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Quando o assunto é bariátrica é indispensável que o paciente siga rigorosamente as recomendações da equipe médica multidisciplinar para garantir o sucesso do emagrecimento com saúde, e o consumo de bebida alcoólica não é exceção da regra.

Durante os seis primeiros meses pós-bariátrica é recomendado que o paciente não faça uso de bebidas alcoólicas, isso porque o álcool pode danificar a mucosa do estômago e do intestino reduzindo a absorção de nutrientes que são essenciais para a saúde de quem passou pelo procedimento.

Após seis meses…

Após esse período e a análise médica pode ser liberado o consumo de bebidas alcoólicas, no entanto, o ideal é que o paciente evite esses produtos já que normalmente há a concentração de gás e calorias que podem dificultar o emagrecimento.

Com a recuperação da autoestima os pacientes passam a ter uma vida social mais movimentada e muitas vezes o consumo alcoólico aumenta, mas fica o alerta, uma das principais causas do reganho de peso é o consumo excessivo de álcool.

Antes de consumir bebidas alcoólicas ou em caso de reganho de peso é preciso consultar a equipe médica multidisciplinar.


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Muitas são as dúvidas dos pacientes sobre reganho de peso e as chances da bariátrica não ajudá-los a alcançar as metas de emagrecimento. O que sempre falamos por aqui é que o procedimento bariátrico precisa ser feito por um especialista, já que exige técnicas e conhecimentos adequados para cada caso cirúrgico.

Atualmente médicos não especialistas têm se aventurado a fazer cirurgias bariátricas, aumentando os riscos no procedimento. Assim como há pacientes que não aderem aos hábitos necessários após o procedimento bariátrico.

Quando o método utilizado não entrega os resultados necessários o indicado é procurar um especialista para analisar a possibilidade de fazer o procedimento revisional.

Esse procedimento consiste na revisão da cirurgia bariátrica, ajustando as falhas para melhorar os resultados de emagrecimento e saúde. São indicados a passarem por cirurgia revisional pacientes que tenham reincidência de peso, que sofrem de diarréia crônica ou grandes defasagens na saúde.

Quanto menos erros tiver no procedimento primário e nos hábitos do paciente, melhor será o resultado do revisional. Mas assim como a bariátrica é preciso procurar um especialista para minimizar os riscos do procedimento.


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Em casos que o paciente não adquira novos hábitos ou que ignore as indicações médicas pode haver reganho de peso.

Inúmeros estudos da área da medicina comprovam a eficiência da bariátrica no tratamento de obesidade grave e associada a outras comorbidades, sendo um procedimento que induz o emagrecimento de forma saudável e com acompanhamento de equipe multidisciplinar.

É garantido que a bariátrica é o start para uma nova vida que precisa aderir hábitos que correspondam às alterações no organismo e que contribuam para o emagrecimento.

Hábitos que respeitem a saciedade do corpo, evitando alimentos gordurosos, açucarados e gaseificados, além de seguir as instruções do pré e pós-operatório, prática de atividade física, mantendo o vínculo médico e paciente.

O reganho de peso é uma hipótese que pode acontecer, na maioria das vezes ocorre por falha na mudança de hábitos ou no acompanhamento médico, já que há pacientes que após o procedimento passam a faltar em consultas ou não continuam o tratamento nutricional e psicológico.

A cirurgia bariátrica é um comprometimento que precisa partir principalmente do paciente que orientado por uma equipe multidisciplinar busca mudar os hábitos que tinha na obesidade para atitudes que o ajude a emagrecer de forma saudável. O tratamento continua mesmo depois do procedimento.


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Muitas pessoas se perguntam o porquê de precisar emagrecer antes da bariátrica já que o objetivo do procedimento é exatamente perder peso para casos que não conseguiram atingir metas seguindo outros métodos.

A necessidade de perder peso antes do procedimento é porque pacientes obesos normalmente têm outras comorbidades que podem gerar inflamações no corpo além de gordura no fígado, o que aumenta a possibilidade de complicações durante a cirurgia.

Treinando o organismo

Além desse motivo, os médicos pedem para o paciente começar a reeducar seu organismo antes da bariátrica para que o corpo se acostume com a nova rotina alimentar, auxiliando na adaptação do pós-operatório.

Quem decidirá a quantidade de peso que deve ser perdido antes da bariátrica são os médicos da equipe multidisciplinar que após analisar o quadro e os exames traçarão metas.

É importante que os pacientes sigam as orientações dos médicos para que durante o processo de emagrecimento não haja riscos ou reganho de peso.


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Sessões de terapia são feitas para acolher e conhecer melhor o paciente, permitindo análise psicológica.

 

Os pacientes candidatos à bariátrica precisam de acompanhamento psicológico antes da operação e depois do procedimento. Os psicólogos fazem sessões prévias e após análise do quadro emocional do paciente se é ou não liberada a bariátrica.

É por meio destes profissionais que a equipe médica multidisciplinar acolhe e conhece o emocional e psicológico do paciente. Através de observações sobre como o indivíduo se enxerga, se há algum transtorno que antecede a cirurgia e se essa pessoa tem condições de lidar com as mudanças corporais, mentais e de hábitos que acontecerão.

A obesidade por si já é uma doença julgada, com pacientes vítimas de preconceito e muitas vezes associada a outras comorbidades. O papel do psicólogo é entender como isso é visto pelo paciente e porque ele busca uma solução.

São nas sessões de terapia que o paciente compreende que ele é o responsável pelo emagrecimento seguindo as orientações da equipe médica. A decisão de fazer a operação ou não cabe ao cirurgião, que após os exames prévios e o laudo psicológico avalia os riscos da cirurgia.

Pós-operatório

Assim como no pré-operatório, os psicólogos têm papel fundamental no pós, isso porque o paciente passa por grandes mudanças em seu corpo, seguidas por adaptação e adesão de diferentes hábitos que antes da bariátrica não eram comuns.

O acompanhamento psicológico auxilia no entendimento dessas mudanças pelo paciente, com tratamentos para evitar transtornos que possam ser desenvolvidos devido a estranheza com o novo estilo de vida.


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Falta de vitaminas pode acontecer em pacientes pós bariátrica, mas com acompanhamento médico pode ser tratada ou até mesmo evitada.

 

São grandes as conquistas após a bariátrica, há a melhora na saúde e na forma como o paciente se enxerga, mas é preciso uma série de cuidados e reeducação de estilo de vida alimentar e comportamental que contribuem para o sucesso do procedimento.

Os pacientes precisam fazer as dietas e suplementação prescritas pela equipe médica multidisciplinar para evitar a anemia, vilão para a saúde de quem busca uma vida mais saudável.

Devido à quantidade limitada de alimentos ingeridos e  a dificuldade de absorver nutrientes, os pacientes bariátricos têm mais propensão a desenvolver anemia. Pessoas obesas já podem apresentar déficit nutricional devido à má alimentação e falta de nutrientes.

A anemia é a deficiência na produção de hemácias que são glóbulos vermelhos ou eritrócitos e na concentração de hemoglobina que tem como função auxiliar no transporte de nutrientes e oxigênio pelo sangue para diferentes partes do corpo.  São sintomas desta patologia a fraqueza, tontura, fadiga, perda de memória e cansaço.

Para evitar ou tratar a anemia é importante o acompanhamento da equipe médica multidisciplinar, seguindo as prescrições alimentares e suplementação adequada.  Ter especialistas acompanhando o quadro faz a diferença no tratamento.


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O ideal é que candidatas à bariátrica façam antes do procedimento uma programação para evitar a gravidez pelo primeiro ano e três meses de pós-operatório.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, as pacientes que passaram pela cirurgia bariátrica precisam esperar 15 meses de pós-operatório para ter uma gravidez sem riscos.

Segundo alguns especialistas da sociedade, após a bariátrica as mulheres podem ter mais facilidade para engravidar, devido a perda de peso ocorrem diversas mudanças hormonais, além disso, o emagrecimento melhora a forma em que a paciente se vê, aumentando o desejo sexual.

Durante esses meses é recomendável a anticoncepção, porém para fazer uso de anticoncepcional é preciso da autorização do cirurgião e de um ginecologista que acompanhe o caso. Um dos métodos mais indicados é o DIU que deve ser analisado pela paciente junto a equipe médica.

Saúde materna e fetal

É preciso que a mulher esteja com as vitaminas e nutrientes adequados para uma gestação, indica-se que esta continue com o acompanhamento de nutricionista e que faça a suplementação de forma correta.

Quando há falta de vitaminas e nutrientes no organismo da mãe pode haver complicações na gestação, manifestando riscos para o desenvolvimento do bebê. O ideal é que a gravidez seja planejada com acompanhamento da equipe multidisciplinar e de um ginecologista.

É natural que a gestante ganhe peso, mesmo em casos pós bariátrica, no entanto,  é preciso que ela continue se alimentando de forma correta e que perca os quilos que engordar após o parto.


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Com sintomas que geram grande desconforto, a síndrome de dumping não acomete todos os pacientes bariátricos.

 

Ao fazer um procedimento bariátrico o paciente precisa ter mudanças nos hábitos alimentares, evitando exageros, alimentos muito açucarados e gordurosos. Essas medidas são importantes para ter um emagrecimento saudável e evitar a síndrome de dumping.

Conhecida por ser uma sensação temida pelos pacientes, a síndrome de dumping acontece devido a passagem rápida de alimentos com grande concentração de gorduras e açúcares do estômago para o intestino.

Alimentos ricos em gorduras como óleos vegetais e carnes gordurosas ou carboidratos simples como doces, mel, leite condensado, geleias, refrigerantes e chocolates, podem ser causadores dessa síndrome.

São sintomas: cefaleia, sudorese, taquicardia, fraqueza, náusea e diarreia. Esses sinais podem ser apresentados 30 minutos após o consumo do alimento ou em até 3 horas da refeição.

Não são todos os pacientes bariátricos que desenvolvem a síndrome de dumping, os que são acometidos precisam evitar os alimentos que lhes causam mal e alguns hábitos adquiridos após o procedimento bariátrico podem evitar esse tipo de desconforto.

Mastigar várias vezes, comer devagar, fracionar as refeições em seis vezes ao longo do dia com menor quantidade de comida, consumir mais fibras e proteínas, além de evitar beber líquidos junto com alimentos sólidos podem ajudar a evitar a dumping.

Nos casos que os pacientes desenvolvem essa síndrome é preciso que o médico seja informado para fazer um tratamento adequado com restrições alimentares. Ter uma equipe multidisciplinar auxilia no sucesso do emagrecimento e na compreensão de qualquer sintoma.


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A diabetes pode ser desenvolvida devido ao sobrepeso e obesidade, estimando-se que até 2045 o Brasil tenha 23,2 milhões de pacientes diabéticos.

Diabetes Mellitus é uma síndrome metabólica de origem múltipla resultado da falta de insulina ou da incapacidade desta de exercer de forma adequada seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas, sendo responsável por fazer a manutenção do metabolismo da glicose, a falta deste hormônio pode provocar déficit na metabolização levando a diabetes.

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes há o crescimento desta doença em território brasileiro, o que coloca o país no ranking de nações que mais têm gastos devido ao tratamento desta patologia com custo estimado de 42,9 bilhões de dólares.

São cerca de 15,7 milhões de pessoas no Brasil que convivem com esta doença. Devido a ausência de sintomas em fase inicial a diabetes é difícil de ser diagnosticada.

Características e tipos

A principal característica dessa doença são as altas taxas de açúcar presente no sangue, existindo diferentes tipos de diabetes, sendo os mais comuns o tipo 1 que causa a destruição das células produtoras de insulina e o tipo 2 que é resultado da resistência a este hormônio e de deficiência na secreção do mesmo.

Durante a gravidez as mulheres podem desenvolver diabetes gestacional, quando a doença é diagnosticada pela primeira vez durante o período de gestação.

São sintomas desta doença vontade de urinar diversas vezes, fome e sede de forma frequente, perda de peso, fraqueza, fadiga, mudança de humor, náusea, vômito, infecções frequentes, visão embaçada, dificuldade em cicatrizar feridas, formigamento nos pés e furúnculos.

Obesidade e diabetes

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, estima-se que 90% dos pacientes diabéticos no mundo sejam tipo 2, apesar dos fatores hereditários, o sobrepeso e obesidade também influenciam no desenvolvimento desta patologia.

Quando fora de controle a diabetes apresenta riscos para diferentes partes do corpo, como os olhos, fígado, rins, coração e sistema vascular. Sendo de extrema importância o tratamento desta doença.

Para pacientes obesos com IMC acima de 35 já associado a diabetes é indicado a cirurgia bariátrica, para que o emagrecimento e a adequação a novos hábitos auxiliem no tratamento desta patologia.

Buscar uma equipe especializada e que tenha foco no tratamento adequado para cada paciente faz diferença no processo de emagrecimento.


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A mudança de hábito começa antes da bariátrica e deve ser levada para o resto da vida

Assim como qualquer cirurgia precisa de alguns cuidados no pós-operatório, a bariátrica também necessita de medidas para garantir o sucesso após o procedimento.

Existem diferentes tipos de procedimentos bariátricos, sendo os mais comuns no Brasil o método Sleeve e Bypass que são indicados para o tratamento da obesidade tanto de grau três quanto em pacientes de grau dois com outras comorbidades.

Com a redução de estômago há uma mudança na anatomia original que também reduz a capacidade de receber grande quantidade de alimentos. Por isso é importante respeitar alguns cuidados após a cirurgia.

Cuidados

Há duas formas de fazer a cirurgia bariátrica, por laparoscopia e aberta. Os cuidados nos primeiros dias podem variar de um método para outro, isso porque a cirurgia aberta precisa de mais tempo em repouso, o médico também pode indicar o uso de cinta ou faixa para esses pacientes.

A nutrição e hidratação tem que ser adequadas respeitando a nova capacidade do estômago. É preciso consumir dois litros de líquidos por dia, mas devem ser bebidos em pequenas porções ao longo das 24 horas, sendo 50 ml a cada 30 minutos. Durante 15 dias só é permitido ingerir líquidos.

Após a grande perda de peso, pode haver excesso de pele, é necessário ter cuidado com dermatite e micose, sendo indicada a cirurgia para retirar a sobrepele.

O sobrepeso tem uma forte relação com questões psicológicas e emocionais, por isso é importante ter acompanhamento com psicólogos antes e depois do procedimento.

Ter cuidados com os níveis de vitaminas no organismo é essencial após a bariátrica, para isso é preciso fazer a suplementação de forma a ajudar na prevenção de anemia.

Mastigar os alimentos várias vezes devagar sem engolir grandes pedaços evita que estes parem no trato digestivo causando vômitos.  Refrigerantes também precisam ser evitados durante os seis primeiros meses, devido ao gás que pode gerar estufamento e sensação de mal-estar.

Evitar alimentos açucarados, que podem gerar picos de insulina, e gordurosos que contribuem para o desenvolvimento da síndrome de dumping.

O acompanhamento médico é necessário antes e depois da bariátrica para garantir um emagrecimento saudável para o paciente.






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