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Ao longo dos 20 anos dedicados à medicina e ao tratamento da obesidade, o
Dr. Gustavo Fernandes, cirurgião bariátrico e fundador da BariCare, viu
mudanças na vida de inúmeros pacientes que optaram pela cirurgia bariátrica.
É com convicção que ele afirma: “Bariátrica é saúde a longo prazo.”
Obesidade não é apenas uma questão estética, é uma condição de saúde
complexa que pode levar a uma série de complicações graves e comorbidades,
como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e outras, inclusive doenças
psicológicas.
A cirurgia bariátrica oferece uma solução eficiente e duradoura para muitos
pacientes que lutam para perder peso e melhorar sua saúde. Não se trata de
perder peso rapidamente, mas sim de alcançar e manter um peso saudável ao
longo da vida.
Além da perda de peso, a cirurgia bariátrica está associada a uma série de
benefícios para a saúde, incluindo melhora ou remissão de condições médicas
relacionadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial e apneia
do sono. Essas melhorias na saúde não apenas prolongam a vida dos
pacientes, mas também melhoram sua qualidade de vida, permitindo-lhes
desfrutar de atividades que antes eram limitadas pela obesidade.
É importante ressaltar que a cirurgia bariátrica não é uma solução isolada. Ela
deve ser parte de um plano abrangente de tratamento, que inclui mudanças no
estilo de vida, acompanhamento médico regular e suporte contínuo. Na
BariCare, enfatizamos a importância de uma abordagem multidisciplinar, que
abrange não apenas o aspecto cirúrgico, mas também a nutrição, o exercício e
o suporte psicológico, para proporcionar a saúde a longo prazo dos pacientes.


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A BariCare nasceu há cinco anos para acolher e tratar pacientes com
obesidade. Nós sabemos que muitas vezes o sobrepeso é descaracterizado, o
que incentiva os pacientes a se sentirem confusos por receberem sinais físicos
de complicações na saúde, porém o mundo diz que é apenas falta de
aceitação.

Prezamos pela saúde de cada paciente que nos procura, por isso, nosso corpo
clínico fixo é composto por psicólogas, nutricionista, endocrinologista e
cirurgião do aparelho digestivo, todos com o foco em bariátrica.
O processo cirúrgico bariátrico sempre envolve diversas pessoas, desde o
próprio paciente que se compromete em viver o pré e pós-operatório, passando
pelo cirurgião, psicóloga, nutricionista e endócrino. Mas é fato, que ao longo de
toda a vida deste paciente, ele precisará do acompanhamento da equipe, isso
porque, esses profissionais são a rede de apoio dele.

É com essa rede de apoio que buscamos tratar a obesidade de forma
saudável. Cada paciente é atendido individualmente, observando histórico de
saúde física e mental, compulsões, hábitos e riscos.
Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é uma doença
crônica, ou seja, é gradual e de longa duração, podendo persistir por toda a
vida caso não tratada e acompanhada. A BariCare foi fundada pelo Dr. Gustavo
Fernandes, cirurgião especialista em bariátrica, para cuidar dos pacientes de
forma integral e eficiente.


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Balas, salgadinhos, comidas prontas… todos esses ultraprocessados, pela facilidade do dia a dia, infiltram-se no cotidiano alimentar das crianças. O fator da ausência de comidas que alimentam, conectado à dependência das telas e a falta de ambientes seguros ao ar livre, contribuem para algo que vem ganhando força no Brasil: a obesidade infantil. O levantamento da Fiocruz constatou que 14,2% das crianças brasileiras sofrem com excesso de peso, o que representa quase três vezes mais do que a média mundial, de 5,6%. Em 2022, o índice de jovens até 18 anos também aumentou, atingindo 31,2% da faixa etária.

A realidade é um reflexo do ambiente: estimativas do Ministério da Saúde apontam que, atualmente, o Brasil tem 7 milhões de pessoas obesas. Os hábitos alimentares, de lazer e padrões de comportamento dos adultos influenciam as crianças, que os reproduzem. Quando enraizado desde a infância, o estilo de vida tende a perpetuar – e o mesmo serve para hábitos saudáveis. Em suma, os pais precisam refletir sobre quais hábitos os seus filhos herdarão.

A obesidade é capaz de afetar, na juventude e na fase adulta, o bem-estar e a autoestima. Crescer com o estigma da obesidade pode afetar a autoimagem, além da segurança em relação a si mesmo. Mas esse é o ônus a curto prazo: a longo prazo, além dos fatores que interferem na autoestima, a obesidade também causa comorbidades.

Repensar os hábitos alimentares e de lazer, inserindo a alimentação saudável e a prática de atividades físicas no cotidiano, é algo que pode causar um impacto positivo nas crianças, proporcionando qualidade de vida, livre de doenças causadas pela obesidade.


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No entanto, estudos apontam que a bariátrica pode ajudar a impedir o declínio cognitivo
A ausência da qualidade de vida, qualidade no sono, qualidade da saúde vascular e doenças como hipertensão, diabetes e apneia do
sono, são fatores que podem prejudicar, por sua vez, a saúde cognitiva como um todo. Estas comorbidades têm em comum uma doença
originária: a obesidade.
Além de gerar outros problemas de saúde que se manifestam no físico, o alto nível de gordura pode dificultar a irrigação sanguínea no cérebro, conforme apontam alguns estudos. A falta de circulação sanguínea em áreas cerebrais pode ocasionar diversos transtornos, desde o declínio cognitivo até a demência.
A epidemia da obesidade é um dos maiores problemas de saúde. Por isso, estudos buscam ferramentas para solucionar os múltiplos
malefícios da doença, sejam eles físicos ou mentais. E foi justamente um artigo publicado no Journal of Nutrition, Health e Aging, no final do
ano passado, que identificou sinais da restauração dos níveis cognitivos à normalidade, após a cirurgia bariátrica.
Os pesquisadores acompanharam 85 pacientes após a bariátrica, durante dois anos. A análise sobre os fatores que melhoraram as
funções cognitivas foram inconclusivas, já que o procedimento possui efeitos também no metabolismo, além de melhorar os sintomas das
comorbidades do paciente e contribuir com a perda de gordura.
O paciente que:
● Realiza o acompanhamento multidisciplinar antes e depois da
bariátrica;
● Segue as orientações recomendadas pelos especialistas;
● Adapta-se à nova realidade e adota hábitos saudáveis; Normalmente ganha mais qualidade de vida em diversas áreas da vida, principalmente na saúde.


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A causa da doença pode ser muito mais do que a ingestão excessiva de calorias

A epidemia da obesidade é uma das principais causas de mortalidade não-acidental do mundo. Apesar de não ser vista como doença pela sociedade há poucas décadas, ela já é classificada como tal, além de multifatorial e inflamatória. O reconhecimento da obesidade como doença, por parte do paciente, é o primeiro passo para compreender as causas e buscar um tratamento adequado.

O segundo passo também deve partir do paciente: é dele o dever de olhar para si, perceber que sofre com uma doença e buscar ajuda médica. A partir dessa etapa, o paciente passa pela análise de uma equipe multidisciplinar, para que as origens da doença sejam mapeadas, sejam elas causadas por alterações metabólicas, transtornos alimentares ou fatores genéticos. O diagnóstico de uma equipe multidisciplinar é crucial para que o tratamento se desenvolva de uma maneira completa e integral.

É essencial compreender o nível de avanço da obesidade. A doença é classificada em graus, que indicam seu agravamento:

  • Grau 1: quem possui IMC entre 30 e 34,9.
  • Grau 2: com IMC entre 35 e 39,9.
  • Grau 3: IMC acima de 40, que já indica obesidade mórbida.

A terceira etapa é escolher os tratamentos que mais se encaixam, dentre os vários disponíveis. Existem tratamentos tradicionais, como terapia, reeducação alimentar, cirurgia bariátrica e a remodelação do estilo de vida com mais saúde.

Quanto à medicamentos, existem soluções para a diminuição do peso e do grau de obesidade do paciente, de forma que medidas mais definitivas possam ser adotadas. Ozempic e Wegovy, por exemplo, são utilizados para tratar a diabetes tipo 2, mas se mostraram eficazes no tratamento da obesidade. Aliados à cirurgias e procedimentos, eles podem trazer resultados de remissão para o paciente. Principalmente para pessoas diagnosticadas com obesidade mórbida, os medicamentos podem ser essenciais para a diminuição do peso, viabilizando a cirurgia bariátrica.

Portanto, não existe apenas um tratamento. Assim como a obesidade é uma doença multifatorial, existem vários tratamentos individualizados, que podem ser aplicados em diversas áreas da vida do paciente, tais como: terapia, medicamentos, nutrição adequada e a própria bariátrica, que diminui a capacidade estomacal e possui efeito sobre o metabolismo.


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Caso da celebridade viraliza e traz reflexão sobre obesidade, saúde e bem-estar

Valentina Francavilla (43), ex-assistente de palco do Programa do Ratinho, forneceu uma entrevista após sofrer aumento de peso. A celebridade tornou-se alvo de ataques gordofóbicos após ganhar 40 kg e, após defender que se sente mais saudável, foi acusada de romantizar a obesidade.

Alguns veículos de comunicação divulgaram que Valentina entrou em depressão após a sua participação em um reality show. As tentativas para emagrecer foram ineficazes e, portanto, ela decidiu aceitar sua condição. Francavilla explica o paralelo da sua saúde, afirmando que o ganho de peso a faz sentir com mais saúde: “Ali, eu tomava bomba, eu tomava um monte de coisa, meu fígado era supercarregado e as pessoas me achavam saudável”.

A obesidade é uma doença com múltiplos fatores. Não conhecemos o caso da Valentina sob o âmbito clínico, mas através de entrevistas, é possível perceber que a sua participação em A Fazenda causou problemas psicológicos. Esse, e talvez outros fatores, a levaram a ganhar peso.

A busca pela integralidade do ser pode fazer com que a pessoa busque compensações para o que está faltando em sua vida. Por isso, no diagnóstico da obesidade, é necessário consultar com uma equipe multidisciplinar. Desta forma, é possível compreender os fatores biológicos, psicológicos e genéticos que podem agravar a doença de obesidade.

O preconceito contra a obesidade ainda é muito presente em nossa sociedade. A pessoa obesa, muitas vezes, não é vista como alguém que sofre com uma doença, mas sim, que apenas tem preguiça de comer de forma saudável ou sofre descontrole ao se alimentar. Mas qual o motivo do descontrole? Qual a razão da fadiga em excesso? As causas para a obesidade podem ser várias. Exatamente por isso, é necessário que o paciente consulte com uma equipe multidisciplinar, para que a raiz do problema possa ser identificada e tratada.

As armas de combate à obesidade são diversas. Seja através da cirurgia bariátrica, medicamentos ou mudança nos hábitos, é essencial encontrar equilíbrio na alimentação, atividades físicas e saúde psicológica. Esses fatores em conjunto formam um estilo de vida saudável, proporcionando qualidade de vida e possibilitando o envelhecer saudável.


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Quais são os desafios encontrados pela figura pública?

A decisão de fazer a cirurgia bariátrica não é fácil. Para pessoas que são figuras públicas, o procedimento pode ser ainda mais difícil, já que a autoaceitação é um fator crucial para o sucesso continuado do emagrecimento. E, muitas vezes, os famosos acabam recebendo a opinião negativa do público.

Dentre as pessoas que fizeram a cirurgia, estão: Jojo Todynho, Faustão, Leandro Hassum, Boninho e André Marques. Todos eles foram impulsionados pela vontade de ter uma qualidade de vida melhor, com mais mobilidade, saúde, segurança e autoestima.

Sendo o caso mais recente de uma figura pública que fez bariátrica, Jojo Todynho afirma que passou pelo procedimento motivada pelo desejo de ser mãe. A celebridade manteve segredo sobre a cirurgia até o último minuto, mas já havia tomado a decisão de passar pelo procedimento desde o final de 2022, quando percebeu que o peso estava atrapalhando a sua mobilidade durante as apresentações da Dança dos Famosos.

A artista decidiu, junto à sua equipe médica, realizar uma cirurgia minimamente invasiva.  Por conta da rápida recuperação, Jojo publicou um vídeo dançando funk nas suas redes sociais poucos dias após o procedimento. Ela afirma que recebeu diversas críticas por não ter divulgado sua intenção de passar pelo procedimento. De acordo com a celebridade, seus fãs afirmaram que ela estava com medo do cancelamento. “Cancelada por estar buscando saúde? (…) Eu quero ter qualidade de vida para passar para os meus filhos”, explica Jojo. Seu atual objetivo é alcançar um peso que considera adequado, 90 quilos.

A bariátrica não envolve somente reduções, seja de estômago, de porções alimentares ou de peso: ela pode ocasionar no aumento da saúde, da fertilidade e da qualidade de vida. Com o acompanhamento médico adequado, é possível ter uma melhor performance em todas as áreas da vida. Além disso, o medo da cirurgia é um fator que pode impedir o paciente de passar pelo procedimento. No entanto, a bariátrica é considerada uma cirurgia bastante segura. Além disso, existem técnicas minimamente invasivas, com as quais é possível fazer o procedimento e ter uma rápida recuperação.


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A cirurgia promove várias mudanças na vida de uma pessoa. Conheça quais são elas:

Algumas pessoas veem a cirurgia bariátrica como um grande vilão, que tira a capacidade do paciente de comer em grandes quantidades, que obriga a suplementar a alimentação e que limita as suas atividades sociais. Por isso, hoje vamos analisar cada uma destas afirmativas, para que as barreiras geradas por esse preceito possam ser derrubadas.

  • “A capacidade de consumir alimentos diminui”. Sim, isso é verdade. Mas o paciente, ao se alimentar, fica satisfeito com a quantidade de comida. Não há a necessidade de ultrapassar a saciedade porque a comida está saborosa; descontar as frustrações na comida também é o causador da ingestão exagerada. E é por isso que o paciente conta com uma equipe multidisciplinar, para que todos os acompanhamentos e tratamentos sejam realizados.
  • “A bariátrica obriga o paciente a suplementar a alimentação pelo resto da vida?” Sim! Mas o acompanhamento médico constante é essencial para verificar qual a necessidade vitamínica individual. Mas especialistas afirmam que a suplementação é essencial para bariátricos e não bariátricos, já que mesmo uma alimentação variada não é o suficiente para promover todas as vitaminas e minerais necessários para o corpo.
  • “O paciente bariátrico só fez a cirurgia porque é preguiçoso e não teve força de vontade o suficiente para emagrecer sozinho”. Isso é uma grande mentira, pois a obesidade é uma doença multifatorial e deve ser tratada como tal. Obesidade não é sinônimo de preguiça ou força de vontade.
  • “A bariátrica causa mudanças anatômicas que reverberam por todas as áreas da vida do operado?” Com certeza! A bariátrica torna o estilo de vida mais saudável, induzindo o operado a se alimentar de forma saudável, praticar exercícios físicos regulares, consultar-se com uma equipe multidisciplinar e, por conseguinte, realizar uma suplementação alimentar de forma adequada.

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A cirurgia contribui para o aumento da ovulação da mulher

A obesidade causa diversos impactos negativos na saúde de homens e mulheres, tais como problemas cardiovasculares, diabetes, entre outros. A doença é causada pela ingestão calórica maior do que o gasto energético, o que impacta negativamente em diversas áreas da saúde- dentre elas, a saúde reprodutiva feminina. As mulheres obesas tendem a sofrer com a infertilidade, já que o excesso de peso pode afetar diretamente no ciclo menstrual (as células de gordura ajudam a diminuir a produção dos óvulos). Além disso, os pacientes com obesidade apresentam desequilíbrio hormonal, o que também pode ser uma das causas da infertilidade. Por isso, a cirurgia bariátrica é uma alternativa para controlar a obesidade, doenças originadas do excesso de gordura e também pode trazer resultados positivos para as mulheres que desejam engravidar.

Após a cirurgia, a perda de peso pode gerar alterações hormonais positivas e o aumento da libido, facilitando a gravidez. Por isso, a cirurgia é recomendada antes da gestação. No entanto, é necessário que a mulher fique atenta aos cuidados de gravidez pós-bariátrica. Conforme dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), é preciso que a mulher aguarde no mínimo um ano para tentar engravidar. Antes desse período, a gestação pode ser prejudicada pela perda acelerada de peso, trazendo riscos ao bebê. Para não engravidar antes do período estipulado pela equipe médica, é necessário utilizar métodos contraceptivos que não sejam administrados através da via oral, já que o estômago não será capaz de absorver os hormônios da pílula anticoncepcional.

Um estudo apresentado em 2022 no Congresso Europeu de Obesidade na Holanda afirma que mulheres que engravidam poucos meses após a cirurgia podem dar à luz a bebês pequenos, com peso abaixo do esperado. Isso acontece por conta da baixa absorção de nutrientes pela mãe, causada pela cirurgia. As mulheres que fazem o procedimento de bariátrica também apresentam maior risco ter um bebê com hipoglicemia e infecções, causados pela falta de nutrientes e baixo peso. Já quem espera mais tempo após a cirurgia para engravidar, tem riscos significativamente mais baixos de dar à luz a um bebê abaixo do peso.

Ao pensar em engravidar, a mulher deve estar preparada psicologicamente para perceber o aumento no volume da barriga e os números da balança subindo novamente, já que é natural o ganho de peso causado pela gestação. Por isso, é muito importante que a paciente faça o acompanhamento médico integrado, com cirurgião bariátrico, psicólogo e nutricionista. Desta forma, a equipe pode orientar o momento certo de engravidar, seja sob o critério de recuperação do corpo ou da mente.

A bariátrica é um procedimento importante para aumentar a fertilidade de mulheres obesas, além de afetar positivamente o período de gravidez, pois o procedimento ajuda a reduzir os riscos de pré-eclâmpsia e diabetes gestacional. No entanto, a mulher deve estar ciente dos riscos gerados pela gestação nos primeiros meses após a cirurgia. Para ter a certeza do melhor momento para engravidar e garantir a saúde do bebê, o ideal é consultar uma equipe integrada especializada em cirurgia bariátrica.


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O relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, apontou que até setembro de 2022, mais de 340 mil crianças foram diagnosticadas com obesidade.

Pessoas diagnosticadas com obesidade mórbida são indicadas para a cirurgia bariátrica, mas este procedimento não é recomendado para crianças por conta dos riscos envolvidos. O Sistema Único de Saúde (SUS), permite sua realização a partir dos 16 anos; já na rede particular, é permitido a partir dos 14 anos.

A primeira opção de tratamento para obesidade infantil, recomendada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, é uma mudança no quadro nutricional e de atividades físicas da criança, tornando-as regulares e equilibradas. Isto porque, normalmente, a obesidade infantil é causada por problemas comportamentais, mentais ou genéticos, e o tratamento enquanto cirurgia, vai cuidar somente do sintoma e não da raiz do problema.

Caso a primeira opção não faça efeito, é possível analisar novas alternativas, como cirurgias menos invasivas para oferecer mais segurança ao paciente. A cirurgia bariátrica oferece alguns riscos tanto em adultos quanto em crianças, como: anemia, náuseas, diarreia, dores abdominais e gases, além de cicatrizes permanentes.

Quando a criança se encontra com a obesidade grau três, a equipe médica pode considerar a bariátrica, se os riscos forem menores do que conviver com a obesidade que, futuramente, pode desencadear outras doenças. Na avaliação, todas as fases são levadas em consideração, como o pós- operatório e o acompanhamento vitalício com a equipe multidisciplinar.

Com a comprovação destes riscos, é possível que o poder judiciário aceite que crianças menores de 14 anos possam realizar o procedimento bariátrico, em casos muito graves e específicos. Como já aconteceu em Curitiba, com uma criança de 11 anos que pesava mais de 200kg.






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