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No entanto, estudos apontam que a bariátrica pode ajudar a impedir o declínio cognitivo
A ausência da qualidade de vida, qualidade no sono, qualidade da saúde vascular e doenças como hipertensão, diabetes e apneia do
sono, são fatores que podem prejudicar, por sua vez, a saúde cognitiva como um todo. Estas comorbidades têm em comum uma doença
originária: a obesidade.
Além de gerar outros problemas de saúde que se manifestam no físico, o alto nível de gordura pode dificultar a irrigação sanguínea no cérebro, conforme apontam alguns estudos. A falta de circulação sanguínea em áreas cerebrais pode ocasionar diversos transtornos, desde o declínio cognitivo até a demência.
A epidemia da obesidade é um dos maiores problemas de saúde. Por isso, estudos buscam ferramentas para solucionar os múltiplos
malefícios da doença, sejam eles físicos ou mentais. E foi justamente um artigo publicado no Journal of Nutrition, Health e Aging, no final do
ano passado, que identificou sinais da restauração dos níveis cognitivos à normalidade, após a cirurgia bariátrica.
Os pesquisadores acompanharam 85 pacientes após a bariátrica, durante dois anos. A análise sobre os fatores que melhoraram as
funções cognitivas foram inconclusivas, já que o procedimento possui efeitos também no metabolismo, além de melhorar os sintomas das
comorbidades do paciente e contribuir com a perda de gordura.
O paciente que:
● Realiza o acompanhamento multidisciplinar antes e depois da
bariátrica;
● Segue as orientações recomendadas pelos especialistas;
● Adapta-se à nova realidade e adota hábitos saudáveis; Normalmente ganha mais qualidade de vida em diversas áreas da vida, principalmente na saúde.


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A causa da doença pode ser muito mais do que a ingestão excessiva de calorias

A epidemia da obesidade é uma das principais causas de mortalidade não-acidental do mundo. Apesar de não ser vista como doença pela sociedade há poucas décadas, ela já é classificada como tal, além de multifatorial e inflamatória. O reconhecimento da obesidade como doença, por parte do paciente, é o primeiro passo para compreender as causas e buscar um tratamento adequado.

O segundo passo também deve partir do paciente: é dele o dever de olhar para si, perceber que sofre com uma doença e buscar ajuda médica. A partir dessa etapa, o paciente passa pela análise de uma equipe multidisciplinar, para que as origens da doença sejam mapeadas, sejam elas causadas por alterações metabólicas, transtornos alimentares ou fatores genéticos. O diagnóstico de uma equipe multidisciplinar é crucial para que o tratamento se desenvolva de uma maneira completa e integral.

É essencial compreender o nível de avanço da obesidade. A doença é classificada em graus, que indicam seu agravamento:

  • Grau 1: quem possui IMC entre 30 e 34,9.
  • Grau 2: com IMC entre 35 e 39,9.
  • Grau 3: IMC acima de 40, que já indica obesidade mórbida.

A terceira etapa é escolher os tratamentos que mais se encaixam, dentre os vários disponíveis. Existem tratamentos tradicionais, como terapia, reeducação alimentar, cirurgia bariátrica e a remodelação do estilo de vida com mais saúde.

Quanto à medicamentos, existem soluções para a diminuição do peso e do grau de obesidade do paciente, de forma que medidas mais definitivas possam ser adotadas. Ozempic e Wegovy, por exemplo, são utilizados para tratar a diabetes tipo 2, mas se mostraram eficazes no tratamento da obesidade. Aliados à cirurgias e procedimentos, eles podem trazer resultados de remissão para o paciente. Principalmente para pessoas diagnosticadas com obesidade mórbida, os medicamentos podem ser essenciais para a diminuição do peso, viabilizando a cirurgia bariátrica.

Portanto, não existe apenas um tratamento. Assim como a obesidade é uma doença multifatorial, existem vários tratamentos individualizados, que podem ser aplicados em diversas áreas da vida do paciente, tais como: terapia, medicamentos, nutrição adequada e a própria bariátrica, que diminui a capacidade estomacal e possui efeito sobre o metabolismo.


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Caso da celebridade viraliza e traz reflexão sobre obesidade, saúde e bem-estar

Valentina Francavilla (43), ex-assistente de palco do Programa do Ratinho, forneceu uma entrevista após sofrer aumento de peso. A celebridade tornou-se alvo de ataques gordofóbicos após ganhar 40 kg e, após defender que se sente mais saudável, foi acusada de romantizar a obesidade.

Alguns veículos de comunicação divulgaram que Valentina entrou em depressão após a sua participação em um reality show. As tentativas para emagrecer foram ineficazes e, portanto, ela decidiu aceitar sua condição. Francavilla explica o paralelo da sua saúde, afirmando que o ganho de peso a faz sentir com mais saúde: “Ali, eu tomava bomba, eu tomava um monte de coisa, meu fígado era supercarregado e as pessoas me achavam saudável”.

A obesidade é uma doença com múltiplos fatores. Não conhecemos o caso da Valentina sob o âmbito clínico, mas através de entrevistas, é possível perceber que a sua participação em A Fazenda causou problemas psicológicos. Esse, e talvez outros fatores, a levaram a ganhar peso.

A busca pela integralidade do ser pode fazer com que a pessoa busque compensações para o que está faltando em sua vida. Por isso, no diagnóstico da obesidade, é necessário consultar com uma equipe multidisciplinar. Desta forma, é possível compreender os fatores biológicos, psicológicos e genéticos que podem agravar a doença de obesidade.

O preconceito contra a obesidade ainda é muito presente em nossa sociedade. A pessoa obesa, muitas vezes, não é vista como alguém que sofre com uma doença, mas sim, que apenas tem preguiça de comer de forma saudável ou sofre descontrole ao se alimentar. Mas qual o motivo do descontrole? Qual a razão da fadiga em excesso? As causas para a obesidade podem ser várias. Exatamente por isso, é necessário que o paciente consulte com uma equipe multidisciplinar, para que a raiz do problema possa ser identificada e tratada.

As armas de combate à obesidade são diversas. Seja através da cirurgia bariátrica, medicamentos ou mudança nos hábitos, é essencial encontrar equilíbrio na alimentação, atividades físicas e saúde psicológica. Esses fatores em conjunto formam um estilo de vida saudável, proporcionando qualidade de vida e possibilitando o envelhecer saudável.


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Quais são os desafios encontrados pela figura pública?

A decisão de fazer a cirurgia bariátrica não é fácil. Para pessoas que são figuras públicas, o procedimento pode ser ainda mais difícil, já que a autoaceitação é um fator crucial para o sucesso continuado do emagrecimento. E, muitas vezes, os famosos acabam recebendo a opinião negativa do público.

Dentre as pessoas que fizeram a cirurgia, estão: Jojo Todynho, Faustão, Leandro Hassum, Boninho e André Marques. Todos eles foram impulsionados pela vontade de ter uma qualidade de vida melhor, com mais mobilidade, saúde, segurança e autoestima.

Sendo o caso mais recente de uma figura pública que fez bariátrica, Jojo Todynho afirma que passou pelo procedimento motivada pelo desejo de ser mãe. A celebridade manteve segredo sobre a cirurgia até o último minuto, mas já havia tomado a decisão de passar pelo procedimento desde o final de 2022, quando percebeu que o peso estava atrapalhando a sua mobilidade durante as apresentações da Dança dos Famosos.

A artista decidiu, junto à sua equipe médica, realizar uma cirurgia minimamente invasiva.  Por conta da rápida recuperação, Jojo publicou um vídeo dançando funk nas suas redes sociais poucos dias após o procedimento. Ela afirma que recebeu diversas críticas por não ter divulgado sua intenção de passar pelo procedimento. De acordo com a celebridade, seus fãs afirmaram que ela estava com medo do cancelamento. “Cancelada por estar buscando saúde? (…) Eu quero ter qualidade de vida para passar para os meus filhos”, explica Jojo. Seu atual objetivo é alcançar um peso que considera adequado, 90 quilos.

A bariátrica não envolve somente reduções, seja de estômago, de porções alimentares ou de peso: ela pode ocasionar no aumento da saúde, da fertilidade e da qualidade de vida. Com o acompanhamento médico adequado, é possível ter uma melhor performance em todas as áreas da vida. Além disso, o medo da cirurgia é um fator que pode impedir o paciente de passar pelo procedimento. No entanto, a bariátrica é considerada uma cirurgia bastante segura. Além disso, existem técnicas minimamente invasivas, com as quais é possível fazer o procedimento e ter uma rápida recuperação.


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A cirurgia promove várias mudanças na vida de uma pessoa. Conheça quais são elas:

Algumas pessoas veem a cirurgia bariátrica como um grande vilão, que tira a capacidade do paciente de comer em grandes quantidades, que obriga a suplementar a alimentação e que limita as suas atividades sociais. Por isso, hoje vamos analisar cada uma destas afirmativas, para que as barreiras geradas por esse preceito possam ser derrubadas.

  • “A capacidade de consumir alimentos diminui”. Sim, isso é verdade. Mas o paciente, ao se alimentar, fica satisfeito com a quantidade de comida. Não há a necessidade de ultrapassar a saciedade porque a comida está saborosa; descontar as frustrações na comida também é o causador da ingestão exagerada. E é por isso que o paciente conta com uma equipe multidisciplinar, para que todos os acompanhamentos e tratamentos sejam realizados.
  • “A bariátrica obriga o paciente a suplementar a alimentação pelo resto da vida?” Sim! Mas o acompanhamento médico constante é essencial para verificar qual a necessidade vitamínica individual. Mas especialistas afirmam que a suplementação é essencial para bariátricos e não bariátricos, já que mesmo uma alimentação variada não é o suficiente para promover todas as vitaminas e minerais necessários para o corpo.
  • “O paciente bariátrico só fez a cirurgia porque é preguiçoso e não teve força de vontade o suficiente para emagrecer sozinho”. Isso é uma grande mentira, pois a obesidade é uma doença multifatorial e deve ser tratada como tal. Obesidade não é sinônimo de preguiça ou força de vontade.
  • “A bariátrica causa mudanças anatômicas que reverberam por todas as áreas da vida do operado?” Com certeza! A bariátrica torna o estilo de vida mais saudável, induzindo o operado a se alimentar de forma saudável, praticar exercícios físicos regulares, consultar-se com uma equipe multidisciplinar e, por conseguinte, realizar uma suplementação alimentar de forma adequada.

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A cirurgia contribui para o aumento da ovulação da mulher

A obesidade causa diversos impactos negativos na saúde de homens e mulheres, tais como problemas cardiovasculares, diabetes, entre outros. A doença é causada pela ingestão calórica maior do que o gasto energético, o que impacta negativamente em diversas áreas da saúde- dentre elas, a saúde reprodutiva feminina. As mulheres obesas tendem a sofrer com a infertilidade, já que o excesso de peso pode afetar diretamente no ciclo menstrual (as células de gordura ajudam a diminuir a produção dos óvulos). Além disso, os pacientes com obesidade apresentam desequilíbrio hormonal, o que também pode ser uma das causas da infertilidade. Por isso, a cirurgia bariátrica é uma alternativa para controlar a obesidade, doenças originadas do excesso de gordura e também pode trazer resultados positivos para as mulheres que desejam engravidar.

Após a cirurgia, a perda de peso pode gerar alterações hormonais positivas e o aumento da libido, facilitando a gravidez. Por isso, a cirurgia é recomendada antes da gestação. No entanto, é necessário que a mulher fique atenta aos cuidados de gravidez pós-bariátrica. Conforme dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), é preciso que a mulher aguarde no mínimo um ano para tentar engravidar. Antes desse período, a gestação pode ser prejudicada pela perda acelerada de peso, trazendo riscos ao bebê. Para não engravidar antes do período estipulado pela equipe médica, é necessário utilizar métodos contraceptivos que não sejam administrados através da via oral, já que o estômago não será capaz de absorver os hormônios da pílula anticoncepcional.

Um estudo apresentado em 2022 no Congresso Europeu de Obesidade na Holanda afirma que mulheres que engravidam poucos meses após a cirurgia podem dar à luz a bebês pequenos, com peso abaixo do esperado. Isso acontece por conta da baixa absorção de nutrientes pela mãe, causada pela cirurgia. As mulheres que fazem o procedimento de bariátrica também apresentam maior risco ter um bebê com hipoglicemia e infecções, causados pela falta de nutrientes e baixo peso. Já quem espera mais tempo após a cirurgia para engravidar, tem riscos significativamente mais baixos de dar à luz a um bebê abaixo do peso.

Ao pensar em engravidar, a mulher deve estar preparada psicologicamente para perceber o aumento no volume da barriga e os números da balança subindo novamente, já que é natural o ganho de peso causado pela gestação. Por isso, é muito importante que a paciente faça o acompanhamento médico integrado, com cirurgião bariátrico, psicólogo e nutricionista. Desta forma, a equipe pode orientar o momento certo de engravidar, seja sob o critério de recuperação do corpo ou da mente.

A bariátrica é um procedimento importante para aumentar a fertilidade de mulheres obesas, além de afetar positivamente o período de gravidez, pois o procedimento ajuda a reduzir os riscos de pré-eclâmpsia e diabetes gestacional. No entanto, a mulher deve estar ciente dos riscos gerados pela gestação nos primeiros meses após a cirurgia. Para ter a certeza do melhor momento para engravidar e garantir a saúde do bebê, o ideal é consultar uma equipe integrada especializada em cirurgia bariátrica.


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O relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, apontou que até setembro de 2022, mais de 340 mil crianças foram diagnosticadas com obesidade.

Pessoas diagnosticadas com obesidade mórbida são indicadas para a cirurgia bariátrica, mas este procedimento não é recomendado para crianças por conta dos riscos envolvidos. O Sistema Único de Saúde (SUS), permite sua realização a partir dos 16 anos; já na rede particular, é permitido a partir dos 14 anos.

A primeira opção de tratamento para obesidade infantil, recomendada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, é uma mudança no quadro nutricional e de atividades físicas da criança, tornando-as regulares e equilibradas. Isto porque, normalmente, a obesidade infantil é causada por problemas comportamentais, mentais ou genéticos, e o tratamento enquanto cirurgia, vai cuidar somente do sintoma e não da raiz do problema.

Caso a primeira opção não faça efeito, é possível analisar novas alternativas, como cirurgias menos invasivas para oferecer mais segurança ao paciente. A cirurgia bariátrica oferece alguns riscos tanto em adultos quanto em crianças, como: anemia, náuseas, diarreia, dores abdominais e gases, além de cicatrizes permanentes.

Quando a criança se encontra com a obesidade grau três, a equipe médica pode considerar a bariátrica, se os riscos forem menores do que conviver com a obesidade que, futuramente, pode desencadear outras doenças. Na avaliação, todas as fases são levadas em consideração, como o pós- operatório e o acompanhamento vitalício com a equipe multidisciplinar.

Com a comprovação destes riscos, é possível que o poder judiciário aceite que crianças menores de 14 anos possam realizar o procedimento bariátrico, em casos muito graves e específicos. Como já aconteceu em Curitiba, com uma criança de 11 anos que pesava mais de 200kg.


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O procedimento pode promover impactos além da obesidade, já que causa alterações hormonais benéficas para o paciente

A obesidade é uma doença crônica capaz de originar diversas doenças metabólicas por conta da inflamação das células. A síndrome metabólica é uma delas – composta por um conjunto de fatores que trazem riscos para a saúde do paciente, ela é a causadora da resistência à insulina, dificultando o metabolismo da glicose. A não-metabolização da substância é justamente a causadora de outras patologias, como doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, esteatose hepática, entre outras relacionadas.

A concentração do excesso de peso na região abdominal é um agravante para contrair a síndrome. Por isso, a bariátrica se tornou uma alternativa para auxiliar não só na perda de peso do paciente, mas também no tratamento da doença, já que o procedimento contribui para o aumento da qualidade de vida, diminuindo o risco de agravamento das doenças correlacionadas. As doenças cardíacas, associadas à síndrome, são a principal causa de morte natural do mundo.

Mas a bariátrica não impacta somente no tratamento da síndrome metabólica. A cirurgia também é indicada para pacientes que sofrem com diabetes tipo 2, pois existem situações em que a deficiência metabólica da glicose é exclusivamente pancreática.  Nesses casos, a bariátrica é capaz de atuar diretamente no aumento da produção de hormônios que combatem a deficiência de insulina no sangue.

A técnica mais recomendada para combater os efeitos das doenças que compõem a síndrome metabólica é o Bypass Gástrico, que agiliza o processo de digestão através do acesso entre o início e fim do intestino. O procedimento também é responsável por aumentar a produção de insulina, auxiliando no processo metabólico e também contribuindo para o controle da diabetes tipo 2.

Os riscos oferecidos pela síndrome metabólica são graves e silenciosos, podendo levar à morte. A hipertensão, doença associada à síndrome, pode causar um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que é a principal causa de morte no Brasil. Somente em 2020, o AVC foi o responsável pela morte de 102.812 brasileiros.

A bariátrica é um procedimento importante para prevenir ou impedir o avanço da síndrome. Portanto, é importante que o paciente que sofre com essa doença procure uma clínica especializada e verifique se o procedimento é indicado para sua condição.


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Ela pode diminuir a taxa de mortalidade em idosos trazendo benefícios

A bariátrica oferece maior qualidade de vida aos pacientes que estão acima do peso, esse resultado também funciona para as pessoas acima de 60 anos. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, estabeleceu a idade de 100 anos como limite para um paciente realizar a cirurgia, mas cabe ao cirurgião analisar, de forma individual, o caso.

A avaliação pré-operatória para pacientes nessa faixa etária é muito mais rigorosa. Os riscos e benefícios devem ser pesados, o método cirúrgico mais apropriado é determinado e a aprovação da geriatria e gerontologia são necessárias. A operação nesses pacientes exige mais critérios para indicação e a equipe multidisciplinar deve ser maior.

Segundo a médica endocrinologista Jacqueline Rizzolli, um paciente que já passou por vários infartos, acidente vascular cerebral ou passou por algum câncer recente, deve ter atenção redobrada e uma avaliação mais a fundo, considerando que são critérios que aumentam o risco cirúrgico.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostraram que entre 2006 e 2019, o número de pessoas idosas obesas aumentou em 6,9%. A cirurgia bariátrica, além de tratar a obesidade, reduz o risco de condições relacionadas ao coração, como diabetes, hipertensão e hiperlipidemia.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos, realizada pela Medicare (seguro de saúde norte-americano), em pessoas obesas e maiores de 65 anos, apontou que a taxa de mortalidade foi reduzida em 60%, a insuficiência cardíaca em 79% e taxa de infartos em 80%.

Essa cirurgia traz muitos benefícios aos pacientes com idade avançada, principalmente a alta na qualidade de vida, mas não devemos generalizar, cada caso é um caso e os corpos possuem suas condições e limitações individuais. É necessário procurar um especialista para acompanhar seu tratamento e realizar todos os exames necessários para o pré-operatório.


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Este procedimento é realizado quando um cirurgião precisa voltar a operar um paciente que já passou pela bariátrica, por apresentar alguma complicação

A cirurgia revisional é feita em casos de complicações após a cirurgia bariátrica, como refluxos gástricos e retorno da obesidade. Segundo o Centro de Controle da Obesidade, cerca de 5% dos pacientes voltam a ganhar peso após o tratamento, isso pode acontecer por falta de cuidados do operado, durante o pós-operatório, como não mudar a alimentação, não praticar exercícios físicos e não fazer acompanhamento nutricional.

Os principais motivos do procedimento revisional são a melhora nutricional, nos pacientes desnutridos ou com déficits nutricionais e vitamínicos, para tratar úlceras, fístulas gastrogástricas, Dumping e oclusões intestinais. No tratamento destas complicações, o paciente deve retornar para a equipe multidisciplinar, que possui nutricionista, psicólogo/psiquiatra e endocrinologista, e retornar às atividades adequadas, como atividades físicas regulares. Imediatamente, deve ser iniciada uma anamnese e alguns exames como endoscopia e hemograma. Com o resultado dos exames, o paciente pode ser indicado para um tratamento clínico e descartar a necessidade de uma cirurgia revisional.

Para cada tipo de bariátrica, é recomendado um tipo de revisional, por exemplo:

Método sleeve: refazer o procedimento, afinando mais o estômago;

Banda gástrica: pode retirá-la e realizar uma gastroplastia, como by-pass ou o próprio sleeve;

Bypass: pode ser completamente refeita, aumentando ou diminuindo o desvio intestinal;

Fobi-Capella: retirar o anel e aumentar ou diminuir o tamanho do pouch gástrico;

Gastroplastia bypass: ela pode ser revisada e transformada para o tipo SAD-S (bypass duodeno-ileal de anastomose única com gastrectomia vertical).

É importante lembrar que a cirurgia revisional é um procedimento cirúrgico como qualquer outro, necessita de todos os cuidados pré e pós-operatórios e é preferível que seja realizado com um profissional de confiança, que já conhece o seu caso. A cirurgia é realizada em último caso, quando todos os tratamentos clínicos são descartados e o paciente está em situação de urgência. Pode ser feita através da cirurgia laparoscópica ou robótica, por um cirurgião experiente.






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