número de operados, a popularidade do
poderoso procedimento também traz muitas dúvidas sobre sua ação no organismo.

Isto se deve principalmente ao bombardeio de informações que surgem nos canais de
comunicação a todo momento e que fazem com que muitas pessoas sejam vítimas de
informações distorcidas ou das famosas “Fake News”.

É verdade que não há risco de engordar depois? Qualquer pessoa pode fazer? Eu nunca mais
vou poder comer à vontade?

Estes são três exemplos das principais questões que são expostas todos dias dentro e fora do
consultório e partilham da mesma resposta: não.

Antes de realmente se submeter à bariátrica, há informações que não podem ser deixadas de
lado pelo paciente. Por isso, separamos os principais mitos e verdades sobre as bariátricas
para você cuidar da sua saúde, sem cair em falsas informações:

– Qualquer pessoa acima do peso pode bariátrica – MITO.
A OMS recomenda que a sua realização seja feita por pacientes com IMC entre 35 e 40 com
comorbidades ou IMC maior que 40 independente da comorbidade.

– Há riscos de a pessoa trocar o vício de comer por outro – VERDADE.
A absorção do álcool, por exemplo, se torna mais rápida após a cirurgia, porém o
desenvolvimento do vício só afeta cerca de 2% dos operados.

– A “nova bariátrica” é tão eficaz quanto a tradicional e ainda dispensa cirurgia – MITO.
A gastroplastia endoscópica, que reduzir o tamanho do estômago, não é reconhecida pelo
Conselho Federal de Medicina (CFM) como tratamento eficaz para o emagrecimento.

– Bariátricas são mais arriscadas do que outras cirurgias – MITO.  
A anestesia e as técnicas utilizadas evoluíram muito e atualmente seus riscos são os mesmos
de uma cesárea ou da retirada da vesícula.

– A bariátrica pode curar e/ou melhorar doenças graves – VERDADE.
Devido à grande perda de peso após a cirurgia, muitas doenças resultantes da obesidade
podem ser curadas.

– É necessário fazer uma dieta rígida após a cirurgia: VERDADE.
O paciente será submetido a uma dieta líquida, que progredirá a pastosa, depois branda e, em
cerca de mês, poderá voltar a comer praticamente tudo.

É importante ressaltar que os resultados, restrições e algumas recomendações podem variar
de acordo com o quadro do paciente, que deverá ser cuidadosamente analisado antes e após
a cirurgia.


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Há um leque de opções e quando se opta por realizar um procedimento cirúrgico para potencializar a perda de peso, os tipos de tratamentos podem ser maiores do que se imagina

Popularmente conhecida como redução de estômago, as cirurgias bariátricas promovem uma alteração no sistema digestivo para diminuir a quantidade de comida que o estômago consegue receber e assim, modificar o processo digestivo natural.

E um fato importante que nem todos que conhecem ou já ouviram falar sobre ela sabem, é que não há somente uma técnica para a sua realização aprovada no Brasil, mas quatro, são elas:

  • Bypass gástrico: também conhecido como gastroplastia com desvio intestinal em “Y de Roux”. Este procedimento é equivalente a 75% das cirurgias realizadas no país, é caracterizado por grampear o estômago para diminuir o espaço para os alimentos, contando também com um desvio intestinal, além de diminuir a produção dos hormônios da fome.
  • Banda gástrica ajustável: ao contrário do bypass gástrico, este procedimento (que pode ser reversível) não causa alterações à produção de hormônio, ele se dá através da instalação de um anel de silicone inflável ao redor do estômago, que possibilita o controle do esvaziamento do órgão ao apertá-lo, além de contribuir para o tratamento da diabetes.
  • Gastrectomia vertical: nesta cirurgia, retira-se entre 70% a 85% do estômago do paciente e além de ser nova, esta técnica é eficaz no controle da hipertensão e dos níveis de colesterol e triglicérides. Também reduz, entre outros, o hormônio da fome. Se falhar, o procedimento pode ser convertido em bypass gástrico ou derivação bileopancreáticas, contudo, é irreversível.
  • Derivação bileopancreáticas: esta técnica corresponde à junção da gastrectomia vertical com o desvio intestinal, proporcionando ao paciente uma perda inicial de 40% a 50% em relação ao peso inicial do paciente, já que o desvio feito promove uma diminuição na absorção dos nutrientes.

Também existe uma técnica de terapia auxiliar conhecida como balão intragástrico, que é realizada através de um implante de prótese de silicone por endoscopia e sua finalidade é reduzir a capacidade gástrica e promover saciedade.

Apesar de sua realização ser cada vez mais comum, a cirurgião bariátrica requer tratamentos individualizados e especializados antes, durante e depois de ser feita. O que reforça a importância de ser feita com um médico qualificado e experiente no assunto para avaliar o quadro do paciente cuidadosamente e designar qual destas é a opção será mais eficiente e que atenderá às necessidades da pessoa com mais assertividade.

Veja também: Emagrecimento através de Bariátrica – Quanto custa o procedimento?

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Nos últimos 5 anos, o aumento no número de operações realizadas no Brasil foi de quase 90%, porém, no mundo todo, somente 1% das pessoas aptas a passarem pelo procedimento realmente o fazem, afirmam estudos

O Ministério da Saúde, juntamente com a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizou uma pesquisa que exibe mais da metade da população brasileira (55,7%) com excesso de peso e doenças provenientes da obesidade. Um quadro que explica o aumento na busca por cirurgias bariátricas no país.

O procedimento é avaliado como uma eficaz opção de tratamento para pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 e que apenas com a reeducação alimentar e exercício físico não foram capazes de emagrecer.

A bariátrica também pode ser indicada para pacientes que possuem graus menores de obesidade (IMC de 30 a 35) mas que tenham condições médicas relacionadas à obesidade, que podem causar risco de vida à pessoa.

Contudo, uma questão que sempre é levantada, é se uma cirurgia desse porte não deveria ser indicada somente em último caso. De fato, não há como a responder de forma generalizada uma vez que, ao designar ao paciente sua aptidão para se submeter à bariátrica, uma série de fatores precisa ser levada em consideração.

E não é somente sobrepeso que torna o indivíduo um candidato real ao emagrecimento através da cirurgia, mas são:

  • Não ter respondido a tratamentos para a perda de peso em um período mínimo de 2 anos;
  • Não possuir transtornos psicológicos sem controle;
  • Não ser usuário de drogas e álcool;
  • Estar disposto a enfrentar as mudanças e riscos que a cirurgia irá oferecer;
  • Não ter entre 16 e 18 anos (período antes da consolidação das epífises de crescimento).

Ao corresponder a todos esses fatores – que estão entre os principais – e todos os outros pré-requisitos específicos para o seu caso, o paciente pode sim se submeter ao procedimento. Porém, é válido ter em mente que uma vida saudável, física e psicologicamente, é essencial para obter o sucesso desejado na bariátrica, não só após a sua realização, mas a longo prazo.

Assim, é possível concluir que, aliada a novos e bons hábitos, a cirurgia será sim, uma poderosa ferramenta para o emagrecimento, mas até chegarmos a ela, precisamos percorrer uma jornada que demandará dedicação e esforço total do paciente.

Veja também: Emagrecimento através de Bariátrica – Quanto custa o procedimento?

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Controlar o peso pode ser benéfico na hora de engravidar e ainda reduzir o risco de complicações na gestação e desenvolvimento de doenças crônicas no feto

Atualmente, muitos dos benefícios de emagrecer e de ter uma vida saudável já se tornaram conhecimento geral na sociedade, mas o que pouca gente sabe é que a gravidez é uma dessas vantagens.

Segundo um estudo publicado pela revista científica “Fertility and Sterility”, seguir uma dieta equilibrada, aliada às práticas de atividades físicas, pode ajudar mulheres a realizarem o sonho de serem mães.

O estudo afirma ainda, que antes de realizar os tratamentos para engravidar, as pacientes devem fazer uma dieta, principalmente se o IMC (Índice de Massa Corporal) estiver maior que 35.

Isto se deve ao fato de que pacientes com o IMC dentro do recomendado não precisam de tantas medicações para estimular seus ovários, comparadas as que possuem IMC aumentado. Além do fato de que, para algumas pacientes, os desiquilíbrios hormonais – que podem ser resolvidos com o emagrecimento – podem ser o impedimento de uma futura gravidez.

Mulheres obesas podem desenvolver uma série de complicações na gestação, como hipertensão, diabetes gestacional, aborto espontâneo e até mesmo parto prematuro.

Esses problemas gestacionais podem ocorrer devido a programação fetal, que trata da influência que o ambiente uterino tem sobre o desenvolvimento do feto.

Em pacientes obesas, a taxa de risco para que o filho desenvolva doenças quando for mais velho são maiores. Entre elas estão:

  • Cardíacas;
  • Crônicas;
  • Diabetes tipo II;
  • Síndromes metabólicas.

Vale ressaltar também que o excesso de peso para os homens interfere na fertilidade, já que reduz o nível de dois hormônios importantes: a testosterona e o estradiol, que podem comprometer a produção de esperma.

Está mais do que claro que estar dentro do peso e seguir uma rotina de hábitos saudáveis ultrapassa os fins estéticos. É importante contar com o apoio de profissionais qualificados e um tratamento multidisciplinar para chegar ao peso ideal e realizar sonhos com saúde, como a gravidez.

Veja também: Emagrecimento através de Bariátrica – Quanto custa o procedimento?

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