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Nossa clínica existe para fazer do tratamento da obesidade uma realidade saudável e seguir as devidas normas essenciais para um bom procedimento bariátrico. São mais de quatro anos de atuação da nossa equipe.

Nosso fundador é o Dr. Gustavo Fernandes, cirurgião especialista em aparelho digestivo com mais de 13 anos de experiência nesse segmento de saúde. Foi premiado no XVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica com o título de melhor trabalho do ano de 2017 devido a sua tese de mestrado na Categoria de Cirurgia Bariátrica.

Na equipe da BariCare contamos com duas nutricionistas, a Dra. Bianca Querne e a Dra. Luciana David Robledo, ambas com experiência em tratamento da obesidade e casos bariátricos.

A Dra. Mariana Reis Murin compõe nossa equipe como médica com título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

Na equipe temos a Dra. Sonia Maria Cristóvão, psicóloga, pós-graduada em Psicologia Hospitalar e especialista em Treinamento em Cirurgia Bariátrica e Avaliação e Acompanhamento Psicológico para Cirurgia Bariátrica.

Nossa equipe é formada de acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina e busca o acompanhamento multidisciplinar no pré, durante o procedimento e no pós-operatório.


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Faz parte do processo da bariátrica a anestesia, por isso existe a consulta de avaliação com o anestesista. Essa consulta é feita uma semana antes da cirurgia com finalidade do médico anestesista conhecer o quadro clínico.

O médico conhece o paciente e avalia as condições prévias como alergias, histórico da pessoa com anestesias, cirurgias já feitas e patologias existentes. Além disso, é indicado que o candidato à bariátrica tire todas as dúvidas referentes à anestesia durante essa consulta.

A anestesia e quantidade que será usada durante o procedimento são definidas pelo médico anestesista após a consulta pré-anestésica. No dia da cirurgia, esse mesmo anestesista que avaliou o paciente, faz o procedimento anestésico.

No dia da cirurgia bariátrica o procedimento anestésico é dividido em três etapas. Primeiro é a indução anestésica, o paciente recebe os primeiros medicamentos antes do início da cirurgia.

Depois, vem a fase trans-operatória, onde o paciente já anestesiado recebe um fluxo constante de gás anestésico e oxigênio. Após o procedimento vem a fase pós-anestésica que é quando o paciente acorda e a inalação dos gases anestésicos é suspensa.

Durante todo o procedimento bariátrico os sinais vitais do paciente são monitorados  e a anestesia é mantida em quantidade adequada para a realização da cirurgia.


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Também existem normas para a bariátrica e quem as define é o Conselho Federal de Medicina (CFM). Elas servem para proteger o paciente e determinar as condições essenciais em que este procedimento pode ser feito.

De acordo com a Resolução CFM N°1.942/2010, estas normas são seguras para o tratamento da obesidade, de forma a definir indicações, procedimentos e composição da equipe médica.

Neste texto vamos falar sobre as indicações gerais para todos os pacientes. O candidato à bariátrica precisa ter Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior que 35 associado à comorbidade ou ter IMC igual ou maior que 40.

Além disso, precisa ter mais de 16 anos e ter a obesidade estabelecida por pelo menos dois anos. O candidato ao procedimento precisa preencher os termos de ciência sobre a bariátrica, no caso dos menores de idade precisa da autorização dos pais.

O candidato à redução de estômago não pode ser usuário de drogas ilícitas ou ser alcoólatra. É necessário que haja ausência de quadros psicóticos ou demenciais graves ou moderados.

Também existe a indicação de que o paciente permanecerá em tratamento mesmo no pós-operatório com o auxílio da equipe multidisciplinar.


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Enganasse quem diz que depois de um tempo o paciente bariátrico não precisará mais passar em consultas com a nutricionista. Sabemos que a obesidade é uma doença crônica, ou seja, ela se desenvolve de forma gradual e persiste por longo ou indeterminado tempo.

Assim deve ser o relacionamento da nutricionista com o paciente, mesmo após a bariátrica. O desenvolvimento dessa relação acontece gradualmente, instigando antes da cirurgia a confiança entre profissional e candidato ao procedimento.

Após a bariátrica esse acompanhamento médico continua. São passadas orientações essenciais para o primeiro mês pós-bariátrica, momento em que a dieta é extremamente restrita. Assim se desenvolve a relação com a evolução gradual das dietas.

Devido a bariátrica mexer no volume gástrico é comum ocorrerem deficiências de vitaminas e nutrientes nos casos em que não há acompanhamento da nutricionista. As consultas são para avaliação do paciente e garantir que não aconteçam problemas nutricionais.

Por isso é indicado que mesmo após os dois anos de emagrecimento o paciente continue fazendo acompanhamento com a nutricionista em consultas de seis em seis meses.


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Sabemos que existem dúvidas sobre como dar início ao processo de preparação para a bariátrica. Por isso, trouxemos algumas dicas para esse momento de decisão sobre o procedimento.

A bariátrica é indicada para pacientes obesos com IMC (Índice de Massa Corporal) igual ou maior que 35 associado à comorbidades ou IMC igual ou maior que 40, em casos que não conseguiram emagrecer com outros tratamentos.

Primeiro é preciso procurar um cirurgião especialista em bariátrica, busque referências e saiba o histórico cirúrgico dele. Segundo, é importante que este cirurgião tenha uma equipe multidisciplinar que irá acompanhar o caso com nutricionista, endocrinologista e psicólogo.

Terceiro, marque a consulta e faça todos os exames pré-operatórios indicados pela equipe multidisciplinar, eles ajudarão a entender o caso e definir o método cirúrgico.

Quarto, após fazer os exames procure entender sobre o método que será utilizado, anote as dúvidas que surgirem e converse com os seus médicos, assim poderá ter total segurança sobre o procedimento.

Quinto, siga as recomendações médicas do pré-operatório, mesmo nesta fase é preciso perder um pouco de peso, na maioria dos casos é indicado perder de 5% a 10% do sobrepeso inicial.

A última dica é fazer a consulta pré-anestésica para o anestesista rever os exames e as análises clínicas e desta forma fazer a avaliação para a anestesia.


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Comorbidades é uma palavra que tem sido muito usada nos últimos anos, devido às campanhas de imunização e os grupos prioritários. Mas é importante lembrarmos que ela não é uma novidade na sociedade.

Afinal, comorbidades são duas ou mais doenças que coexistem ao mesmo tempo em um mesmo paciente, como acontece na maioria dos casos de obesidade onde são desenvolvidas outras doenças por influência do sobrepeso. As comorbidades podem ter efeito negativo prejudicando um quadro de infecção.

De acordo com o CFM (Conselho Federal de Medicina) desde 2016 são 25 comorbidades que se enquadram no rol de indicações para a bariátrica. Entre elas estão:

  • Diabetes tipo 2
  • Depressão
  • Doenças cardíacas
  • Apneia do sono
  • Infertilidade
  • AVC – Acidente Vascular Cerebral
  • Entre outras doenças

A bariátrica é indicada para pacientes com IMC (Índice de Massa Corporal) igual ou acima de 35 associado às comorbidades listadas pelo CFM ou nos casos do resultado de IMC ser igual ou acima de 40, neste caso não precisa ter comorbidades.

É de extrema importância procurar uma equipe multidisciplinar especializada em cirurgia bariátrica para fazer o tratamento de forma correta, analisando o caso como um todo e prevenindo riscos para a saúde.


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Existem muitos boatos sobre a segurança da bariátrica, o que impede alguns pacientes de fazerem o procedimento e tratar a obesidade. O procedimento bariátrico chegou ao Brasil nos anos 90 e a cada ano são melhorados os métodos, aparelhos e tecnologias usados na cirurgia.

Atualmente o índice de complicações da bariátrica é parecido com o de outras cirurgias, sendo de 1 a 2% quando feita por especialista e em centros cirúrgicos adequados.

Com o passar dos anos as técnicas evoluíram e contribuíram para um maior sucesso nos procedimentos. Os métodos utilizados são feitos com pequenas incisões, utilizando aparelhos tecnológicos que possibilitam uma melhor visualização do interior do paciente, diminuindo as chances de erros.

Além disso, o paciente passa por um pré-operatório que consiste em fazer exames, acompanhamento da equipe multidisciplinar e prevenção dos riscos para a cirurgia. Isso porque muitos pacientes obesos têm comorbidades que se não observadas antes do procedimento podem causar complicações.

É importante lembrar que estamos vivendo uma epidemia da obesidade, ela é uma doença que pode levar a óbito se não tratada. A cirurgia bariátrica pode ser a solução e ajudar na saúde do paciente.


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Algumas pessoas costumam dizer que estão acima do peso porque gostam e que tudo é questão de autoaceitação. Também acreditamos que é preciso se amar, mas faz parte da autoaceitação cuidar da própria saúde. É preciso enxergar quando os quilos a mais estão causando desgastes e passam a ser doenças.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), obesidade é o excesso de gordura corporal que causa prejuízos à saúde, ou seja, uma doença. São considerados obesos, pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior que 30.

Existem três graus de obesidade, sendo obesidade grau I os casos de IMC entre 30 e 34,9, grau II os IMCs entre 35 e 39,9, e o grau III ou também conhecida como obesidade mórbida os pacientes com resultado de IMC igual ou maior que 40.

O fato é que a obesidade acarreta outras doenças junto a ela, as quais são chamadas de comorbidades. São patologias como diabetes tipo 2,  hipertensão, problemas ósseos, gordura no fígado, entre outras. Essas doenças potencializam os riscos à saúde em casos de infecção com algum agente patogênico.

É preciso deixar claro que existe tratamento para a obesidade que pode proporcionar mais saúde para o paciente, a bariátrica é uma cirurgia segura e precisa ser feita por um especialista e ter o acompanhamento no pré e no pós-operatório de uma equipe multidisciplinar.


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O momento de fazer as cirurgias plásticas pós-bariátrica será quando o paciente alcançar a meta de peso ideal estipulada pelo cirurgião bariátrico. Normalmente leva até dois anos depois do procedimento para perder o excesso de peso de antes da bariátrica.

A importância de ter um acompanhamento da equipe multidisciplinar mesmo após a cirurgia de redução do estômago é que os médicos indicarão quando buscar um cirurgião plástico, já que nem todos os pacientes bariátricos precisam fazer plástica.

É indicado fazer a plástica quando há excesso de pele, pois nesses casos além de mexer com a estética do corpo também pode influenciar no surgimento de assaduras, micose e problemas como as dermatites.

Em cada caso será avaliado a necessidade da plástica, mas as cirurgias mais comuns em pacientes bariátricos são nas áreas das mamas, abdômen, braços, coxas e face. Para cada procedimento há indicações no pré e pós-operatório, por isso, deve-se consultar um especialista que possa acompanhar o caso.


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Para alguns especialistas, o número de adolescentes que procuram pela bariátrica tem crescido nos últimos anos, isso porque a quantidade de jovens obesos tem aumentado.

É possível fazer a cirurgia bariátrica a partir dos 16 anos, isso se o paciente se enquadrar em exigências como o Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior que 35 associado a comorbidades ou em casos de IMC igual ou maior que 40.

Para dar início ao tratamento bariátrico é preciso de um pediatra para compor a equipe multidisciplinar e apresentação de parecer médico comprovando que outros tratamentos para emagrecimento não deram certo.

Fora a necessidade do acompanhamento do pediatra, o pré e pós-operatório da bariátrica em casos de adolescentes é igual ao das outras idades, porém é preciso ter a certeza de que o jovem já completou a fase de crescimento e desenvolvimento corporal.

É de extrema importância que o caso seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar completa, para tratar a obesidade e qualquer outra doença associada, sejam elas físicas ou emocionais.






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