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Durante um período de dois meses e meio o paciente bariátrico precisa respeitar as etapas de alimentação

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, existem quatro fases nutricionais antes da alimentação regular. Juntas podem durar de oito a dez semanas.

Seguir cada etapa de acordo com as orientações médicas garantem a adequação de nutrientes e calorias necessários para uma boa recuperação e perda de peso no pós-operatório bariátrico.

Fases

Conhecida como etapa dos líquidos claros, a primeira fase tem duração de 24 a 48 horas. Com alimentação totalmente líquida em temperatura ambiente, sem uso de açúcares, com o mínimo de valor calórico, sendo ingerido de 1800 ml a 2000 ml por dia. É sugerido o consumo de água, chá claro, água de coco e suplemento proteico líquido.

Na segunda fase ainda são consumidos alimentos líquidos e isentos de açúcar, o diferencial é que entre o período de duas a quatro semanas os alimentos podem ter mais textura do que anteriormente. Sendo indicado o consumo de iogurte líquido sem gorduras ou açúcares, suco de frutas natural coado, bebidas com soja e suplemento proteico líquido. Deve ser consumido 2 litros por dia.

A terceira fase é conhecida como dieta pastosa, com ingestão de alimentos moles como purês e vitaminas de leite com frutas. Nesta etapa, que dura de duas a quatro semanas, devem ser escolhidos os alimentos com mais proteínas e continuar a suplementação proteica.

Como quarta e última fase está a dieta branda, que requer alimentos de textura modificada e que exigem o mínimo de mastigação. Esta dieta é a etapa de transição, por isso os alimentos devem ser amassados, misturados ou em forma de purês.

Após o cumprimento de todas essas etapas e avaliação médica, o paciente pode passar para a dieta regular. Em todas as fases o consumo de alimentos deve respeitar a tolerância do paciente e as orientações da equipe médica que acompanha o caso.


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A constipação faz parte da realidade de alguns pacientes após procedimentos cirúrgicos.

Pacientes obesos já possuem uma maior probabilidade de desenvolver problemas intestinais. Devido as cirurgias bariátricas reduzirem o volume do estômago e a quantidade de alimentos consumidos pode haver alguns efeitos no funcionamento do intestino no pós-operatório.

É comum o intestino ficar preso após qualquer cirurgia, isso porque os pacientes devem fazer jejum antes do procedimento, o que dificulta o movimento das fezes no intestino.

Motivos

A constipação no pós-operatório além de ser influenciada pela diminuição do consumo de alimentos, também é causada devido a tendência do paciente ficar acamado sem prática de exercício físico e o corpo sentir estresse após o procedimento.

O uso de anestésicos durante a cirurgia e de medicamentos para dor no pós-operatório podem diminuir os movimentos peristálticos intestinais e gerar retenção de gases.

Soluções

Fazer caminhadas curtas ajudam a prevenir e tratar a constipação, o mais importante é informar ao médico que acompanha o caso e seguir as orientações, sendo que o paciente sempre deve procurar auxílio da equipe médica.


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Acompanhamento psicológico tem influência no processo de reeducação alimentar

 

Você já parou para pensar o quanto sua alimentação tem dependência emocional? Nem sempre se faz uma refeição por necessidade fisiológica, há momentos que aquele chocolatinho é consumido só porque o dia está estressante. É um hábito comer em todas as ocasiões de comemoração ou nos momentos de tristeza.

Consumir alimentos sem sentir fome está associado ao emocional e que pode gerar compulsão alimentar sendo reflexo de ansiedade. A baixa autoestima e obesidade podem ser fatores influentes nos transtornos alimentares.

Quando a aparência é sinal de desgosto muitas pessoas apelam para a comida em busca de conforto para suprir uma necessidade psicológica. Além de ser um mau hábito, descontar na comida é uma solução a curto prazo, isso porque o efeito de prazer será temporário.

Acompanhamento

Buscar ajuda profissional faz parte da mudança de hábitos, quando o paciente conta com uma equipe médica completa disposta a ajudá-lo tanto psicologicamente quanto de forma física há uma maior chance do tratamento ser eficaz.

Por ser de conhecimento dos profissionais da saúde os maus hábitos de alimentação associados ao emocional, quando o paciente busca a cirurgia bariátrica é necessário acompanhamento de diferentes profissionais focados no mesmo resultado para que o paciente consiga perder o excesso de peso e estar com o psicológico saudável.

As mudanças de hábito que contribuem para o emagrecimento também podem auxiliar no autoconhecimento. Os resultados da bariátrica, quando acompanhados por especialistas, podem ter ganhos emocionais e bem-estar psicológico.


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Bypass mostra-se melhor método para cirurgia bariátrica em pacientes com refluxo gástrico

 

De acordo com dados da Bariatric Outcomes Longitudinal Database, estudo para avaliar resultados a médio e longo prazo das cirurgias bariátricas, apenas 16% dos pacientes obesos que apresentavam refluxo gástrico antes do método Sleeve demonstraram melhora no quadro de refluxo. Já para os pacientes operados através do método Bypass a melhora foi observada em 63% dos operados.

Os pacientes obesos têm maior probabilidade de ter refluxo devido a elevada pressão intra-abdominal. A melhora dessa patologia após a Bypass vem do desvio intestinal e da redução da pressão do estômago.

Doença do Refluxo Gastroesofágico

A Doença de Refluxo Gastroesofágico ou DRGE acontece quando o ácido estomacal, alimentos, outros conteúdos do estômago ou líquido biliar (nesse caso conhecido como refluxo alcalino) voltam ao tubo digestivo por causa da fraqueza da musculatura entre o estômago e o esôfago.

O líquido ácido irrita a parede do esôfago e causa DRGE, tendo como principais sintomas azia, regurgitação, perturbação do sono, dor no peito, podendo comprometer as cordas vocais e gerar complicações respiratórias.

Deve ser diagnosticada a Doença de Refluxo antes da cirurgia bariátrica através da endoscopia. Após o resultado do exame, a avaliação médica deve guiar a escolha do método para operação.


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Os sintomas da intolerância alimentar podem ser sentidos até 72 horas depois do consumo do alimento.

 

No Brasil não há estatísticas concretas da quantidade de brasileiros com intolerância alimentar, mas o assunto tem ganhado visibilidade. Essa patologia é a aversão do corpo ao consumir determinados alimentos.

A intolerância ocorre quando o organismo tem dificuldade de digerir determinados alimentos, provocando sintomas gastrointestinais. Diferente das alergias alimentares que o sistema apresenta uma resposta imunológica de criação dos anticorpos em combate ao alimento ingerido.

Os sintomas de intolerância alimentar podem variar de intensidade e apresentar-se após minutos ou até três dias do consumo. Diarréia, dor no estômago, cólicas, refluxo, inchaço abdominal, estufamento, vômito, gases e constipação são alguns dos sintomas.

Podendo gerar fraqueza, tontura, apatia, fadiga, dores nas costas ou na região da barriga, reumatismo, artrite, artrose, fibromialgia, dor de cabeça, vertigem, enxaquecas, erupções cutâneas, urticária, coceira, eczema, psoríase e outras reações de pele.

As principais intolerâncias alimentares são à lactose, glúten, frutose (açúcar encontrado nas frutas, alguns legumes e no mel), sacarose (açúcar comum), milho e à levedura (sensibilidade à fermentação).

Intolerância alimentar e a bariátrica

Alguns pacientes bariátricos desenvolvem intolerâncias alimentares que geram uma tendência à perda em excesso de peso, devido a sintomas como o vômito.

Deficiência nutricional como falta de ferro, zinco, cobre, folato, cálcio, vitaminas B12, D, A e E são comuns após o procedimento bariátrico, mas com acompanhamento médico adequado é possível reverter o quadro. Marque uma consulta com um médico especialista e evite a deficiência nutricional.


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Obesos são mais propícios a ficarem doentes e ter infecções

 

Normalmente o aumento da gordura corporal está relacionado a um planejamento alimentar desequilibrado, rico em carboidratos, o que pode gerar obesidade e interferir no sistema imunológico do paciente.

Para que as diversas células do sistema imune funcionem de forma adequada é preciso que nutrientes apropriados sejam consumidos de forma equilibrada. Se consumidos de forma desequilibrada há maior probabilidade de infecções.

Alimentação desequilibrada gera dano tecidual associado à inflamação, principalmente se acontece por muito tempo, como é o caso de pessoas obesas ou com sobrepeso.

A obesidade aumenta a reação inflamatória do organismo devido o tecido adiposo produzir substâncias que prejudicam o trabalho das células de defesa, o que dificulta a eliminação de corpos estranhos como vírus e bactérias.

Fígado e a imunidade

O hábito de alimentação desequilibrada com consumo de gorduras também afetam o fígado, por onde passam todos os alimentos ingeridos. Além disso, 80% do fígado é ocupado por hepatócitos, células que realizam as funções metabólicas do órgão.

No fígado também estão os macrófagos, células dendríticas e linfócitos. A principal função desse grupo de células é eliminar microorganismos infecciosos. Quando consumido de forma rotineira uma alimentação desequilibrada há o comprometimento das funções hepáticas, influenciando na imunidade.


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Adotar hábitos saudáveis é um conjunto de escolhas educativas em busca de resultados.

 

Emagrecer nem sempre depende apenas de exercício físico, para chegar no peso desejado é preciso dedicação e mudanças de hábitos. Reeducação alimentar faz parte do processo de emagrecimento, mesmo para pacientes pós-operados por bariátrica.

A obesidade é uma doença crônica que tem herança genética de origem poligênica, ou seja, o paciente obeso é resultado de vários genes. Entre esses genes, alguns estão relacionados à ingestão de alimentos, gastos energéticos ou que agem em ambos os pontos. Segundo pesquisa do IBGE de 2019, 95.901 pessoas acima de 18 anos no Brasil estão com sobrepeso.

Reeducação alimentar

De acordo com o Ministério da Saúde, a publicidade tende a enfatizar propagandas de “superalimentos” e dietas milagrosas, estas muitas vezes podem causar risco para a saúde.

Alimentos variados in natura e minimamente processados em adequada quantidade e qualidade podem promover a saúde de cada pessoa. Ter um tempo disponível para saborear e comer devagar auxilia no processo de satisfação.

Hábitos como mastigar pouco, comer rápido, falar ou beber líquidos enquanto come podem prejudicar o processo de alimentação. Quando a refeição é feita de forma rápida com pouca mastigação a pessoa passa a sentir mais vontade de comer, isso porque o cérebro não percebe que o corpo já está satisfeito.

Acompanhamento

Quando o assunto é saúde precisa-se de acompanhamento especializado para um tratamento de excelência. Com auxílio de especialistas é traçado um plano nutritivo e funcional para cada paciente, de acordo com suas exigências e necessidades.

Emagrecer não precisa ser um empecilho, com a ajuda de um profissional é possível encontrar a melhor forma de emagrecimento saudável.


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Novo planejamento alimentar requer cuidados e acompanhamento médico

Jejum intermitente é um plano alimentar que consiste em períodos de jejum de 16 a 36 horas, durante esse tempo a pessoa só pode consumir água, chá e café sem o uso de adoçantes ou açúcar. Nos momentos de consumo dos alimentos sólidos é proporcionada a liberdade de escolha da comida.

A dieta surgiu para melhorar a imunidade e auxiliar na desintoxicação do corpo, melhorando a disposição e agilidade da mente.

Não há um método específico para realizar o planejamento, mas é importante que seja feito com acompanhamento de profissionais. Algumas das técnicas usadas correspondem a ficar um período de 14h ou mais em jejum e as horas restantes são liberadas para a alimentação.

Cuidados para o jejum

Para pacientes que nunca fizeram esse tipo de jejum é aconselhável começar gradativamente, tendo como primeira experiência apenas um dia de jejum ao longo da semana, sendo 16 horas ou menos com restrição alimentar e as 8 horas restantes liberadas para alimentação sólida.

Na última refeição antes de começar o período de jejum é favorável fazer o consumo de alimentos com baixa quantidade de carboidratos, durante as primeiras quatro horas o corpo faz uso de energia da última refeição.

O jejum intermitente é indicado apenas para pessoas saudáveis que tenham acompanhamento de profissionais especializados e que possuam conhecimento desse tipo de planejamento alimentar.


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Obesidade aumenta as chances de aborto espontâneo, além de risco em desenvolver doenças cardiacas e diabétes.

 

A obesidade, indiferente da situação do paciente, pode gerar doenças cardíacas e diabetes. Quando acontece em mulheres, dificulta a gravidez tanto por meio de método natural quanto reprodução assistida e aumenta a probabilidade de aborto espontâneo.

Mulheres com ovário policístico, uma causa comum de infertilidade, têm mais probabilidade de desenvolverem obesidade.

Estrogênios e óvulos

A obesidade tem influência na fertilidade feminina, porque há um excesso de gordura corporal o qual aumenta a produção de estrogênio que é o hormônio sexual das mulheres, passando a controlar as funções reprodutivas em razão de uma resposta do corpo, resultando no desequilíbrio do ciclo hormonal.

Mulheres obesas também possuem uma quantidade de óvulos inferior a de mulheres em peso adequado. Além desses fatores, o embrião possui mais dificuldade de se implantar no endométrio, pois o ambiente se torna mais hostil.

Ganho de peso na gravidez

Conhecido como ganho de peso gestacional é comum devido a evolução do feto, o aumento da quantidade sanguínea e  expansão do útero. Porém os quilinhos a mais passam a ser fator de risco na gravidez quando se torna obesidade.

A obesidade gestacional está ligada a fatores nutricionais, emocionais, sociais e de saúde, podendo gerar complicações como macrossomia fetal, hemorragia, trauma fetal, baixo peso ao nascimento do bebê e mortalidade infantil.

Perda de peso é resultado de mudança de hábitos da rotina e acompanhamento com especialistas. Para um emagrecimento saudável procure ajuda profissional.


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Apesar de ser um procedimento seguro e de alta qualidade, cada organismo tende a reagir de uma forma após a cirurgia, o que pode causar preocupação entre os pacientes

 

Durante o processo recuperação pós cirurgia bariátrica, é possível dizer que existem, basicamente, dois aspectos principais: o cuidado com a cicatrização dos tecidos e o cuidado com a alimentação. E, no geral, os pacientes passam por essa fase de forma parecida e sem grandes surpresas ou sintomas extremos, uma vez que atualmente as novas técnicas para essa cirurgia tornam o procedimento pouco invasivo e sem muitos desconfortos nesse período.

 

Um fator unânime entre os recém operados é a alimentação que se torna estritamente restrita no primeiro momento, e é, na maioria dos casos, a pior parte. Então, se você está passando por essa fase, irá passar ou fazer bariátrica está no seu radar de planos futuros, saiba que para outras pessoas esse também é um enorme desafio.

 

Mas, como em qualquer outro procedimento cirúrgico existem os casos atípicos de pessoas que apresentam reações inesperadas após realizar a cirurgia, que podem ser confundidos ou tidos como normais por falta de conhecimento do paciente.

 

Por isso, separamos esse artigo para falar, o que, principalmente falando, alguém pode esperar do pós-operatório da cirurgia bariátrica:

 

Dores

Os primeiro 30 dias são considerados os mais desafiadores, já que esse é período em que, além de estar recém operado e sentir desconfortos decorrentes da cirurgia, também é comum que o indivíduo sinta dores abdominais, náuseas, prisão de ventre ou diarreia, principalmente após as refeições.

 

Psicológico frágil

Essa é uma cirurgia que é sinônimo de mudanças para a vida do paciente em diversos aspectos, mudanças na alimentação, estilo de vida, na aparência… Portanto, é muito esperado que o paciente venha a contar com o auxílio de profissionais para lidar com elas.

 

Ressaltando que na persistência de qualquer sintoma, o médico deverá ser consultado, nenhuma reação em excesso é considerada normal! Por isso, é imprescindível averiguar sua razão.






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