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Balas, salgadinhos, comidas prontas… todos esses ultraprocessados, pela facilidade do dia a dia, infiltram-se no cotidiano alimentar das crianças. O fator da ausência de comidas que alimentam, conectado à dependência das telas e a falta de ambientes seguros ao ar livre, contribuem para algo que vem ganhando força no Brasil: a obesidade infantil. O levantamento da Fiocruz constatou que 14,2% das crianças brasileiras sofrem com excesso de peso, o que representa quase três vezes mais do que a média mundial, de 5,6%. Em 2022, o índice de jovens até 18 anos também aumentou, atingindo 31,2% da faixa etária.

A realidade é um reflexo do ambiente: estimativas do Ministério da Saúde apontam que, atualmente, o Brasil tem 7 milhões de pessoas obesas. Os hábitos alimentares, de lazer e padrões de comportamento dos adultos influenciam as crianças, que os reproduzem. Quando enraizado desde a infância, o estilo de vida tende a perpetuar – e o mesmo serve para hábitos saudáveis. Em suma, os pais precisam refletir sobre quais hábitos os seus filhos herdarão.

A obesidade é capaz de afetar, na juventude e na fase adulta, o bem-estar e a autoestima. Crescer com o estigma da obesidade pode afetar a autoimagem, além da segurança em relação a si mesmo. Mas esse é o ônus a curto prazo: a longo prazo, além dos fatores que interferem na autoestima, a obesidade também causa comorbidades.

Repensar os hábitos alimentares e de lazer, inserindo a alimentação saudável e a prática de atividades físicas no cotidiano, é algo que pode causar um impacto positivo nas crianças, proporcionando qualidade de vida, livre de doenças causadas pela obesidade.


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No entanto, estudos apontam que a bariátrica pode ajudar a impedir o declínio cognitivo
A ausência da qualidade de vida, qualidade no sono, qualidade da saúde vascular e doenças como hipertensão, diabetes e apneia do
sono, são fatores que podem prejudicar, por sua vez, a saúde cognitiva como um todo. Estas comorbidades têm em comum uma doença
originária: a obesidade.
Além de gerar outros problemas de saúde que se manifestam no físico, o alto nível de gordura pode dificultar a irrigação sanguínea no cérebro, conforme apontam alguns estudos. A falta de circulação sanguínea em áreas cerebrais pode ocasionar diversos transtornos, desde o declínio cognitivo até a demência.
A epidemia da obesidade é um dos maiores problemas de saúde. Por isso, estudos buscam ferramentas para solucionar os múltiplos
malefícios da doença, sejam eles físicos ou mentais. E foi justamente um artigo publicado no Journal of Nutrition, Health e Aging, no final do
ano passado, que identificou sinais da restauração dos níveis cognitivos à normalidade, após a cirurgia bariátrica.
Os pesquisadores acompanharam 85 pacientes após a bariátrica, durante dois anos. A análise sobre os fatores que melhoraram as
funções cognitivas foram inconclusivas, já que o procedimento possui efeitos também no metabolismo, além de melhorar os sintomas das
comorbidades do paciente e contribuir com a perda de gordura.
O paciente que:
● Realiza o acompanhamento multidisciplinar antes e depois da
bariátrica;
● Segue as orientações recomendadas pelos especialistas;
● Adapta-se à nova realidade e adota hábitos saudáveis; Normalmente ganha mais qualidade de vida em diversas áreas da vida, principalmente na saúde.


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A causa da doença pode ser muito mais do que a ingestão excessiva de calorias

A epidemia da obesidade é uma das principais causas de mortalidade não-acidental do mundo. Apesar de não ser vista como doença pela sociedade há poucas décadas, ela já é classificada como tal, além de multifatorial e inflamatória. O reconhecimento da obesidade como doença, por parte do paciente, é o primeiro passo para compreender as causas e buscar um tratamento adequado.

O segundo passo também deve partir do paciente: é dele o dever de olhar para si, perceber que sofre com uma doença e buscar ajuda médica. A partir dessa etapa, o paciente passa pela análise de uma equipe multidisciplinar, para que as origens da doença sejam mapeadas, sejam elas causadas por alterações metabólicas, transtornos alimentares ou fatores genéticos. O diagnóstico de uma equipe multidisciplinar é crucial para que o tratamento se desenvolva de uma maneira completa e integral.

É essencial compreender o nível de avanço da obesidade. A doença é classificada em graus, que indicam seu agravamento:

  • Grau 1: quem possui IMC entre 30 e 34,9.
  • Grau 2: com IMC entre 35 e 39,9.
  • Grau 3: IMC acima de 40, que já indica obesidade mórbida.

A terceira etapa é escolher os tratamentos que mais se encaixam, dentre os vários disponíveis. Existem tratamentos tradicionais, como terapia, reeducação alimentar, cirurgia bariátrica e a remodelação do estilo de vida com mais saúde.

Quanto à medicamentos, existem soluções para a diminuição do peso e do grau de obesidade do paciente, de forma que medidas mais definitivas possam ser adotadas. Ozempic e Wegovy, por exemplo, são utilizados para tratar a diabetes tipo 2, mas se mostraram eficazes no tratamento da obesidade. Aliados à cirurgias e procedimentos, eles podem trazer resultados de remissão para o paciente. Principalmente para pessoas diagnosticadas com obesidade mórbida, os medicamentos podem ser essenciais para a diminuição do peso, viabilizando a cirurgia bariátrica.

Portanto, não existe apenas um tratamento. Assim como a obesidade é uma doença multifatorial, existem vários tratamentos individualizados, que podem ser aplicados em diversas áreas da vida do paciente, tais como: terapia, medicamentos, nutrição adequada e a própria bariátrica, que diminui a capacidade estomacal e possui efeito sobre o metabolismo.


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Caso da celebridade viraliza e traz reflexão sobre obesidade, saúde e bem-estar

Valentina Francavilla (43), ex-assistente de palco do Programa do Ratinho, forneceu uma entrevista após sofrer aumento de peso. A celebridade tornou-se alvo de ataques gordofóbicos após ganhar 40 kg e, após defender que se sente mais saudável, foi acusada de romantizar a obesidade.

Alguns veículos de comunicação divulgaram que Valentina entrou em depressão após a sua participação em um reality show. As tentativas para emagrecer foram ineficazes e, portanto, ela decidiu aceitar sua condição. Francavilla explica o paralelo da sua saúde, afirmando que o ganho de peso a faz sentir com mais saúde: “Ali, eu tomava bomba, eu tomava um monte de coisa, meu fígado era supercarregado e as pessoas me achavam saudável”.

A obesidade é uma doença com múltiplos fatores. Não conhecemos o caso da Valentina sob o âmbito clínico, mas através de entrevistas, é possível perceber que a sua participação em A Fazenda causou problemas psicológicos. Esse, e talvez outros fatores, a levaram a ganhar peso.

A busca pela integralidade do ser pode fazer com que a pessoa busque compensações para o que está faltando em sua vida. Por isso, no diagnóstico da obesidade, é necessário consultar com uma equipe multidisciplinar. Desta forma, é possível compreender os fatores biológicos, psicológicos e genéticos que podem agravar a doença de obesidade.

O preconceito contra a obesidade ainda é muito presente em nossa sociedade. A pessoa obesa, muitas vezes, não é vista como alguém que sofre com uma doença, mas sim, que apenas tem preguiça de comer de forma saudável ou sofre descontrole ao se alimentar. Mas qual o motivo do descontrole? Qual a razão da fadiga em excesso? As causas para a obesidade podem ser várias. Exatamente por isso, é necessário que o paciente consulte com uma equipe multidisciplinar, para que a raiz do problema possa ser identificada e tratada.

As armas de combate à obesidade são diversas. Seja através da cirurgia bariátrica, medicamentos ou mudança nos hábitos, é essencial encontrar equilíbrio na alimentação, atividades físicas e saúde psicológica. Esses fatores em conjunto formam um estilo de vida saudável, proporcionando qualidade de vida e possibilitando o envelhecer saudável.


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Quais são os desafios encontrados pela figura pública?

A decisão de fazer a cirurgia bariátrica não é fácil. Para pessoas que são figuras públicas, o procedimento pode ser ainda mais difícil, já que a autoaceitação é um fator crucial para o sucesso continuado do emagrecimento. E, muitas vezes, os famosos acabam recebendo a opinião negativa do público.

Dentre as pessoas que fizeram a cirurgia, estão: Jojo Todynho, Faustão, Leandro Hassum, Boninho e André Marques. Todos eles foram impulsionados pela vontade de ter uma qualidade de vida melhor, com mais mobilidade, saúde, segurança e autoestima.

Sendo o caso mais recente de uma figura pública que fez bariátrica, Jojo Todynho afirma que passou pelo procedimento motivada pelo desejo de ser mãe. A celebridade manteve segredo sobre a cirurgia até o último minuto, mas já havia tomado a decisão de passar pelo procedimento desde o final de 2022, quando percebeu que o peso estava atrapalhando a sua mobilidade durante as apresentações da Dança dos Famosos.

A artista decidiu, junto à sua equipe médica, realizar uma cirurgia minimamente invasiva.  Por conta da rápida recuperação, Jojo publicou um vídeo dançando funk nas suas redes sociais poucos dias após o procedimento. Ela afirma que recebeu diversas críticas por não ter divulgado sua intenção de passar pelo procedimento. De acordo com a celebridade, seus fãs afirmaram que ela estava com medo do cancelamento. “Cancelada por estar buscando saúde? (…) Eu quero ter qualidade de vida para passar para os meus filhos”, explica Jojo. Seu atual objetivo é alcançar um peso que considera adequado, 90 quilos.

A bariátrica não envolve somente reduções, seja de estômago, de porções alimentares ou de peso: ela pode ocasionar no aumento da saúde, da fertilidade e da qualidade de vida. Com o acompanhamento médico adequado, é possível ter uma melhor performance em todas as áreas da vida. Além disso, o medo da cirurgia é um fator que pode impedir o paciente de passar pelo procedimento. No entanto, a bariátrica é considerada uma cirurgia bastante segura. Além disso, existem técnicas minimamente invasivas, com as quais é possível fazer o procedimento e ter uma rápida recuperação.


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A cirurgia promove várias mudanças na vida de uma pessoa. Conheça quais são elas:

Algumas pessoas veem a cirurgia bariátrica como um grande vilão, que tira a capacidade do paciente de comer em grandes quantidades, que obriga a suplementar a alimentação e que limita as suas atividades sociais. Por isso, hoje vamos analisar cada uma destas afirmativas, para que as barreiras geradas por esse preceito possam ser derrubadas.

  • “A capacidade de consumir alimentos diminui”. Sim, isso é verdade. Mas o paciente, ao se alimentar, fica satisfeito com a quantidade de comida. Não há a necessidade de ultrapassar a saciedade porque a comida está saborosa; descontar as frustrações na comida também é o causador da ingestão exagerada. E é por isso que o paciente conta com uma equipe multidisciplinar, para que todos os acompanhamentos e tratamentos sejam realizados.
  • “A bariátrica obriga o paciente a suplementar a alimentação pelo resto da vida?” Sim! Mas o acompanhamento médico constante é essencial para verificar qual a necessidade vitamínica individual. Mas especialistas afirmam que a suplementação é essencial para bariátricos e não bariátricos, já que mesmo uma alimentação variada não é o suficiente para promover todas as vitaminas e minerais necessários para o corpo.
  • “O paciente bariátrico só fez a cirurgia porque é preguiçoso e não teve força de vontade o suficiente para emagrecer sozinho”. Isso é uma grande mentira, pois a obesidade é uma doença multifatorial e deve ser tratada como tal. Obesidade não é sinônimo de preguiça ou força de vontade.
  • “A bariátrica causa mudanças anatômicas que reverberam por todas as áreas da vida do operado?” Com certeza! A bariátrica torna o estilo de vida mais saudável, induzindo o operado a se alimentar de forma saudável, praticar exercícios físicos regulares, consultar-se com uma equipe multidisciplinar e, por conseguinte, realizar uma suplementação alimentar de forma adequada.

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Depois da bariátrica, as sobras de pele podem permanecer, o que gera incômodo em muitos pacientes. Mas calma, porque isso tem solução.

A cirurgia plástica pós-bariátrica é um procedimento que repara as deformidades ocasionadas pela intensa perda de peso, o que possibilita a volta da autoestima para aqueles que passaram por esse processo.

O recomendado é que o paciente aguarde pelo menos um ano após a bariátrica para realizar o procedimento reparador. Além de retirar o excesso de pele, a cirurgia também modela o corpo, o que deixa a região com um aspecto natural.

Para esse e outros tipos de cirurgias, lembre sempre de procurar médicos qualificados. Procure por indicações e analise os procedimentos já realizados pelo profissional.


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É muito comum surgirem dúvidas sobre o período após a cirurgia, principalmente referente à alimentação. Por isso, é muito importante se informar sobre esse assunto com o seu médico ao realizar o procedimento.

Nos primeiros dias após a cirurgia, a dieta precisa ser líquida. Depois dessa etapa, a alimentação volta ao normal gradativamente, mas claro que com uma nova rotina.

É fundamental que o paciente adquira novos hábitos alimentares. Isso contribui não só para o propósito da bariátrica, mas também para uma recuperação sem complicações.

O paciente não deixará de comer o que já comida antes, apenas passará por uma reeducação alimentar. O propósito é se alimentar com refeições mais nutritivas e menos calóricas. Por fim, lembre-se: siga as orientações do seu médico e tire todas as suas dúvidas.


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Existem muitos boatos sobre a segurança da bariátrica, o que impede alguns pacientes de fazerem o procedimento e tratar a obesidade. O procedimento bariátrico chegou ao Brasil nos anos 90 e a cada ano são melhorados os métodos, aparelhos e tecnologias usados na cirurgia.

Atualmente o índice de complicações da bariátrica é parecido com o de outras cirurgias, sendo de 1 a 2% quando feita por especialista e em centros cirúrgicos adequados.

Com o passar dos anos as técnicas evoluíram e contribuíram para um maior sucesso nos procedimentos. Os métodos utilizados são feitos com pequenas incisões, utilizando aparelhos tecnológicos que possibilitam uma melhor visualização do interior do paciente, diminuindo as chances de erros.

Além disso, o paciente passa por um pré-operatório que consiste em fazer exames, acompanhamento da equipe multidisciplinar e prevenção dos riscos para a cirurgia. Isso porque muitos pacientes obesos têm comorbidades que se não observadas antes do procedimento podem causar complicações.

É importante lembrar que estamos vivendo uma epidemia da obesidade, ela é uma doença que pode levar a óbito se não tratada. A cirurgia bariátrica pode ser a solução e ajudar na saúde do paciente.


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Algumas pessoas costumam dizer que estão acima do peso porque gostam e que tudo é questão de autoaceitação. Também acreditamos que é preciso se amar, mas faz parte da autoaceitação cuidar da própria saúde. É preciso enxergar quando os quilos a mais estão causando desgastes e passam a ser doenças.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), obesidade é o excesso de gordura corporal que causa prejuízos à saúde, ou seja, uma doença. São considerados obesos, pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior que 30.

Existem três graus de obesidade, sendo obesidade grau I os casos de IMC entre 30 e 34,9, grau II os IMCs entre 35 e 39,9, e o grau III ou também conhecida como obesidade mórbida os pacientes com resultado de IMC igual ou maior que 40.

O fato é que a obesidade acarreta outras doenças junto a ela, as quais são chamadas de comorbidades. São patologias como diabetes tipo 2,  hipertensão, problemas ósseos, gordura no fígado, entre outras. Essas doenças potencializam os riscos à saúde em casos de infecção com algum agente patogênico.

É preciso deixar claro que existe tratamento para a obesidade que pode proporcionar mais saúde para o paciente, a bariátrica é uma cirurgia segura e precisa ser feita por um especialista e ter o acompanhamento no pré e no pós-operatório de uma equipe multidisciplinar.






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