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A decisão pela cirurgia bariátrica vem acompanhada de muitas dúvidas e expectativas naturais do paciente e familiares. Saber o que esperar durante o processo pode ajudar a preparar o paciente, mentalmente e fisicamente, para essa transformação significativa. Neste texto, detalhar as etapas da cirurgia bariátrica, desde a consulta inicial até a recuperação, destacando o papel fundamental da equipe multidisciplinar em cada fase.

1. Consulta inicial

O primeiro passo no processo de cirurgia bariátrica é a consulta inicial com o cirurgião. Durante essa consulta, o paciente será avaliado para determinar se a cirurgia é a melhor opção para o seu caso específico. O médico revisará o histórico de saúde do paciente, incluindo tentativas anteriores de perda de peso, condições de saúde associadas à obesidade, e o Índice de Massa Corporal (IMC).

Além disso, o paciente receberá informações detalhadas sobre os diferentes tipos de cirurgia bariátrica disponíveis, como o bypass gástrico e o slevee. A escolha do procedimento será feita com base nas necessidades e condições de saúde do paciente.

2. Exames pré-operatórios e acompanhamento da equipe multidisciplinar

Após a consulta inicial, o paciente passará por uma série de exames pré-operatórios para garantir que está apto para a cirurgia. Esses exames podem incluir:

  • Exames de sangue para avaliar a função renal, hepática, níveis de glicose, entre outros.
  • Endoscopia digestiva alta para verificar a saúde do estômago e esôfago.
  • Avaliação cardiológica para garantir que o coração esteja em boas condições para suportar o procedimento.
  • Avaliação psicológica para garantir que o paciente esteja emocionalmente preparado para as mudanças que a cirurgia trará.

Nessa fase, o paciente também começará a ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, incluindo nutricionistas, psicólogos e endocrinologista. Esses profissionais ajudarão o paciente a se preparar para as mudanças de estilo de vida necessárias.

3. Preparação para a cirurgia

Na preparação para a cirurgia, o paciente pode ser orientado a fazer ajustes na dieta e iniciar uma rotina de exercícios físicos. A preparação psicológica também é crucial, pois a cirurgia não é uma solução mágica, mas sim um tratamento que requer comprometimento e mudanças comportamentais.

4. O dia da cirurgia

No dia da cirurgia, o paciente será internado e passará por uma avaliação final antes do procedimento. A cirurgia bariátrica geralmente é realizada por videolaparoscopia, uma técnica minimamente invasiva que reduz o tempo de recuperação e o risco de complicações.

O procedimento em si pode durar de uma a três horas, dependendo do tipo de cirurgia escolhida. Após a cirurgia, o paciente será levado à sala de recuperação, onde será monitorado até que os efeitos da anestesia desapareçam.

5. Recuperação pós-operatória

A recuperação pós-operatória é uma etapa crítica no processo de cirurgia bariátrica. Nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente pode sentir algum desconforto, náusea e fadiga. A dieta inicial é composta apenas de líquidos. Durante essa fase, o acompanhamento pela equipe multidisciplinar é essencial. O nutricionista ajudará a planejar as refeições para garantir que o paciente receba os nutrientes necessários, enquanto o psicólogo oferecerá suporte emocional para lidar com as mudanças de estilo de vida.

6. Acompanhamento a longo prazo

Após a recuperação inicial, o paciente continuará a ser acompanhado por sua equipe multidisciplinar. Consultas regulares serão necessárias para monitorar a perda de peso, ajustar a dieta e garantir que a saúde geral do paciente esteja em dia.

Entender o que esperar em cada fase pode ajudar os pacientes a se prepararem melhor, tanto física quanto emocionalmente, para essa transformação. Se você está considerando a cirurgia bariátrica, saiba que não estará sozinho nessa jornada, em nossa clínica há uma equipe multidisciplinar completa para acompanhamento ao longo do tratamento.


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Decidir por uma cirurgia bariátrica é um passo significativo e, muitas vezes, transformador na vida de uma pessoa que luta contra a obesidade. A decisão deve ser tomada com cuidado e reflexão, levando em conta vários fatores importantes.

Avaliação da necessidade médica

A obesidade é uma condição complexa que pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo diabetes tipo 2, hipertensão, apneia do sono e doenças cardíacas. A cirurgia bariátrica é geralmente recomendada para pacientes com:

  • IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 40: indicando obesidade mórbida.
  • IMC entre 35 e 39,9: com presença de comorbidades graves relacionadas à obesidade.
  • IMC entre 30 e 34,9: em casos específicos onde comorbidades graves estão presentes e os métodos tradicionais de perda de peso não tiveram sucesso.

Tentativas de perda de peso

Antes de considerar a cirurgia bariátrica, é importante refletir sobre as tentativas anteriores de perda de peso. Isso inclui:

  • Dietas e programas de exercícios: avaliar a eficácia e a sustentabilidade das abordagens não-cirúrgicas tentadas.
  • Medicamentos: considerar se foram utilizados medicamentos prescritos para perda de peso e seus resultados.
  • Suporte profissional: analisar se houve acompanhamento por nutricionistas, psicólogos e outros profissionais de saúde.

Saúde psicológica e emocional

A cirurgia bariátrica não é apenas uma mudança física, mas também emocional e psicológica. É essencial que os pacientes estejam preparados para:

  • Mudanças no estilo de vida: adaptar-se a uma nova rotina alimentar e de exercícios.
  • Expectativas realistas: compreender que a cirurgia é uma ferramenta e não uma solução mágica. A perda de peso sustentável requer esforço contínuo.
  • Suporte emocional: reconhecer a importância de ter um sistema de apoio, incluindo amigos, família e profissionais de saúde mental.

Compreensão dos riscos e benefícios

Como qualquer procedimento cirúrgico, a bariátrica envolve riscos que devem ser bem compreendidos. É importante discutir com seu médico sobre:

  • Possíveis complicações: conhecer os riscos cirúrgicos e as complicações pós-operatórias.
  • Benefícios esperados: entender as melhorias potenciais na saúde, qualidade de vida e longevidade.
  • Compromisso com o acompanhamento: estar ciente da necessidade de acompanhamento médico contínuo e ajustamentos dietéticos e de estilo de vida.

Escolha da Equipe Multidisciplinar

A escolha da clínica e da equipe que realizará a cirurgia é um dos passos mais importantes. Na BariCare, oferecemos um cuidado abrangente com uma equipe multidisciplinar composta por: cirurgião bariátrico,nutricionista, psicólogas e endocrinologista.

Comprometimento com a perda de peso

A cirurgia bariátrica é apenas o começo de uma jornada para uma vida saudável. O comprometimento a longo prazo é fundamental:

  • Seguir as orientações do seu médico e da equipe de saúde.
  • Adotar uma alimentação equilibrada e uma rotina regular de exercícios.
  • Participar de consultas de acompanhamento para garantir o sucesso contínuo da cirurgia.

Decidir pela cirurgia bariátrica é um passo significativo que pode transformar sua vida, mas é crucial estar bem informado e preparado para essa jornada. Com o suporte da equipe multidisciplinar, você terá o acompanhamento necessário para tomar a decisão adequada e alcançar seus objetivos de saúde e bem-estar.


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A cirurgia bariátrica é um passo significativo na jornada para a perda de peso e uma vida mais saudável. No entanto, manter um estilo de vida ativo após a cirurgia é crucial para sustentar os resultados alcançados e melhorar a qualidade de vida.

A atividade física regular ajuda não apenas na manutenção do peso, mas também na melhoria da saúde cardiovascular, da força muscular e do bem-estar mental. Por isso, trouxemos dicas de atividades físicas para pacientes bariátricos praticarem.

  1. Caminhada

A caminhada é uma das atividades físicas mais acessíveis e de baixo impacto para pacientes bariátricos. Benefícios incluem:

  • Pode ser realizada em qualquer lugar, a qualquer hora.
  • Reduz o risco de lesões nas articulações.
  • Pode-se começar com caminhadas curtas e aumentar gradualmente a duração e a intensidade.
  1. Natação

A natação é altamente recomendada devido aos seus múltiplos benefícios:

  • A água reduz a pressão sobre as articulações, tornando-a ideal para quem tem problemas articulares.
  • Trabalha todos os grupos musculares e melhora a capacidade cardiovascular.
  • Ajuda a manter a temperatura corporal durante o exercício.
  1. Hidroginástica

Similar à natação, a hidroginástica oferece um ambiente de baixo impacto com resistência da água:

  • A flutuação reduz o impacto nas articulações.
  • Inclui exercícios aeróbicos e de resistência que ajudam na tonificação muscular.
  • Geralmente realizada em grupos, promove interação social.
  1. Ciclismo

O ciclismo, seja ao ar livre ou em uma bicicleta ergométrica, é uma excelente opção:

  • Menos estresse nas articulações em comparação com atividades de alto impacto.
  • Melhora a saúde do coração e a resistência.
  • A intensidade pode ser facilmente regulada conforme o nível de aptidão física.
  1. Yoga

O yoga oferece benefícios tanto físicos quanto mentais:

  • Melhora a flexibilidade, equilíbrio e força muscular.
  • Promove relaxamento e redução do estresse.
  • Existem muitas variações e níveis de dificuldade, permitindo uma progressão segura e gradual.
  1. Musculação

A musculação é essencial para a manutenção da massa muscular após a perda de peso:

  • Fortalece os músculos e melhora a densidade óssea.
  • Ajuda a manter um metabolismo elevado, facilitando a manutenção do peso.
  • Programas podem ser adaptados para diferentes níveis de condicionamento físico.

Dicas começar a praticar exercícios físicos

  1. Consulte sua equipe médica: antes de iniciar qualquer atividade física, é crucial consultar seu médico para obter orientação personalizada e garantir a segurança.
  2. Comece devagar: inicie com atividades de baixa intensidade e aumente gradualmente à medida que sua resistência melhora.
  3. Escolha o que gosta: encontre uma modalidade que você realmente goste, tornando mais fácil manter uma rotina regular.
  4. Ouça seu corpo: preste atenção aos sinais do seu corpo e evite exageros que possam levar a lesões.
  5. Estabeleça metas realistas: defina metas alcançáveis e celebre suas conquistas, por menores que sejam.

Integrar atividade física regular à sua rotina após a cirurgia bariátrica é fundamental para manter os resultados e melhorar sua saúde geral. Com a orientação da equipe multidisciplinar, você pode encontrar a modalidade esportiva que melhor se adapta às suas necessidades e preferências, garantindo uma vida mais ativa e saudável.


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A BariCare nasceu há cinco anos para acolher e tratar pacientes com
obesidade. Nós sabemos que muitas vezes o sobrepeso é descaracterizado, o
que incentiva os pacientes a se sentirem confusos por receberem sinais físicos
de complicações na saúde, porém o mundo diz que é apenas falta de
aceitação.

Prezamos pela saúde de cada paciente que nos procura, por isso, nosso corpo
clínico fixo é composto por psicólogas, nutricionista, endocrinologista e
cirurgião do aparelho digestivo, todos com o foco em bariátrica.
O processo cirúrgico bariátrico sempre envolve diversas pessoas, desde o
próprio paciente que se compromete em viver o pré e pós-operatório, passando
pelo cirurgião, psicóloga, nutricionista e endócrino. Mas é fato, que ao longo de
toda a vida deste paciente, ele precisará do acompanhamento da equipe, isso
porque, esses profissionais são a rede de apoio dele.

É com essa rede de apoio que buscamos tratar a obesidade de forma
saudável. Cada paciente é atendido individualmente, observando histórico de
saúde física e mental, compulsões, hábitos e riscos.
Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é uma doença
crônica, ou seja, é gradual e de longa duração, podendo persistir por toda a
vida caso não tratada e acompanhada. A BariCare foi fundada pelo Dr. Gustavo
Fernandes, cirurgião especialista em bariátrica, para cuidar dos pacientes de
forma integral e eficiente.


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Balas, salgadinhos, comidas prontas… todos esses ultraprocessados, pela facilidade do dia a dia, infiltram-se no cotidiano alimentar das crianças. O fator da ausência de comidas que alimentam, conectado à dependência das telas e a falta de ambientes seguros ao ar livre, contribuem para algo que vem ganhando força no Brasil: a obesidade infantil. O levantamento da Fiocruz constatou que 14,2% das crianças brasileiras sofrem com excesso de peso, o que representa quase três vezes mais do que a média mundial, de 5,6%. Em 2022, o índice de jovens até 18 anos também aumentou, atingindo 31,2% da faixa etária.

A realidade é um reflexo do ambiente: estimativas do Ministério da Saúde apontam que, atualmente, o Brasil tem 7 milhões de pessoas obesas. Os hábitos alimentares, de lazer e padrões de comportamento dos adultos influenciam as crianças, que os reproduzem. Quando enraizado desde a infância, o estilo de vida tende a perpetuar – e o mesmo serve para hábitos saudáveis. Em suma, os pais precisam refletir sobre quais hábitos os seus filhos herdarão.

A obesidade é capaz de afetar, na juventude e na fase adulta, o bem-estar e a autoestima. Crescer com o estigma da obesidade pode afetar a autoimagem, além da segurança em relação a si mesmo. Mas esse é o ônus a curto prazo: a longo prazo, além dos fatores que interferem na autoestima, a obesidade também causa comorbidades.

Repensar os hábitos alimentares e de lazer, inserindo a alimentação saudável e a prática de atividades físicas no cotidiano, é algo que pode causar um impacto positivo nas crianças, proporcionando qualidade de vida, livre de doenças causadas pela obesidade.


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No entanto, estudos apontam que a bariátrica pode ajudar a impedir o declínio cognitivo
A ausência da qualidade de vida, qualidade no sono, qualidade da saúde vascular e doenças como hipertensão, diabetes e apneia do
sono, são fatores que podem prejudicar, por sua vez, a saúde cognitiva como um todo. Estas comorbidades têm em comum uma doença
originária: a obesidade.
Além de gerar outros problemas de saúde que se manifestam no físico, o alto nível de gordura pode dificultar a irrigação sanguínea no cérebro, conforme apontam alguns estudos. A falta de circulação sanguínea em áreas cerebrais pode ocasionar diversos transtornos, desde o declínio cognitivo até a demência.
A epidemia da obesidade é um dos maiores problemas de saúde. Por isso, estudos buscam ferramentas para solucionar os múltiplos
malefícios da doença, sejam eles físicos ou mentais. E foi justamente um artigo publicado no Journal of Nutrition, Health e Aging, no final do
ano passado, que identificou sinais da restauração dos níveis cognitivos à normalidade, após a cirurgia bariátrica.
Os pesquisadores acompanharam 85 pacientes após a bariátrica, durante dois anos. A análise sobre os fatores que melhoraram as
funções cognitivas foram inconclusivas, já que o procedimento possui efeitos também no metabolismo, além de melhorar os sintomas das
comorbidades do paciente e contribuir com a perda de gordura.
O paciente que:
● Realiza o acompanhamento multidisciplinar antes e depois da
bariátrica;
● Segue as orientações recomendadas pelos especialistas;
● Adapta-se à nova realidade e adota hábitos saudáveis; Normalmente ganha mais qualidade de vida em diversas áreas da vida, principalmente na saúde.


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A causa da doença pode ser muito mais do que a ingestão excessiva de calorias

A epidemia da obesidade é uma das principais causas de mortalidade não-acidental do mundo. Apesar de não ser vista como doença pela sociedade há poucas décadas, ela já é classificada como tal, além de multifatorial e inflamatória. O reconhecimento da obesidade como doença, por parte do paciente, é o primeiro passo para compreender as causas e buscar um tratamento adequado.

O segundo passo também deve partir do paciente: é dele o dever de olhar para si, perceber que sofre com uma doença e buscar ajuda médica. A partir dessa etapa, o paciente passa pela análise de uma equipe multidisciplinar, para que as origens da doença sejam mapeadas, sejam elas causadas por alterações metabólicas, transtornos alimentares ou fatores genéticos. O diagnóstico de uma equipe multidisciplinar é crucial para que o tratamento se desenvolva de uma maneira completa e integral.

É essencial compreender o nível de avanço da obesidade. A doença é classificada em graus, que indicam seu agravamento:

  • Grau 1: quem possui IMC entre 30 e 34,9.
  • Grau 2: com IMC entre 35 e 39,9.
  • Grau 3: IMC acima de 40, que já indica obesidade mórbida.

A terceira etapa é escolher os tratamentos que mais se encaixam, dentre os vários disponíveis. Existem tratamentos tradicionais, como terapia, reeducação alimentar, cirurgia bariátrica e a remodelação do estilo de vida com mais saúde.

Quanto à medicamentos, existem soluções para a diminuição do peso e do grau de obesidade do paciente, de forma que medidas mais definitivas possam ser adotadas. Ozempic e Wegovy, por exemplo, são utilizados para tratar a diabetes tipo 2, mas se mostraram eficazes no tratamento da obesidade. Aliados à cirurgias e procedimentos, eles podem trazer resultados de remissão para o paciente. Principalmente para pessoas diagnosticadas com obesidade mórbida, os medicamentos podem ser essenciais para a diminuição do peso, viabilizando a cirurgia bariátrica.

Portanto, não existe apenas um tratamento. Assim como a obesidade é uma doença multifatorial, existem vários tratamentos individualizados, que podem ser aplicados em diversas áreas da vida do paciente, tais como: terapia, medicamentos, nutrição adequada e a própria bariátrica, que diminui a capacidade estomacal e possui efeito sobre o metabolismo.


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Caso da celebridade viraliza e traz reflexão sobre obesidade, saúde e bem-estar

Valentina Francavilla (43), ex-assistente de palco do Programa do Ratinho, forneceu uma entrevista após sofrer aumento de peso. A celebridade tornou-se alvo de ataques gordofóbicos após ganhar 40 kg e, após defender que se sente mais saudável, foi acusada de romantizar a obesidade.

Alguns veículos de comunicação divulgaram que Valentina entrou em depressão após a sua participação em um reality show. As tentativas para emagrecer foram ineficazes e, portanto, ela decidiu aceitar sua condição. Francavilla explica o paralelo da sua saúde, afirmando que o ganho de peso a faz sentir com mais saúde: “Ali, eu tomava bomba, eu tomava um monte de coisa, meu fígado era supercarregado e as pessoas me achavam saudável”.

A obesidade é uma doença com múltiplos fatores. Não conhecemos o caso da Valentina sob o âmbito clínico, mas através de entrevistas, é possível perceber que a sua participação em A Fazenda causou problemas psicológicos. Esse, e talvez outros fatores, a levaram a ganhar peso.

A busca pela integralidade do ser pode fazer com que a pessoa busque compensações para o que está faltando em sua vida. Por isso, no diagnóstico da obesidade, é necessário consultar com uma equipe multidisciplinar. Desta forma, é possível compreender os fatores biológicos, psicológicos e genéticos que podem agravar a doença de obesidade.

O preconceito contra a obesidade ainda é muito presente em nossa sociedade. A pessoa obesa, muitas vezes, não é vista como alguém que sofre com uma doença, mas sim, que apenas tem preguiça de comer de forma saudável ou sofre descontrole ao se alimentar. Mas qual o motivo do descontrole? Qual a razão da fadiga em excesso? As causas para a obesidade podem ser várias. Exatamente por isso, é necessário que o paciente consulte com uma equipe multidisciplinar, para que a raiz do problema possa ser identificada e tratada.

As armas de combate à obesidade são diversas. Seja através da cirurgia bariátrica, medicamentos ou mudança nos hábitos, é essencial encontrar equilíbrio na alimentação, atividades físicas e saúde psicológica. Esses fatores em conjunto formam um estilo de vida saudável, proporcionando qualidade de vida e possibilitando o envelhecer saudável.


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Quais são os desafios encontrados pela figura pública?

A decisão de fazer a cirurgia bariátrica não é fácil. Para pessoas que são figuras públicas, o procedimento pode ser ainda mais difícil, já que a autoaceitação é um fator crucial para o sucesso continuado do emagrecimento. E, muitas vezes, os famosos acabam recebendo a opinião negativa do público.

Dentre as pessoas que fizeram a cirurgia, estão: Jojo Todynho, Faustão, Leandro Hassum, Boninho e André Marques. Todos eles foram impulsionados pela vontade de ter uma qualidade de vida melhor, com mais mobilidade, saúde, segurança e autoestima.

Sendo o caso mais recente de uma figura pública que fez bariátrica, Jojo Todynho afirma que passou pelo procedimento motivada pelo desejo de ser mãe. A celebridade manteve segredo sobre a cirurgia até o último minuto, mas já havia tomado a decisão de passar pelo procedimento desde o final de 2022, quando percebeu que o peso estava atrapalhando a sua mobilidade durante as apresentações da Dança dos Famosos.

A artista decidiu, junto à sua equipe médica, realizar uma cirurgia minimamente invasiva.  Por conta da rápida recuperação, Jojo publicou um vídeo dançando funk nas suas redes sociais poucos dias após o procedimento. Ela afirma que recebeu diversas críticas por não ter divulgado sua intenção de passar pelo procedimento. De acordo com a celebridade, seus fãs afirmaram que ela estava com medo do cancelamento. “Cancelada por estar buscando saúde? (…) Eu quero ter qualidade de vida para passar para os meus filhos”, explica Jojo. Seu atual objetivo é alcançar um peso que considera adequado, 90 quilos.

A bariátrica não envolve somente reduções, seja de estômago, de porções alimentares ou de peso: ela pode ocasionar no aumento da saúde, da fertilidade e da qualidade de vida. Com o acompanhamento médico adequado, é possível ter uma melhor performance em todas as áreas da vida. Além disso, o medo da cirurgia é um fator que pode impedir o paciente de passar pelo procedimento. No entanto, a bariátrica é considerada uma cirurgia bastante segura. Além disso, existem técnicas minimamente invasivas, com as quais é possível fazer o procedimento e ter uma rápida recuperação.


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A cirurgia promove várias mudanças na vida de uma pessoa. Conheça quais são elas:

Algumas pessoas veem a cirurgia bariátrica como um grande vilão, que tira a capacidade do paciente de comer em grandes quantidades, que obriga a suplementar a alimentação e que limita as suas atividades sociais. Por isso, hoje vamos analisar cada uma destas afirmativas, para que as barreiras geradas por esse preceito possam ser derrubadas.

  • “A capacidade de consumir alimentos diminui”. Sim, isso é verdade. Mas o paciente, ao se alimentar, fica satisfeito com a quantidade de comida. Não há a necessidade de ultrapassar a saciedade porque a comida está saborosa; descontar as frustrações na comida também é o causador da ingestão exagerada. E é por isso que o paciente conta com uma equipe multidisciplinar, para que todos os acompanhamentos e tratamentos sejam realizados.
  • “A bariátrica obriga o paciente a suplementar a alimentação pelo resto da vida?” Sim! Mas o acompanhamento médico constante é essencial para verificar qual a necessidade vitamínica individual. Mas especialistas afirmam que a suplementação é essencial para bariátricos e não bariátricos, já que mesmo uma alimentação variada não é o suficiente para promover todas as vitaminas e minerais necessários para o corpo.
  • “O paciente bariátrico só fez a cirurgia porque é preguiçoso e não teve força de vontade o suficiente para emagrecer sozinho”. Isso é uma grande mentira, pois a obesidade é uma doença multifatorial e deve ser tratada como tal. Obesidade não é sinônimo de preguiça ou força de vontade.
  • “A bariátrica causa mudanças anatômicas que reverberam por todas as áreas da vida do operado?” Com certeza! A bariátrica torna o estilo de vida mais saudável, induzindo o operado a se alimentar de forma saudável, praticar exercícios físicos regulares, consultar-se com uma equipe multidisciplinar e, por conseguinte, realizar uma suplementação alimentar de forma adequada.





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