Quando uma pessoa está acima do peso indicado, a maioria, já tentou diversas formas para perder peso e conseguir equilibrar com uma vida saudável.

Conforme pesquisas divulgadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), 600 milhões de pessoas sofrem com obesidade em todo o mundo.

Em 10 anos, a prevalência da obesidade no Brasil passou de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016, atingindo quase um em cada cinco brasileiros.

No entanto, após anos de crescimento, a obesidade e excesso de peso estagnou nas capitais do país e brasileiros já demonstram hábitos mais saudáveis. Foi o que apontou a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017, do Ministério da Saúde. O levantamento apresentou que quase 1 em cada 5 (18,9%) são obesos e que mais da metade da população das capitais brasileiras (54,0%) estão com excesso de peso.

Diante deste cenário é comum encontrar pessoas que tentaram inúmeras formas de emagrecer, e chegaram a alternativa de recorrer à cirurgia bariátrica como parte do tratamento para perda de peso.

A mais recente pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) apresenta que foram realizados 105.642 mil cirurgias no ano de 2017 no país, ou seja,  5,6% a mais do que em 2016, quando 100 mil pessoas fizeram o procedimento no setor privado.

E os números são crescentes: em 2015 foram realizadas 93,5 mil cirurgias; em 2014, o número foi de 88 mil procedimentos; em 2013, 80 mil cirurgias e, em 2012, 72 mil cirurgias.

Para a pesquisa foram utilizados dados do Sistema de Informações Hospitalares e Datasus.

Mas afinal, a cirurgia bariátrica é realmente eficiente?

A cirurgia bariátrica combinada a um tratamento multidisciplinar é o método mais eficiente contra a obesidade mórbida.

A obesidade mórbida caracteriza-se pelo acúmulo de um grande volume de gordura pelo corpo e pode ser um perigo para quem a possui.

Para o Dr. Gustavo Fernandes, especialista em Cirurgia Geral pelo Hospital de Base de São José do Rio Preto e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Hospital Santa Marcelina, a cirurgia bariátrica não é eficaz apenas para a perda de peso, mas também para a melhoria de doenças relacionadas a obesidade, como por exemplo, diabetes, colesterol alto, depressão, problema na coluna, entre outros.

Os resultados obtidos no tratamento cirúrgico pós cirurgia-bariátrica são benéficos quando realizado por um médico especializado, e com acompanhamento adequado antes, durante e após cirurgia.


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É comum a associação da obesidade com problemas psicopatológicos (a área do conhecimento que objetiva estudar os estados psíquicos relacionados ao sofrimento mental), conhecido como comorbidade, ou seja, a existência de duas ou mais doenças em simultâneo no mesmo paciente.

Uma das características da comorbidade é que existe a possibilidade de as patologias se potencializarem mutuamente, uma provoca o agravamento da outra.

Isso ocorre frequentemente nos casos de obesidade, e os problemas mais associados podemos citar como a ansiedade, dificuldades efetivas, dificuldades de socializar no ambiente inserido, timidez, transtornos de humor (depressão, distimia, transtorno bipolar, baixa autoestima), entre tantos outros.

Quando falamos sobre a cirurgia bariátrica não envolve apenas mudanças e adaptações para obter um resultado no aspecto físico. Para obter o resultado depende muito de aspectos psicológicos, que é a principal parte do tratamento. Por isso, é extremamente importante que o paciente seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar, incluindo um psicólogo.

Qual o papel do psicólogo na período pré-operatório da cirurgia bariátrica?

Na etapa que antecede a cirurgia bariátrica é necessário e importante que  o paciente seja avaliado cuidadosamente por vários especialistas, em especial por um  profissional psicólogo.

Essa avaliação é capaz de diagnosticar transtornos comportamentais, para traçar o acompanhamento que será necessário.

Cuidados psicológicos no pós-operatório da cirurgia bariátrica

A etapa pós-operatório é a que demanda mais atenção, em todos os âmbitos quando falamos de cirurgia bariátrica.

Esse é o período em que o paciente está mais debilitado, fisicamente e emocionalmente. É o começo de uma nova fase!

Sendo assim, é comum sentir desconfortos, insegurança e ansiedade para conquistar os objetivos estipulados antes da cirurgia bariátrica. Por isso, é fundamental que haja um acompanhamento mais frequente nesse período.


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Certamente, se você pesquisa temas relacionados a cirurgia bariátrica já encontrou informações sobre possíveis complicações que esse procedimento cirúrgico pode causar.

Vale ressaltar que a cirurgia bariátrica é como qualquer intervenção cirúrgica, sendo assim, passível de complicações.

De acordo com dados de especialistas, a chance de sucesso de uma operação bariátrica hoje em dia, sem óbito, é de 99,85% em centros de excelência e realizada por profissionais qualificados.

O índice de complicações severas, que requerem alguma intervenção, seja por meio de tratamento clínico ou mesmo nova operação, é pequeno, por volta de 1 a 2%. Com o acesso laparoscópico, aperfeiçoamento dos materiais e treinamento das equipes cirúrgicas, esse número é pequeno.

Via de regra, as complicações são relacionadas à quantidade e gravidade das doenças associadas. As enfermidades que acompanham a obesidade, como o diabetes tipo 2, apneia do sono dentre outras, reforçam a indicação operatória e compensá-las antes das cirurgias é importante para menores índices de complicações.

Principais complicações nos procedimentos bariátricos e metabólicos são:

  • Vazamentos de costuras (chamada fístula);
  • Embolia pulmonar;

Neste artigo vamos destacar os sintomas da fístula!

A fístula é quando ocorre um “vazamento” do conteúdo do estômago ou intestino para dentro da cavidade abdominal. De todas as complicações que existem relacionadas à cirurgia, esta é a mais temida pelos cirurgiões.

A fístula, normalmente ocorre, nos primeiros dias pós-cirurgia, sendo assim, o paciente encontra-se internado, o que ajuda bastante na identificação imediata.

Os sintomas mais comuns são:

  • Agitação;
  • Dor abdominal;
  • Aumento da frequência cardíaca.

A opção de tratamento clínico, cirúrgico ou endoscópico vai depender da avaliação médica. Por isso, é de estrema importância o acompanhamento qualificado e profissional, antes, durante e pós-operatório.


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Para as pessoas que lutam diariamente contra a balança, perder peso vai além de um desejo estético, é a busca por uma vida mais saudável.

De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2018, divulgada pelo Ministério da Saúde, apresentou que a obesidade é uma realidade para 18,9% dos brasileiros.

O sobrepeso atinge mais da metade da população, totalizando 54%. Entre os jovens, a obesidade cresceu 110% em 10 anos (entre 2007 a 2017). Índice que desperta atenção, pois foi quase o dobro da média nesta faixa etária, 60%.

No entanto, o crescimento foi menor nas faixas de 45 a 54 anos (45%), 55 a 64 anos (26%) e acima de 65 anos (26%).

Resultados que mostram uma realidade preocupante. Hoje, a alimentação dos jovens encontra-se desregulada comparada com as faixas etárias entre 45 a 65 anos – idades que tiveram uma alimentação mais saudável, sem tanta inserção de produtos industrializados.

Diante deste cenário, para algumas pessoas a cirurgia bariátrica é uma opção para perder peso e ter uma vida mais saudável.

Apesar de ser um tema de grande conhecimento, ainda surgem dúvidas sobre a cirurgia bariátrica.

Confira os principais mitos e verdades: 

  • Ganhar peso é um caminho para ser indicado a cirurgia bariátrica?

Mito: Se uma pessoa está acima do peso e não possui obesidade, mas encontra dificuldade para emagrecer, engana-se pensar que adquirindo 10, 15 kg ou mais será liberada para a realizar a cirurgia bariátrica.

Além de precisar ter um acompanhamento médico para essa liberação, poderá colocar em risco a sua própria vida.

  • A cirurgia bariátrica possui maior risco que outras cirurgias?

Mito: A cirurgia bariátrica possui o mesmo índice de riscos de complicações igual a qualquer outro procedimento cirúrgico abdominal. Por isso, é sempre indicado ter um acompanhamento médico antes, durante e pós-operatório.

  • Qualquer pessoa que esteja acima do peso pode fazer a cirurgia bariátrica?

Mito: Segundo o Ministério da Saúde, a cirurgia é indicada para pacientes com idade acima de 16 anos que possui o índice de massa corpórea, o IMC, acima de 40 kg/m², com ou sem doenças associadas, como diabetes, hipertensão, e entre 35 e 40 kg/m², com doenças associadas.

  • O paciente emagrece mais nos primeiros meses pós-cirurgia?

Verdade: No início a redução de gordura é mais rápida e invasiva, com isso, é notório o emagrecimento rápido nos primeiros meses após a cirurgia bariátrica.

  • É necessário ter o acompanhamento psicológico antes e após a cirurgia?
    Verdade:
    A avaliação psicológica no início é importante para saber quais expectativas o paciente tem em relação à cirurgia. Após, também é essencial para acompanhar a nova vida que o paciente terá que adotar combatendo os hábitos que o levou a obesidade.

 


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Conviver durante anos com a obesidade é frustrante principalmente para quem não consegue se livrar dessa condição. A redução de estômago é a alternativa cirúrgica com indicação médica para casos extremos, mas muitas pessoas se questionam quanto ao valor do procedimento.

Assim como qualquer procedimento cirúrgico, a redução de estômago envolve custos relativos à internação no hospital. Entretanto, a cirurgia pode ser o único caminho para quem deseja recomeçar a sua vida sem a obesidade.

Custos da cirurgia bariátrica em planos particulares

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, entre 2008 e 2016 houve um aumento de 163% na realização da cirurgia de redução de estômago no país. A maioria dos casos, contudo, é realizado a partir de planos particulares.

Em primeiro lugar, o paciente apto para realizar a cirurgia deve verificar se o seu plano de saúde cobre total ou parcialmente a cirurgia. Em alguns casos, por tratar-se de um problema de saúde, alguns planos chegam a cobrir os gastos na totalidade. Além disso, realizar a cirurgia dessa forma pode diminuir o tempo de espera para que ela aconteça.

Os gastos com a redução de estômago iniciam ainda antes do procedimentos. Eles envolvem consultas e exames no período pré-operatório, medicamentos, internação e demais custos hospitalares. Ainda mesmo depois da cirurgia, no pós-operatório, há gastos durante alguns meses com mais exames e acompanhamento médico de profissionais da área de nutrição, por exemplo.

Atualmente, o custo total de uma cirurgia de redução de estômago pode ficar entre R$ 20 mil e R$ 50 mil, dependendo do caso do paciente. Justamente devido ao valor, é importante que o paciente tenha certeza da indicação médica para a cirurgia. Além disso, é um pré-requisito que se tenha tentado outras alternativas de emagrecimento não-invasivas antes de recorrer ao procedimento. Assim, evita-se que o paciente invista uma grande quantia em algo que poderia ter sido resolvido de outra maneira e também não comprometeria a sua saúde.

Cirurgia bariátrica pelo SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS) também cobre a realização de cirurgias, porém esse ainda não é um serviço completamente ampliado no Brasil. Embora o número de cirurgias desse tipo realizadas pelo SUS tenha tido um aumento de 13,5% no últimos anos, a estrutura ainda é deficiente. Além disso, a espera na fila pode demorar até quatro anos, o que se torna um fator de risco para muitos pacientes.

Apenas 2% dos pacientes aptos à cirurgia bariátrica conseguem ser contemplados pelo procedimento através do SUS. Isso acontece porque normalmente o SUS aprova apenas os casos de obesidade mórbida, não abrangendo os demais pacientes que necessitam da intervenção. Esse número liga um alerta importante, já que 20% dos brasileiros são obesos.

Quem pode fazer a cirurgia de redução do estômago?

É importante esclarecer que não é qualquer pessoa que pode fazer uma cirurgia com o intuito de emagrecer. Embora emagreça, de fato, a cirurgia bariátrica envolve muito mais do que é isso e é autorizada apenas para pacientes que tenham obesidade e ainda doenças associadas a ela.

Atualmente, pode realizar a cirurgia bariátrica quem tem o IMC superior a 40 – o que configura uma obesidade mórbida. Nos casos de IMC acima de 30, são autorizados à cirurgia os pacientes que tenham doenças como diabetes, hipertensão, depressão, problemas cardiovasculares, apneia do sono, entre outras.

A melhor forma de saber se é possível ou não realizar a cirurgia bariátrica é consultando-se com um profissional de qualidade. Ele solicitará exames e analisará o caso do paciente antes de qualquer indicação cirúrgica. Ainda, o paciente deve ter tentando por pelo menos dois anos outros métodos de emagrecimento que não tenham tido sucesso.


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O número de obesos no Brasil vem crescendo a cada ano. De acordo com o Ministério da Saúde, pesquisas indicam que o Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30 – que caracteriza o início da obesidade – aumentou consideravelmente nos últimos dez anos. Assim, a cirurgia bariátrica surge como alternativa para se tentar devolver qualidade de vida aos pacientes nessa condição.

A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica estima que cerca de 22% da população brasileira é obesa. Contudo, para realizar a cirurgia de redução de estômago é preciso passar por alguns processos anteriores, já que nem sempre o procedimento é indicado para todos os casos.

Quem pode recorrer à cirurgia bariátrica?

Antes de tudo é preciso salientar que a cirurgia bariátrica não é um procedimento que pode ser adotado simplesmente por quem deseja emagrecer. Estar insatisfeito com o seu corpo alguns quilos a mais não o habilita à cirurgia! Além de ser indicada apenas para quem tem IMC acima de 30, ainda é preciso obedecer alguns pré-requisitos.

Conforme consta no portal do Ministério da Saúde, a cirurgia bariátrica é indicada para indivíduos com IMC acima de 40. Já para quem possui IMC entre 30 e 39, a obesidade precisa estar associada a comorbidades, como o alto risco cardiovascular, diabetes, apneia do sono, entre outras.

Entretanto, em todos os casos é sempre indicado que a cirurgia seja a última alternativa do paciente. Ou seja, é solicitado que ele tenha passado pelo menos durante dois anos por outras formas de tratamento não-cirúrgicos para tentar emagrecer. Caso eles não tenham resultado, então o médico pode autorizar o paciente a recorrer à bariátrica.

Também em todos os casos acima é sempre importante que o paciente tenha acompanhamento psicológico e nutricional. Isso inclui uma rede de apoio de familiares ou amigos para dar suporte ao paciente e também uma mudança de hábitos na alimentação e sedentarismo.

Contraindicação

O Ministério da Saúde explica que a cirurgia de redução do estômago não é aconselhada em determinados casos, como em pacientes com limitação intelectual ou sem o suporte familiar necessário. Ainda, quem apresenta transtorno psiquiátrico também não deve realizar a cirurgia.

Pacientes com doença cardiopulmonar grave, hipertensão portal ou Síndrome de Cushing costumam ser impedidos de receber a indicação à cirurgia. Isso acontece por não possuírem um estado de saúde que suporte a intervenção cirúrgica, o que colocaria em risco as suas vidas.

Cirurgia bariátrica para adolescentes

Como a obesidade infantil apresenta um índice elevado no país – cerca de 18% -, a dúvida sobre a partir de qual idade a cirurgia bariátrica pode ser realizada é muito comum. Na verdade, o procedimento pode, sim, ser realizado em adolescentes, mas o mais indicado pelo Ministério da Saúde é de que a idade mínima seja de 16 anos.

No caso de menores de idade, a cirurgia deve ser indicada pelo médico somente quando a obesidade representar um risco de vida ao paciente. Já para quem possui menos de 16 anos, a indicação da cirurgia envolve um processo ainda mais complexo, contando com uma avaliação multidisciplinar para concluir se o procedimento é mesmo necessário.


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A perda de peso é uma necessidade urgente para quem sofre com a obesidade. Realizada apenas em casos específicos, ela não é um método de emagrecimento para qualquer pessoa. A cirurgia não apenas ajuda na perda de peso imediato, mas também na diminuição do apetite do paciente e na perda a longo prazo.

Apesar de ser um procedimento invasivo, a cirurgia bariátrica torna-se a última alternativa para quem não consegue emagrecer com outros métodos. Por isso, a sua procura cresceu consideravelmente nos últimos anos e é importante entender como ela funciona e porque, afinal, leva ao emagrecimento.

Como funciona a cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica acontece a partir da retirada de parte do estômago ou intestino do paciente. O objetivo dessa abordagem cirúrgica é justamente diminuir a quantidade de calorias que são absorvidas, o que leva, portanto, ao emagrecimento.

Os métodos e técnicas para a cirurgia de redução de estômago são variados. A decisão por qual é o apropriado no caso depende da avaliação médica do paciente. Normalmente a cirurgia é realizada com um corte na região do abdômen ou ainda por videolaparoscopia. Os tipos de cirurgia bariátrica são a Banda Gástrica, Bypass Gástrico, Gastrectomia Vertical e Derivação Biliopancreática.

A Gastrectomia Vertical, por exemplo, pode remover até 70% do estômago do paciente. Já a Banda Gástrica, tipo menos invasivo, reduz o estômago através de um anel colocando em sua volta, diminuindo a ingestão de alimentos.

O principal objetivo é que, além da retirada do estômago, como em alguns casos, o apetite do paciente muda. Com uma ingestão menor de calorias o paciente muda a sua rotina alimentar após a cirurgia. Assim, a saciedade é prolongada e o paciente passa a comer menos.

Quem pode realizar a cirurgia?

Como dito anteriormente, não é qualquer pessoa que pode realizar a cirurgia bariátrica. Embora seja uma cirurgia para emagrecer, a bariátrica é voltada apenas para pacientes com IMC superior a 40. Com IMC entre 30 e 39 a cirurgia é indicada quando associada a outras doenças (hipertensão, asma, apneia do sono, entre outras).

Além disso, é indicado sempre que os pacientes tenham tido outras tentativas de emagrecimento antes de recorrer à cirurgia. Como pode ser um procedimento de alto custo e risco ao paciente, a bariátrica deve ter uma indicação correta do médico e feita com responsabilidade. A escolha por uma equipe médica de qualidade, por exemplo, pode fazer a diferença para a qualidade de vida do paciente.

Cuidados após a bariátrica

Mesmo que a perda de peso seja imediata com a cirurgia, o paciente precisa ter atenção, principalmente se tiver propensão genética a engordar. Após um ano do procedimento o corpo começa a absorver os nutrientes de outra forma, o que pode levar a um ganho de peso dependendo dos hábitos do pacientes.

É importante manter uma rotina alimentar saudável e também realizar exercícios regularmente. Para isso, é fundamental que o paciente tenha acompanhamento de profissionais especializados de cada área e que tenham conhecimento do histórico do dele.

Vantagens da redução de estômago

Além da redução do peso, a cirurgia bariátrica oferece outros inúmeros benefícios para pacientes obesos com outras doenças:

  • Hipertensão;
  • Asma;
  • Colesterol alto;
  • Diabetes;
  • Problemas cardíacas.

É importante salientar que a cirurgia deve ser realizada somente com indicação médica. Por isso, nenhum paciente deve optar pelo procedimento por conta própria e sem o acompanhamento médico necessário.


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Indicada para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 ou entre 30 e 39 com determinadas condições, a cirurgia bariátrica pode ter diversas abordagens. A forma como a cirurgia irá decorrer deve ser decidida pelo cirurgião responsável de acordo com o caso do paciente. É importante que o paciente saiba, portanto, quais são os tipos de cirurgia bariátrica existentes.

Mais ou menos invasivos, os tipos de cirurgia reúnem características e métodos distintos, mas com o objetivo de auxiliar na perda de peso do paciente. Os quatro tipos mais conhecidos tornam-se uma alternativa somente quando o paciente já tenha tido tentativas de emagrecer anteriormente sem sucesso.

Banda gástrica

Essa é a técnica menos invasiva de cirurgia bariátrica. Durante o procedimento é colocada uma espécie de anel de silicone em volta do estômago. O objetivo do anel é diminuir o tamanho do estômago, o que resultará em menos ingestão de comida e, portanto, de calorias.

O método é reversível, porém como se trata de um corpo estranho no corpo do paciente, pode haver rejeição do anel. Além disso, em alguns casos a perda de peso com a banda gástrica pode não suficiente para o quadro do paciente.

Bypass gástrico

Ao falar do bypass gástrico já aborda-se um tipo mais invasivo de cirurgia bariátrica. No procedimento é retirada uma parte do estômago, sendo a parte restante posteriormente ligada ao início do intestino.

Ao se reduzir o estômago e conectá-lo ao intestino, o objetivo é diminuir o espaço para a comida e consequentemente para a absorção de calorias. A ligação faz com que o alimento não fique no estômago e ainda ajuda a diminuir o apetite do paciente, fazendo com que ele coma menos.

Conhecido ainda por Y de Roux, esse tipo de cirurgia de redução do estômago é o mais realizado no país. Isso se dá principalmente porque ele permite perder até 70% do peso original.

Gastrectomia sleeve

Também chamado de Gastrectomia Vertical, esse tipo de cirurgia remove parte do estômago do paciente, de 70 a 85% dele, para transformá-lo em um tubo estreito. A partir dessa abordagem, diminui-se a grelina, o hormônio associado ao apetite.

O procedimento pode ser realizado normalmente por laparoscopia. Para pacientes com pressão alta e doenças cardiovasculares, esse pode ser um tipo muito eficiente. O benefício principal dessa técnica é que mesmo removendo o estômago ela não afeta a absorção de nutrientes como ferro, cálcio e outros.

Derivação biliopancreática

Esse tipo de cirurgia bariátrica é o menos usual, justamente porque é recomendado em casos extremos para pacientes com IMC acima de 50. O método também baseia-se na remoção de boa parte do estômago, mas mantém a valva pilórica. Essa manutenção permite que o conteúdo gástrico possa passar ao duodeno, que é ligado diretamente ao final do intestino.

Essa ligação formada direto entre o duodeno e o intestino é chamada de switch duodenal. Além dele, é realizada a religação de parte do intestino à porção final. O resultado dessas alterações promove uma absorção menor de nutrientes, facilitando a perda de peso.

Como citado anteriormente, todos os tipos de cirurgia bariátrica somente podem ser indicados pelo médicos após outras tentativas de emagrecimento. Isso inclui mudança de hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos rotineiramente.

Ainda, o paciente deve contar com um cirurgião especializado e que possa atendê-lo de forma a identificar o melhor tipo de cirurgia para o seu caso. Para isso, o médico deverá solicitar uma série de exames e avaliar individualmente o caso do paciente, já que não há um padrão exato.


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De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, mais de 105 mil cirurgias bariátricas foram realizadas no Brasil em 2017. O crescimento da procura pelo procedimento tornam necessários os esclarecimentos sobre ele. Nesse caso, um dos principais é a importância e os benefícios da atividade física após a cirurgia.

Lutar contra o sedentarismo para não recuperar o peso perdido e tonificar o corpo são alguns dos desafios dos pacientes. Para isso, o exercício físico pode – e deve – ser o seu maior aliado no período pós-operatório. Assim, cria-se ainda um hábito saudável para toda a vida.

Porque praticar exercícios após a bariátrica?

De acordo com os médicos, a perda de peso nos meses após a cirurgia bariátrica é muito mais rápida. Inclusive, é por esse motivo que os pacientes necessitam do acompanhamento de um profissional de nutrição para não sofrer com a deficiência de algum nutriente.

Contudo, é possível potencializar essa perda de peso característica de uma maneira mais saudável. Ao praticar exercícios físicos há uma melhora cardiorrespiratória significativa.  Além disso, pode facilitar a cicatrização. O maior benefício, porém, está relacionado à minimização da perda de massa óssea e muscular. Ao tonificar o corpo com exercícios, o paciente evita justamente a perda de massa magra.

Além dos benefícios ao corpo, a prática dos exercícios após a cirurgia bariátrica também é fundamental para a saúde mental. Muitas pessoas que passam pela intervenção cirúrgica alcançaram o quadro de obesidade devido a transtornos alimentares, depressão ou ansiedade, por exemplo. Comprovadamente, a atividade física auxilia na liberação de hormônios que inibem sentimentos de tristeza e ansiedade. Dessa forma, previne-se gradativamente que o paciente apresente novamente os sintomas de doenças mentais.

Exercícios mais indicados

O ideal é sempre contar com um profissional da área para indicar o tipo de exercício mais apropriado para cada paciente. De acordo com o seu perfil, um exercício pode ser mais eficiente do que o outro. Entretanto, há sempre as práticas físicas que são indicadas de forma geral após a cirurgia.

Hidroginástica, natação, caminhadas, corrida, ginástica, musculação, treinamento funcional, ciclismo: esses são apenas alguns dos exemplos indicados. O importante mesmo é que após a cirurgia bariátrica o paciente tenha consciência de que precisa mudar o estilo de vida. Para escolher a prática ideal devem ser levados em conta fatores como o gosto pessoal do paciente, idade, condição física, entre outros.

Uma das principais formas de habituar o corpo ao novo ritmo é iniciar com caminhadas curtas de 15 a 30 minutos ao longo da semana. Assim, o corpo adquire mais capacidade física e, caso seja o objetivo do paciente, é possível incorporar outras atividades após a liberação médica. Normalmente, um mês após a cirurgia o paciente é liberado para exercícios de fortalecimento muscular.

Luta contra o sedentarismo

Além de auxiliar na recuperação da massa magra perdida com a cirurgia bariátrica, a prática de exercícios também é a forma mais eficiente de combater o sedentarismo. É ele o inimigo que pode levar o paciente a engordar novamente mesmo após a cirurgia.

Os exercícios físicos devem ser aliados a uma alimentação saudável e balanceada. As refeições devem conter todos os nutrientes necessários e evitar gorduras, alimentos processados e açúcar em excesso, por exemplo. Mesmo assim, é a atividade física que garantirá a manutenção do novo peso e o fortalecimento dos músculos.

A dúvida de muitos pacientes é por quanto tempo após a cirurgia bariátrica eles devem praticar exercícios. A resposta é que esse deve ser um hábito para toda a vida, já que não é benéfico apenas para a perda de peso, mas também para a saúde do corpo como um todo.


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Saúde é um tema sério e que deve ser prioridade na sua vida. Portanto, na hora de escolher um profissional para cuidar de si é fundamental fazer isso com sabedoria. Especialmente para quem luta contra a obesidade e é indicado a recorrer à cirurgia bariátrica, confiar no profissional certo é um desafio.

Conforme dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), foram realizadas mais de 105 mil cirurgias bariátricas no país em 2017. O crescimento em relação ao ano anterior foi de 5,6%, o que confirma que o procedimento vem sendo cada vez mais procurado pela população.

Encontrar um profissional de referência, com um histórico positivo e que mantenha os conhecimentos sempre atualizados é o primeiro passo para o sucesso da cirurgia!

Dr. Gustavo Fernandes: especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo

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Responsável pela BariCare, a qual fundou em 2017, o Dr. Gustavo Fernandes formou-se em Medicina em 2005 pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Desde então especializou-se em Cirurgia Geral pelo Hospital de Base de São José do Rio Preto e também em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Hospital Santa Marcelina. Em ambos hospitais o profissional realizou residência entre 2007 e 2011.

A ânsia de se especializar e adquirir ainda mais experiência e conhecimento sempre foi o que motivou a carreira do Dr. Fernandes. Em 2012 ele recebeu o título de Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo por prova e merecimento, desta vez pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva. Em 2017, dando continuidade aos estudos, conquistou o grau de Mestre em Ciências Médicas na renomada Universidade de São Paulo (USP).

O reconhecimento pela competência do Dr. Gustavo Fernandes também sempre o acompanhou. A sua tese de mestrado, por exemplo, ganhou o título de Melhor Trabalho de 2017 na categoria Cirurgia Bariátrica durante o XVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica.

Em 2017 ele deu mais um passo na carreira e fundou a BariCare na cidade de São José dos Campos. Além disso, atua em parte do tempo como professor de Cirurgia Geral no curso de Medicina da Faculdade de Medicina Santa Marcelina (FASM).

O profissional ainda é membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva e também titular na Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

Quando procurar um especialista em cirurgia bariátrica?

Muitos pacientes passam anos tentando emagrecer e se frustram com os resultados. Além disso, pioram o seu quadro de saúde pois passam a desenvolver outras doenças devido à obesidade, como a pressão alta.

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Contar com o profissional certo pode ser o diferencial na vida do paciente, como já citado anteriormente. Quando ele recebe o acompanhamento adequado junto com a indicação para realizar a cirurgia bariátrica, pode iniciar uma nova vida.

É importante salientar, contudo, que a bariátrica não é apenas para quem deseja emagrecer. O procedimento é indicado somente para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40kg ou entre 30kg e 39kg caso haja tenha alguma doença associada.

Pacientes que se enquadram nesse perfil e não obtiveram sucesso com outros métodos para emagrecer podem ter na cirurgia bariátrica a sua alternativa. Nesse caso, então, devem buscar um profissional certificado e especialista no procedimento.

Sobre a BariCare

Fundada em 2017, a BariCare está sediada em São José dos Campos, na Av. Nove de Julho, sala 73. O Dr. Gustavo Fernandes, responsável pela clínica, presta todo atendimento até o pós-operatório juntamente com a sua equipe.

A clínica é voltada para a promoção responsável do bem-estar dos pacientes. Assim, a cirurgia bariátrica é tratada não apenas como um procedimento cirúrgico, mas como uma verdadeira mudança na qualidade de vida.






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