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Conviver durante anos com a obesidade é frustrante principalmente para quem não consegue se livrar dessa condição. A redução de estômago é a alternativa cirúrgica com indicação médica para casos extremos, mas muitas pessoas se questionam quanto ao valor do procedimento.

Assim como qualquer procedimento cirúrgico, a redução de estômago envolve custos relativos à internação no hospital. Entretanto, a cirurgia pode ser o único caminho para quem deseja recomeçar a sua vida sem a obesidade.

Custos da cirurgia bariátrica em planos particulares

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, entre 2008 e 2016 houve um aumento de 163% na realização da cirurgia de redução de estômago no país. A maioria dos casos, contudo, é realizado a partir de planos particulares.

Em primeiro lugar, o paciente apto para realizar a cirurgia deve verificar se o seu plano de saúde cobre total ou parcialmente a cirurgia. Em alguns casos, por tratar-se de um problema de saúde, alguns planos chegam a cobrir os gastos na totalidade. Além disso, realizar a cirurgia dessa forma pode diminuir o tempo de espera para que ela aconteça.

Os gastos com a redução de estômago iniciam ainda antes do procedimentos. Eles envolvem consultas e exames no período pré-operatório, medicamentos, internação e demais custos hospitalares. Ainda mesmo depois da cirurgia, no pós-operatório, há gastos durante alguns meses com mais exames e acompanhamento médico de profissionais da área de nutrição, por exemplo.

Atualmente, o custo total de uma cirurgia de redução de estômago pode ficar entre R$ 20 mil e R$ 50 mil, dependendo do caso do paciente. Justamente devido ao valor, é importante que o paciente tenha certeza da indicação médica para a cirurgia. Além disso, é um pré-requisito que se tenha tentado outras alternativas de emagrecimento não-invasivas antes de recorrer ao procedimento. Assim, evita-se que o paciente invista uma grande quantia em algo que poderia ter sido resolvido de outra maneira e também não comprometeria a sua saúde.

Cirurgia bariátrica pelo SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS) também cobre a realização de cirurgias, porém esse ainda não é um serviço completamente ampliado no Brasil. Embora o número de cirurgias desse tipo realizadas pelo SUS tenha tido um aumento de 13,5% no últimos anos, a estrutura ainda é deficiente. Além disso, a espera na fila pode demorar até quatro anos, o que se torna um fator de risco para muitos pacientes.

Apenas 2% dos pacientes aptos à cirurgia bariátrica conseguem ser contemplados pelo procedimento através do SUS. Isso acontece porque normalmente o SUS aprova apenas os casos de obesidade mórbida, não abrangendo os demais pacientes que necessitam da intervenção. Esse número liga um alerta importante, já que 20% dos brasileiros são obesos.

Quem pode fazer a cirurgia de redução do estômago?

É importante esclarecer que não é qualquer pessoa que pode fazer uma cirurgia com o intuito de emagrecer. Embora emagreça, de fato, a cirurgia bariátrica envolve muito mais do que é isso e é autorizada apenas para pacientes que tenham obesidade e ainda doenças associadas a ela.

Atualmente, pode realizar a cirurgia bariátrica quem tem o IMC superior a 40 – o que configura uma obesidade mórbida. Nos casos de IMC acima de 30, são autorizados à cirurgia os pacientes que tenham doenças como diabetes, hipertensão, depressão, problemas cardiovasculares, apneia do sono, entre outras.

A melhor forma de saber se é possível ou não realizar a cirurgia bariátrica é consultando-se com um profissional de qualidade. Ele solicitará exames e analisará o caso do paciente antes de qualquer indicação cirúrgica. Ainda, o paciente deve ter tentando por pelo menos dois anos outros métodos de emagrecimento que não tenham tido sucesso.


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O número de obesos no Brasil vem crescendo a cada ano. De acordo com o Ministério da Saúde, pesquisas indicam que o Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30 – que caracteriza o início da obesidade – aumentou consideravelmente nos últimos dez anos. Assim, a cirurgia bariátrica surge como alternativa para se tentar devolver qualidade de vida aos pacientes nessa condição.

A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica estima que cerca de 22% da população brasileira é obesa. Contudo, para realizar a cirurgia de redução de estômago é preciso passar por alguns processos anteriores, já que nem sempre o procedimento é indicado para todos os casos.

Quem pode recorrer à cirurgia bariátrica?

Antes de tudo é preciso salientar que a cirurgia bariátrica não é um procedimento que pode ser adotado simplesmente por quem deseja emagrecer. Estar insatisfeito com o seu corpo alguns quilos a mais não o habilita à cirurgia! Além de ser indicada apenas para quem tem IMC acima de 30, ainda é preciso obedecer alguns pré-requisitos.

Conforme consta no portal do Ministério da Saúde, a cirurgia bariátrica é indicada para indivíduos com IMC acima de 40. Já para quem possui IMC entre 30 e 39, a obesidade precisa estar associada a comorbidades, como o alto risco cardiovascular, diabetes, apneia do sono, entre outras.

Entretanto, em todos os casos é sempre indicado que a cirurgia seja a última alternativa do paciente. Ou seja, é solicitado que ele tenha passado pelo menos durante dois anos por outras formas de tratamento não-cirúrgicos para tentar emagrecer. Caso eles não tenham resultado, então o médico pode autorizar o paciente a recorrer à bariátrica.

Também em todos os casos acima é sempre importante que o paciente tenha acompanhamento psicológico e nutricional. Isso inclui uma rede de apoio de familiares ou amigos para dar suporte ao paciente e também uma mudança de hábitos na alimentação e sedentarismo.

Contraindicação

O Ministério da Saúde explica que a cirurgia de redução do estômago não é aconselhada em determinados casos, como em pacientes com limitação intelectual ou sem o suporte familiar necessário. Ainda, quem apresenta transtorno psiquiátrico também não deve realizar a cirurgia.

Pacientes com doença cardiopulmonar grave, hipertensão portal ou Síndrome de Cushing costumam ser impedidos de receber a indicação à cirurgia. Isso acontece por não possuírem um estado de saúde que suporte a intervenção cirúrgica, o que colocaria em risco as suas vidas.

Cirurgia bariátrica para adolescentes

Como a obesidade infantil apresenta um índice elevado no país – cerca de 18% -, a dúvida sobre a partir de qual idade a cirurgia bariátrica pode ser realizada é muito comum. Na verdade, o procedimento pode, sim, ser realizado em adolescentes, mas o mais indicado pelo Ministério da Saúde é de que a idade mínima seja de 16 anos.

No caso de menores de idade, a cirurgia deve ser indicada pelo médico somente quando a obesidade representar um risco de vida ao paciente. Já para quem possui menos de 16 anos, a indicação da cirurgia envolve um processo ainda mais complexo, contando com uma avaliação multidisciplinar para concluir se o procedimento é mesmo necessário.


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A perda de peso é uma necessidade urgente para quem sofre com a obesidade. Realizada apenas em casos específicos, ela não é um método de emagrecimento para qualquer pessoa. A cirurgia não apenas ajuda na perda de peso imediato, mas também na diminuição do apetite do paciente e na perda a longo prazo.

Apesar de ser um procedimento invasivo, a cirurgia bariátrica torna-se a última alternativa para quem não consegue emagrecer com outros métodos. Por isso, a sua procura cresceu consideravelmente nos últimos anos e é importante entender como ela funciona e porque, afinal, leva ao emagrecimento.

Como funciona a cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica acontece a partir da retirada de parte do estômago ou intestino do paciente. O objetivo dessa abordagem cirúrgica é justamente diminuir a quantidade de calorias que são absorvidas, o que leva, portanto, ao emagrecimento.

Os métodos e técnicas para a cirurgia de redução de estômago são variados. A decisão por qual é o apropriado no caso depende da avaliação médica do paciente. Normalmente a cirurgia é realizada com um corte na região do abdômen ou ainda por videolaparoscopia. Os tipos de cirurgia bariátrica são a Banda Gástrica, Bypass Gástrico, Gastrectomia Vertical e Derivação Biliopancreática.

A Gastrectomia Vertical, por exemplo, pode remover até 70% do estômago do paciente. Já a Banda Gástrica, tipo menos invasivo, reduz o estômago através de um anel colocando em sua volta, diminuindo a ingestão de alimentos.

O principal objetivo é que, além da retirada do estômago, como em alguns casos, o apetite do paciente muda. Com uma ingestão menor de calorias o paciente muda a sua rotina alimentar após a cirurgia. Assim, a saciedade é prolongada e o paciente passa a comer menos.

Quem pode realizar a cirurgia?

Como dito anteriormente, não é qualquer pessoa que pode realizar a cirurgia bariátrica. Embora seja uma cirurgia para emagrecer, a bariátrica é voltada apenas para pacientes com IMC superior a 40. Com IMC entre 30 e 39 a cirurgia é indicada quando associada a outras doenças (hipertensão, asma, apneia do sono, entre outras).

Além disso, é indicado sempre que os pacientes tenham tido outras tentativas de emagrecimento antes de recorrer à cirurgia. Como pode ser um procedimento de alto custo e risco ao paciente, a bariátrica deve ter uma indicação correta do médico e feita com responsabilidade. A escolha por uma equipe médica de qualidade, por exemplo, pode fazer a diferença para a qualidade de vida do paciente.

Cuidados após a bariátrica

Mesmo que a perda de peso seja imediata com a cirurgia, o paciente precisa ter atenção, principalmente se tiver propensão genética a engordar. Após um ano do procedimento o corpo começa a absorver os nutrientes de outra forma, o que pode levar a um ganho de peso dependendo dos hábitos do pacientes.

É importante manter uma rotina alimentar saudável e também realizar exercícios regularmente. Para isso, é fundamental que o paciente tenha acompanhamento de profissionais especializados de cada área e que tenham conhecimento do histórico do dele.

Vantagens da redução de estômago

Além da redução do peso, a cirurgia bariátrica oferece outros inúmeros benefícios para pacientes obesos com outras doenças:

  • Hipertensão;
  • Asma;
  • Colesterol alto;
  • Diabetes;
  • Problemas cardíacas.

É importante salientar que a cirurgia deve ser realizada somente com indicação médica. Por isso, nenhum paciente deve optar pelo procedimento por conta própria e sem o acompanhamento médico necessário.


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Indicada para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 ou entre 30 e 39 com determinadas condições, a cirurgia bariátrica pode ter diversas abordagens. A forma como a cirurgia irá decorrer deve ser decidida pelo cirurgião responsável de acordo com o caso do paciente. É importante que o paciente saiba, portanto, quais são os tipos de cirurgia bariátrica existentes.

Mais ou menos invasivos, os tipos de cirurgia reúnem características e métodos distintos, mas com o objetivo de auxiliar na perda de peso do paciente. Os quatro tipos mais conhecidos tornam-se uma alternativa somente quando o paciente já tenha tido tentativas de emagrecer anteriormente sem sucesso.

Banda gástrica

Essa é a técnica menos invasiva de cirurgia bariátrica. Durante o procedimento é colocada uma espécie de anel de silicone em volta do estômago. O objetivo do anel é diminuir o tamanho do estômago, o que resultará em menos ingestão de comida e, portanto, de calorias.

O método é reversível, porém como se trata de um corpo estranho no corpo do paciente, pode haver rejeição do anel. Além disso, em alguns casos a perda de peso com a banda gástrica pode não suficiente para o quadro do paciente.

Bypass gástrico

Ao falar do bypass gástrico já aborda-se um tipo mais invasivo de cirurgia bariátrica. No procedimento é retirada uma parte do estômago, sendo a parte restante posteriormente ligada ao início do intestino.

Ao se reduzir o estômago e conectá-lo ao intestino, o objetivo é diminuir o espaço para a comida e consequentemente para a absorção de calorias. A ligação faz com que o alimento não fique no estômago e ainda ajuda a diminuir o apetite do paciente, fazendo com que ele coma menos.

Conhecido ainda por Y de Roux, esse tipo de cirurgia de redução do estômago é o mais realizado no país. Isso se dá principalmente porque ele permite perder até 70% do peso original.

Gastrectomia sleeve

Também chamado de Gastrectomia Vertical, esse tipo de cirurgia remove parte do estômago do paciente, de 70 a 85% dele, para transformá-lo em um tubo estreito. A partir dessa abordagem, diminui-se a grelina, o hormônio associado ao apetite.

O procedimento pode ser realizado normalmente por laparoscopia. Para pacientes com pressão alta e doenças cardiovasculares, esse pode ser um tipo muito eficiente. O benefício principal dessa técnica é que mesmo removendo o estômago ela não afeta a absorção de nutrientes como ferro, cálcio e outros.

Derivação biliopancreática

Esse tipo de cirurgia bariátrica é o menos usual, justamente porque é recomendado em casos extremos para pacientes com IMC acima de 50. O método também baseia-se na remoção de boa parte do estômago, mas mantém a valva pilórica. Essa manutenção permite que o conteúdo gástrico possa passar ao duodeno, que é ligado diretamente ao final do intestino.

Essa ligação formada direto entre o duodeno e o intestino é chamada de switch duodenal. Além dele, é realizada a religação de parte do intestino à porção final. O resultado dessas alterações promove uma absorção menor de nutrientes, facilitando a perda de peso.

Como citado anteriormente, todos os tipos de cirurgia bariátrica somente podem ser indicados pelo médicos após outras tentativas de emagrecimento. Isso inclui mudança de hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos rotineiramente.

Ainda, o paciente deve contar com um cirurgião especializado e que possa atendê-lo de forma a identificar o melhor tipo de cirurgia para o seu caso. Para isso, o médico deverá solicitar uma série de exames e avaliar individualmente o caso do paciente, já que não há um padrão exato.






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