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Faça esses quatro passos e afine a sua cintura! Quantas vezes podemos ver anúncios como esse tipo de conteúdo, principalmente nas redes sociais e em plataformas de vídeo? Pacientes com sobrepeso ou obesos são bombardeados com essas informações como se a solução para a saúde pudesse ser apenas com uma fórmula mágica.

O que esses anúncios não falam é que cada paciente reage de uma forma para cada estímulo, além desses métodos serem duvidosos e não terem embasamento científico que comprove a eficácia.

É difícil nos embasarmos em achismo quando o assunto é saúde, para iniciar um tratamento adequado é preciso conhecer o histórico do paciente, analisar o caso e identificar comorbidades para que assim, sejam evitados riscos de complicações ou até morte.

O indicado é que o paciente procure métodos com embasamento científico e aprovados pelo Conselho Federal de Medicina, como é o caso da bariátrica. Essa cirurgia é indicada para pessoas com o resultado de IMC acima de 35 associado à comorbidades ou IMC acima de 40.

Para os candidatos à bariátrica, é preciso procurar um cirurgião especialista em cirurgia do aparelho digestivo e fazer acompanhamento com a equipe multidisciplinar.


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Depois da bariátrica, as sobras de pele podem permanecer, o que gera incômodo em muitos pacientes. Mas calma, porque isso tem solução.

A cirurgia plástica pós-bariátrica é um procedimento que repara as deformidades ocasionadas pela intensa perda de peso, o que possibilita a volta da autoestima para aqueles que passaram por esse processo.

O recomendado é que o paciente aguarde pelo menos um ano após a bariátrica para realizar o procedimento reparador. Além de retirar o excesso de pele, a cirurgia também modela o corpo, o que deixa a região com um aspecto natural.

Para esse e outros tipos de cirurgias, lembre sempre de procurar médicos qualificados. Procure por indicações e analise os procedimentos já realizados pelo profissional.


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É muito comum surgirem dúvidas sobre o período após a cirurgia, principalmente referente à alimentação. Por isso, é muito importante se informar sobre esse assunto com o seu médico ao realizar o procedimento.

Nos primeiros dias após a cirurgia, a dieta precisa ser líquida. Depois dessa etapa, a alimentação volta ao normal gradativamente, mas claro que com uma nova rotina.

É fundamental que o paciente adquira novos hábitos alimentares. Isso contribui não só para o propósito da bariátrica, mas também para uma recuperação sem complicações.

O paciente não deixará de comer o que já comida antes, apenas passará por uma reeducação alimentar. O propósito é se alimentar com refeições mais nutritivas e menos calóricas. Por fim, lembre-se: siga as orientações do seu médico e tire todas as suas dúvidas.


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O verão chegou e uma das dúvidas que a maioria dos pacientes tem é se podem tomar sol após a bariátrica. A indicação é evitar a exposição solar excessiva nos primeiros seis meses de pós-bariátrica.

Isso porque os raios de sol podem escurecer a cicatriz, mesmo que seja pequena. Além disso, o calor pode influenciar na desidratação do paciente e causar mal-estar, como queda de pressão e tonturas.

Após os primeiros meses de cirurgia e de acordo com a recomendação médica, o paciente pode tomar sol, desde que seja sem excessos, com uso de protetor solar e que evite o horário entre 10h e 16h.

É importante lembrar que o paciente não deve permanecer em locais muito quentes e que causem desconfortos para a saúde. Fazer os exames e consultas de rotina são essenciais para monitorar o nível de vitaminas e evitar o mal-estar.


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No verão é preciso ter alguns cuidados para evitar desconfortos ou desequilíbrio da dieta e estilo de vida, assim fugir do reganho de peso. Isso porque, essa estação é conhecida pelas comemorações e calor excessivo.

É preciso readequar a alimentação para comidas mais leves, com menos carboidratos e gorduras, como as frituras e doces. Consumir alimentos ricos em água e frescos ajuda a evitar desconfortos no estômago.

Nesta época é essencial consumir de dois a três litros de água por dia. Não espere ficar com sede, tenha ao seu lado uma garrafinha e beba água ao longo do dia. O calor pode deixar o seu corpo desidratado e isso pode causar efeitos como febre e calafrios. Hidrate-se!

Evite exposição intensa ao sol entre às 10h e às 16h, prefira fazer atividades ao ar livre fora dessa faixa horária. É importante usar protetor solar, óculos de sol e chapéus para evitar queimaduras e contato excessivo com os raios solares.

Não esqueça de continuar a fazer as atividades físicas, manter-se em movimento ajuda no funcionamento do corpo e fideliza a rotina sem perder o bom hábito. É importante passar em consulta de rotina com a equipe multidisciplinar para mais informações.


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Há alguns anos, especialistas têm chamado a atenção para a apneia do sono associada à obesidade. Este distúrbio do sono acontece devido à alterações cardíacas e pulmonares que causam paradas respiratórias.

A apneia é caracterizada como doença crônica, os principais sintomas são o ronco, a fadiga diurna e a diminuição da concentração. É comum pacientes obesos terem apneia, uma consequência das alterações causadas pelo sobrepeso, já que a gordura acumulada no pescoço e na garganta dificultam a passagem de ar.

Essa comorbidade é constatada em 70% dos pacientes obesos de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. A apneia pertence à lista de doenças que associadas à obesidade permitem o procedimento em pacientes com IMC igual ou maior que 35.

A cirurgia bariátrica, quando feita por especialista, contribui para o tratamento da apneia, já que a perda de peso facilita a passagem do ar. A bariátrica é indicada para pacientes com IMC igual ou maior que 35 com comorbidades associadas à obesidade ou pacientes com IMC igual ou maior que 40.


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A cirurgia bariátrica pode ser feita em qualquer época do ano, inclusive no verão. Graças a evolução do procedimento que atualmente é feito por laparoscopia e minimamente invasivo, a recuperação pós-cirurgia é rápida e tranquila.

Nas quatro estações o paciente precisa seguir o pré e pós-operatório à risca de acordo com a indicação médica. Porém para evitar mal-estar durante as estações de temperaturas elevadas é preciso ter cuidado redobrado com alguns fatores como:

Alimentação – Após a cirurgia o paciente diminui a proporção de alimentos que come, na primavera e no verão o indicado é consumir refeições leves, com menos carboidrato e gorduras.

Bebida alcoólica – Apesar do calor, evite consumir bebidas alcoólicas. É importante lembrarmos que este é um dos principais fatores de reganho de peso.

Hidratação – Beber água é essencial para manter o corpo hidratado e evitar efeitos indesejáveis, como mal-estar.

Sol – Evite o sol intenso, principalmente das 10h às 16h, período em que o sol é mais intenso. O calor em excesso pode causar mal-estar e afetar a pressão.

Siga com o acompanhamento multidisciplinar e converse com a equipe médica para evitar incômodos durante qualquer estação.


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A obesidade, os hábitos alimentares e o estilo de vida têm influência nos gêneses de diversos tumores, inclusive no da mama. Isso porque o excesso de peso está ligado ao processo inflamatório crônico e ao aumento da produção de estrógeno, o que faz ampliar o risco de tumores sensíveis a este hormônio como o câncer de mama e de endométrio.

Após a menopausa os riscos de desenvolvimento do câncer de mama aumentam devido a interrupção do funcionamento do ovário e pelo tecido adiposo passar a ser o principal produtor de estrógeno.

O sedentarismo e a obesidade também influenciam no desenvolvimento de outras doenças, como a diabetes, que também dificultam o processo inflamatório e imunológico. Mas afinal, o que é o câncer de mama? É a contínua reprodução de células anormais da mama.

Para prevenção é indicada a mudança de hábitos alimentares e de exercício físico, além da perda de peso. Para um emagrecimento saudável é importante o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar.


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A gastroplastia endoscópica tem se popularizado no Brasil, porém é preciso atenção para as indicações e contra indicações, pois este procedimento possui riscos caso não seja feito de forma adequada e se o paciente não seguir as recomendações.

Conhecida como redução do estômago por endoscopia, é um procedimento não cirúrgico indicado para pacientes com obesidade leve, com o resultado de IMC entre 30 e 34,9. Este público não tem recomendação para a cirurgia bariátrica, indicada para obesos grau 2 com comorbidade e grau 3, ou a metabólica, que é indicada exclusivamente para obesos grau 1 diabéticos.

Pacientes obesos grau 1 que não são diabéticos, mas precisam perder peso e não tiveram sucesso com dietas podem fazer a gastroplastia endoscópica, no entanto, os demais graus de obesidade não possuem indicação para este procedimento.

Isso porque aumentam os riscos de insucesso do procedimento, ou uma perda de peso insignificante. Na gastroplastia endoscópica o paciente também recebe anestesia geral e o procedimento tem duração similar com a cirurgia bariátrica.

Nos casos de obesidade grau 2 com comorbidade e grau 3 é preciso um acompanhamento especializado em bariátrica, já que o sobrepeso nessas situações são fatores de risco para diversas doenças, além de ser necessário o acompanhamento da equipe multidisciplinar.


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Nossa equipe fez uma live para falar sobre os principais medos dos pacientes após a bariátrica. Nesse artigo vamos explicar um pouco sobre esses receios comuns entre os bariátricos.

Um dos medos mais comuns relatados pelos nossos pacientes é o de engordar novamente. Mas podem ficar tranquilos, quando o tratamento é seguido de forma correta no pré-operatório as chances de não ter problemas no pós são grandes, porém é preciso continuar o acompanhamento com a equipe multidisciplinar e seguir as orientações.

Além disso, é importante lembrar que os pacientes têm até dois anos para perder a quantidade de quilos da meta estipulada. Isso porque será uma perda gradativa que exige cuidados na alimentação e nos hábitos do dia a dia, como a prática de exercícios físicos.

Alguns pacientes têm o medo de passar mal, desde mal-estar, a síndrome de dumping e até vômito. Não são todos os pacientes que passam mal, existem formas de evitar, mas é preciso seguir as dietas à risca e saber qual é o momento em que o corpo já está satisfeito.

Até certo ponto os medos são bons para mostrar o que não se pode fazer, como é o caso do medo de passar mal. O acompanhamento com a equipe multidisciplinar mesmo no pós-operatório é essencial para sanar dúvidas e não as deixarem se tornar medos.






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