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O procedimento pode promover impactos além da obesidade, já que causa alterações hormonais benéficas para o paciente

A obesidade é uma doença crônica capaz de originar diversas doenças metabólicas por conta da inflamação das células. A síndrome metabólica é uma delas – composta por um conjunto de fatores que trazem riscos para a saúde do paciente, ela é a causadora da resistência à insulina, dificultando o metabolismo da glicose. A não-metabolização da substância é justamente a causadora de outras patologias, como doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, esteatose hepática, entre outras relacionadas.

A concentração do excesso de peso na região abdominal é um agravante para contrair a síndrome. Por isso, a bariátrica se tornou uma alternativa para auxiliar não só na perda de peso do paciente, mas também no tratamento da doença, já que o procedimento contribui para o aumento da qualidade de vida, diminuindo o risco de agravamento das doenças correlacionadas. As doenças cardíacas, associadas à síndrome, são a principal causa de morte natural do mundo.

Mas a bariátrica não impacta somente no tratamento da síndrome metabólica. A cirurgia também é indicada para pacientes que sofrem com diabetes tipo 2, pois existem situações em que a deficiência metabólica da glicose é exclusivamente pancreática.  Nesses casos, a bariátrica é capaz de atuar diretamente no aumento da produção de hormônios que combatem a deficiência de insulina no sangue.

A técnica mais recomendada para combater os efeitos das doenças que compõem a síndrome metabólica é o Bypass Gástrico, que agiliza o processo de digestão através do acesso entre o início e fim do intestino. O procedimento também é responsável por aumentar a produção de insulina, auxiliando no processo metabólico e também contribuindo para o controle da diabetes tipo 2.

Os riscos oferecidos pela síndrome metabólica são graves e silenciosos, podendo levar à morte. A hipertensão, doença associada à síndrome, pode causar um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que é a principal causa de morte no Brasil. Somente em 2020, o AVC foi o responsável pela morte de 102.812 brasileiros.

A bariátrica é um procedimento importante para prevenir ou impedir o avanço da síndrome. Portanto, é importante que o paciente que sofre com essa doença procure uma clínica especializada e verifique se o procedimento é indicado para sua condição.


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Ela pode diminuir a taxa de mortalidade em idosos trazendo benefícios

A bariátrica oferece maior qualidade de vida aos pacientes que estão acima do peso, esse resultado também funciona para as pessoas acima de 60 anos. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, estabeleceu a idade de 100 anos como limite para um paciente realizar a cirurgia, mas cabe ao cirurgião analisar, de forma individual, o caso.

A avaliação pré-operatória para pacientes nessa faixa etária é muito mais rigorosa. Os riscos e benefícios devem ser pesados, o método cirúrgico mais apropriado é determinado e a aprovação da geriatria e gerontologia são necessárias. A operação nesses pacientes exige mais critérios para indicação e a equipe multidisciplinar deve ser maior.

Segundo a médica endocrinologista Jacqueline Rizzolli, um paciente que já passou por vários infartos, acidente vascular cerebral ou passou por algum câncer recente, deve ter atenção redobrada e uma avaliação mais a fundo, considerando que são critérios que aumentam o risco cirúrgico.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostraram que entre 2006 e 2019, o número de pessoas idosas obesas aumentou em 6,9%. A cirurgia bariátrica, além de tratar a obesidade, reduz o risco de condições relacionadas ao coração, como diabetes, hipertensão e hiperlipidemia.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos, realizada pela Medicare (seguro de saúde norte-americano), em pessoas obesas e maiores de 65 anos, apontou que a taxa de mortalidade foi reduzida em 60%, a insuficiência cardíaca em 79% e taxa de infartos em 80%.

Essa cirurgia traz muitos benefícios aos pacientes com idade avançada, principalmente a alta na qualidade de vida, mas não devemos generalizar, cada caso é um caso e os corpos possuem suas condições e limitações individuais. É necessário procurar um especialista para acompanhar seu tratamento e realizar todos os exames necessários para o pré-operatório.


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Este procedimento é realizado quando um cirurgião precisa voltar a operar um paciente que já passou pela bariátrica, por apresentar alguma complicação

A cirurgia revisional é feita em casos de complicações após a cirurgia bariátrica, como refluxos gástricos e retorno da obesidade. Segundo o Centro de Controle da Obesidade, cerca de 5% dos pacientes voltam a ganhar peso após o tratamento, isso pode acontecer por falta de cuidados do operado, durante o pós-operatório, como não mudar a alimentação, não praticar exercícios físicos e não fazer acompanhamento nutricional.

Os principais motivos do procedimento revisional são a melhora nutricional, nos pacientes desnutridos ou com déficits nutricionais e vitamínicos, para tratar úlceras, fístulas gastrogástricas, Dumping e oclusões intestinais. No tratamento destas complicações, o paciente deve retornar para a equipe multidisciplinar, que possui nutricionista, psicólogo/psiquiatra e endocrinologista, e retornar às atividades adequadas, como atividades físicas regulares. Imediatamente, deve ser iniciada uma anamnese e alguns exames como endoscopia e hemograma. Com o resultado dos exames, o paciente pode ser indicado para um tratamento clínico e descartar a necessidade de uma cirurgia revisional.

Para cada tipo de bariátrica, é recomendado um tipo de revisional, por exemplo:

Método sleeve: refazer o procedimento, afinando mais o estômago;

Banda gástrica: pode retirá-la e realizar uma gastroplastia, como by-pass ou o próprio sleeve;

Bypass: pode ser completamente refeita, aumentando ou diminuindo o desvio intestinal;

Fobi-Capella: retirar o anel e aumentar ou diminuir o tamanho do pouch gástrico;

Gastroplastia bypass: ela pode ser revisada e transformada para o tipo SAD-S (bypass duodeno-ileal de anastomose única com gastrectomia vertical).

É importante lembrar que a cirurgia revisional é um procedimento cirúrgico como qualquer outro, necessita de todos os cuidados pré e pós-operatórios e é preferível que seja realizado com um profissional de confiança, que já conhece o seu caso. A cirurgia é realizada em último caso, quando todos os tratamentos clínicos são descartados e o paciente está em situação de urgência. Pode ser feita através da cirurgia laparoscópica ou robótica, por um cirurgião experiente.


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Ansiedade e depressão são uma das principais causas da obesidade

A obesidade, apesar de ser uma doença, pode ter surgido também como sintoma de alguma condição psicológica. Uma pesquisa feita pela Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, mostrou que fatores como o ambiente familiar, falta de apoio emocional ou experiências traumáticas podem afetar o emocional do ser humano, desencadeando doenças psicológicas, que tem como um de seus sintomas a compulsão alimentar.

Segundo a psicóloga Andrea Vieira, qualquer alteração emocional pode interferir no relacionamento do indivíduo com a comida. Alguns a tratam como uma válvula de escape, uma forma de lidar com medos e frustrações do dia a dia ou obter algum tipo de prazer.

Problemas psicológicos podem levar à obesidade e a obesidade pode trazer mais problemas psicológicos, é um ciclo vicioso. Problemas como isolamento social, desvalorização própria, falta de interação, baixa autoestima e aversão do próprio corpo, são fatores que afetam pessoas com obesidade, levando-as à depressão e ansiedade, podendo resultar, até mesmo, o suicídio.

É importante entender e enxergar a raiz do problema, do contrário, de nada adianta um tratamento para a obesidade, quando ela está como sintoma. Para isto, o acompanhamento psicológico é essencial para tratar, de fato, o início desta condição. Após a cirurgia, o psicólogo continua trabalhando para que o paciente aceite a nova autoimagem, se adapte melhor aos novos hábitos e lide com as recaídas da ansiedade e depressão.

Quando um paciente decide passar pela cirurgia bariátrica, o psicólogo precisa fazer parte do corpo clínico. No pré-operatório, esse profissional entende e começa a trabalhar questões como a depressão ou ansiedade. Após o procedimento, esse acompanhamento deve ser vitalício, considerando que se as questões emocionais não forem tratadas, a pessoa pode voltar a engordar. Antes de fazer essa escolha, procure um profissional capacitado que te apresente uma equipe multidisciplinar completa, para acompanhar de perto todo o seu tratamento.


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É normal surgirem dúvidas e inseguranças antes da cirurgia, por isso, respondemos algumas das perguntas mais frequentes

  • A cirurgia bariátrica é segura?

Com o avanço da tecnologia, esse procedimento atingiu um patamar alto, se tornando uma das técnicas mais seguras e menos invasivas. A taxa de letalidade dessa cirurgia gira em torno de 0,2%, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica. É mais arriscado permanecer obeso e vir à óbito por complicações da doença do que falecer durante ou após a cirurgia.

 

  • Quem pode fazer a cirurgia bariátrica?

O padrão é de que os pacientes que possuem IMC acima de 40, podem realizar o procedimento. Pacientes com IMC acima de 35 e comorbidades, também poderá realiza-lo, além dessas condições, ele deverá ter, no mínimo, 2 anos de tentativa de tratamento para obesidade e 18 a 65 anos de idade.

 

  • Minha alimentação vai mudar após a cirurgia?

Sim. O paciente precisará de uma reeducação alimentar e mudar a quantidade de alimentos ingeridos, pois ele pode voltar a engordar. Terão como novas opções consumir alimentos mais nutritivos e menos calóricos, não será necessário restringir alimentos, e sim, diminuir a quantidade.

 

  • Quanto peso posso perder com a cirurgia?

É comum que o paciente perca entre 30 a 40% do peso que ele possuía. Exemplo: uma pessoa que possuía 120kg perderia em torno de 36 a 48kg, ficando entre 72 a 84kg.

 

  • Posso engordar novamente mesmo após a cirurgia?

Sim. Para que isso não aconteça, é necessário que o paciente aceite a reeducação alimentar e se esforce para isso. A efetividade do tratamento pós-cirúrgico, depende do aprendizado do paciente e de sua disciplina.

 

É importante ressaltar que cada caso é um caso e cada paciente possui sua individualidade, por isso, o acompanhamento médico é necessário. Em caso de dúvidas, procure um especialista.


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Faça esses quatro passos e afine a sua cintura! Quantas vezes podemos ver anúncios como esse tipo de conteúdo, principalmente nas redes sociais e em plataformas de vídeo? Pacientes com sobrepeso ou obesos são bombardeados com essas informações como se a solução para a saúde pudesse ser apenas com uma fórmula mágica.

O que esses anúncios não falam é que cada paciente reage de uma forma para cada estímulo, além desses métodos serem duvidosos e não terem embasamento científico que comprove a eficácia.

É difícil nos embasarmos em achismo quando o assunto é saúde, para iniciar um tratamento adequado é preciso conhecer o histórico do paciente, analisar o caso e identificar comorbidades para que assim, sejam evitados riscos de complicações ou até morte.

O indicado é que o paciente procure métodos com embasamento científico e aprovados pelo Conselho Federal de Medicina, como é o caso da bariátrica. Essa cirurgia é indicada para pessoas com o resultado de IMC acima de 35 associado à comorbidades ou IMC acima de 40.

Para os candidatos à bariátrica, é preciso procurar um cirurgião especialista em cirurgia do aparelho digestivo e fazer acompanhamento com a equipe multidisciplinar.


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Depois da bariátrica, as sobras de pele podem permanecer, o que gera incômodo em muitos pacientes. Mas calma, porque isso tem solução.

A cirurgia plástica pós-bariátrica é um procedimento que repara as deformidades ocasionadas pela intensa perda de peso, o que possibilita a volta da autoestima para aqueles que passaram por esse processo.

O recomendado é que o paciente aguarde pelo menos um ano após a bariátrica para realizar o procedimento reparador. Além de retirar o excesso de pele, a cirurgia também modela o corpo, o que deixa a região com um aspecto natural.

Para esse e outros tipos de cirurgias, lembre sempre de procurar médicos qualificados. Procure por indicações e analise os procedimentos já realizados pelo profissional.


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É muito comum surgirem dúvidas sobre o período após a cirurgia, principalmente referente à alimentação. Por isso, é muito importante se informar sobre esse assunto com o seu médico ao realizar o procedimento.

Nos primeiros dias após a cirurgia, a dieta precisa ser líquida. Depois dessa etapa, a alimentação volta ao normal gradativamente, mas claro que com uma nova rotina.

É fundamental que o paciente adquira novos hábitos alimentares. Isso contribui não só para o propósito da bariátrica, mas também para uma recuperação sem complicações.

O paciente não deixará de comer o que já comida antes, apenas passará por uma reeducação alimentar. O propósito é se alimentar com refeições mais nutritivas e menos calóricas. Por fim, lembre-se: siga as orientações do seu médico e tire todas as suas dúvidas.


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O banho de piscina e mar são contra indicados nos primeiros 30 dias, isso porque a cirurgia ainda é recente, o paciente precisa se adaptar à nova dieta, recuperar-se do procedimento e seguir à risca as indicações da equipe médica para evitar a falta de vitaminas e ocasiões de desconforto.

A cicatrização da bariátrica ocorre no primeiro mês, durante esse período o paciente precisa respeitar a dieta líquida, fazer as trocas de curativos e repousar nos primeiros dias, como indicado pelo médico.

Durante a cicatrização, não é indicada a exposição solar, caso não dê para evitar é preciso usar roupas que tampe a cicatriz e se hidratar. Evitar ficar muito tempo exposto ao sol é essencial, já que o calor pode causar mal-estar.

Ao passar do tempo, o paciente precisa ir às consultas de rotina e após analisar a recuperação a equipe multidisciplinar liberará atividades físicas, exposição ao sol, banho de piscina e mar. O importante é seguir as recomendações da equipe médica e respeitar os períodos do pós-operatório.


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O verão chegou e uma das dúvidas que a maioria dos pacientes tem é se podem tomar sol após a bariátrica. A indicação é evitar a exposição solar excessiva nos primeiros seis meses de pós-bariátrica.

Isso porque os raios de sol podem escurecer a cicatriz, mesmo que seja pequena. Além disso, o calor pode influenciar na desidratação do paciente e causar mal-estar, como queda de pressão e tonturas.

Após os primeiros meses de cirurgia e de acordo com a recomendação médica, o paciente pode tomar sol, desde que seja sem excessos, com uso de protetor solar e que evite o horário entre 10h e 16h.

É importante lembrar que o paciente não deve permanecer em locais muito quentes e que causem desconfortos para a saúde. Fazer os exames e consultas de rotina são essenciais para monitorar o nível de vitaminas e evitar o mal-estar.






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