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Você já escutou falar sobre Cirurgia Metabólica? Esse procedimento pode ser indicado para o tratamento de pacientes que possuem diabetes mellitus Tipo 2 (DM2), com Índice de Massa Corporal entre 30 Kg/m2 a 35 Kg/m2, de acordo com a resolução Número 2.172/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Além do IMC e da ausência de resposta ao tratamento clínico, outros critérios para a indicação da cirurgia metabólica são a idade mínima de 30 anos e máxima de 70 anos e ter menos de dez anos de diagnóstico de diabetes.
CIRURGIA METABÓLICA X BARIÁTRICA
Na cirurgia metabólica ocorre o mesmo procedimento da cirurgia bariátrica. A diferença entre as duas é que a cirurgia metabólica visa o controle da doença. Já a cirurgia bariátrica tem como objetivo a perda de peso, com as metas para contenção das doenças, como o diabetes e hipertensão, em segundo plano.
Normas da resolução número 2.172/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM):
O paciente precisa ter diabetes miellitus tipo 2 e ter IMC entre 30 kg/m² e 34,9 kg/m²;
Precisa ter mais de 30 anos e no máximo 70 anos;
Precisa ter diabetes miellitus tipo 2 há menos de 10 anos;
A indicação cirúrgica precisa ser feita por dois médicos especialistas em endocrinologia;
Para indicação, é necessário um parecer que mostre que o paciente apresentou resistência ao tratamento clínico com antidiabéticos orais e/ou injetáveis, mudanças no estilo de vida e que compareceu ao endocrinologista por no mínimo dois anos;
Paciente não pode ter contraindicações para a cirurgia.
Fonte de pesquisa: Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
A obesidade infantil é uma epidemia global, atingindo cerca de 40 milhões de crianças de 0 a 5 anos, que já sofrem de uma situação de sobrepeso, é o que afirmou o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Florence Bauer, no II Encontro Regional sobre Ações de Prevenção da Obesidade Infantil no âmbito da Década de Ação das Nações Unidas para Nutrição, em abril.
Mesmo com porcentual de adolescentes obesos estabilizado, o número de em nosso país tem crescido progressivamente.
As complicações da obesidade nos adolescentes são parecidas com as dos adultos com diabetes tipo 2 (DT2), hipertensão arterial e doenças do colesterol e triglicérides.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) e do IBGE, no Brasil, 15% das crianças entre 5 e 9 anos e 25% dos adolescentes, têm sobrepeso ou obesidade. Sendo que em 95% dos casos a obesidade está ligada ao sedentarismo, alimentação inadequada e problemas familiares
Por isso, a cirurgia bariátrica, precisa ter a indicação do pediatra, do endocrinologista, a avaliação do psicólogo e do cirurgião.
Especialistas também alertam que o comprometimento dos pais no processo de tratamento dos filhos é fundamental, porque a cirurgia não trará a perda de peso como uma fórmula de mágica. Com isso, o jovem precisará de muito apoio para manter os resultados da cirurgia efetivamente.
A cirurgia é um procedimento eficaz para mudar a vida de qualquer paciente apto a cirurgia bariátrica, no entanto, no caso de um adolescente, o pré-operatório tende a ser mais longo, assim como o acompanhamento do paciente.
Vale ressaltar, que antes de qualquer decisão, é necessário consultar um profissional especializado.
A cirurgia bariátrica vem sendo apresentada, em alguns casos, como a solução para obesidade grau III (IMC acima de 40).
No entanto, é comum surgir uma dúvida recorrente, de como escolher um cirurgião bariátrico?
A questão é sempre coloca em pauta, porque esta especialidade não é consultada por qualquer paciente, ou seja, somete pessoas que estão acima do peso, normalmente, terão contato com o cirurgião bariátrico. E, é aí que surgem as dúvidas!
Sabemos que é de grande importância ter confiança, não apenas nesses casos, mas em todo especialista médico que for consultar. Por isso, selecionamos quatro dias para escolher um cirurgião bariátrico adequado, profissional e que transmita segurança.
1 – Especialidades do médico
O cirurgião deve ter certificados oficiais que atestam a sua qualificação para realizar orientações, o procedimento cirúrgico, estar em ordem com o Conselho Regional de Medicina e com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).
2 – Busque referências
Além, de conhecer o currículo e qualificações do cirurgião bariátrico, é importante conhecer pacientes que já realizaram o procedimento. Conversando com essas pessoas poderá tirar dúvidas, compartilhar experiências, e conhecer melhor o médico e toda a equipe envolvida no tratamento.
3 – Equipe
Se optar pela escolha de uma clínica, conheça todos os membros da equipe e quais oferecem. Na maioria, são desenvolvidos serviços de acompanhamento durante, antes e pós-cirurgia.
4 – Hospital
Um item também importante desta lista, é conhecer o hospital que será realizada a cirurgia.
Veja se possui:
– Cadeira de rodas;
– Unidade de Terapia Intensiva;
– E, possibilidade de exames laboratoriais 24 horas por dia.
Já escolheu sua equipe multidisciplinar? Conheça a Baricare – uma clínica especializada em cirurgia bariátrica.
É comum a associação da obesidade com problemas psicopatológicos (a área do conhecimento que objetiva estudar os estados psíquicos relacionados ao sofrimento mental), conhecido como comorbidade, ou seja, a existência de duas ou mais doenças em simultâneo no mesmo paciente.
Uma das características da comorbidade é que existe a possibilidade de as patologias se potencializarem mutuamente, uma provoca o agravamento da outra.
Isso ocorre frequentemente nos casos de obesidade, e os problemas mais associados podemos citar como a ansiedade, dificuldades efetivas, dificuldades de socializar no ambiente inserido, timidez, transtornos de humor (depressão, distimia, transtorno bipolar, baixa autoestima), entre tantos outros.
Quando falamos sobre a cirurgia bariátrica não envolve apenas mudanças e adaptações para obter um resultado no aspecto físico. Para obter o resultado depende muito de aspectos psicológicos, que é a principal parte do tratamento. Por isso, é extremamente importante que o paciente seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar, incluindo um psicólogo.
Qual o papel do psicólogo na período pré-operatório da cirurgia bariátrica?
Na etapa que antecede a cirurgia bariátrica é necessário e importante que o paciente seja avaliado cuidadosamente por vários especialistas, em especial por um profissional psicólogo.
Essa avaliação é capaz de diagnosticar transtornos comportamentais, para traçar o acompanhamento que será necessário.
Cuidados psicológicos no pós-operatório da cirurgia bariátrica
A etapa pós-operatório é a que demanda mais atenção, em todos os âmbitos quando falamos de cirurgia bariátrica.
Esse é o período em que o paciente está mais debilitado, fisicamente e emocionalmente. É o começo de uma nova fase!
Sendo assim, é comum sentir desconfortos, insegurança e ansiedade para conquistar os objetivos estipulados antes da cirurgia bariátrica. Por isso, é fundamental que haja um acompanhamento mais frequente nesse período.
Para as pessoas que lutam diariamente contra a balança, perder peso vai além de um desejo estético, é a busca por uma vida mais saudável.
De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2018, divulgada pelo Ministério da Saúde, apresentou que a obesidade é uma realidade para 18,9% dos brasileiros.
O sobrepeso atinge mais da metade da população, totalizando 54%. Entre os jovens, a obesidade cresceu 110% em 10 anos (entre 2007 a 2017). Índice que desperta atenção, pois foi quase o dobro da média nesta faixa etária, 60%.
No entanto, o crescimento foi menor nas faixas de 45 a 54 anos (45%), 55 a 64 anos (26%) e acima de 65 anos (26%).
Resultados que mostram uma realidade preocupante. Hoje, a alimentação dos jovens encontra-se desregulada comparada com as faixas etárias entre 45 a 65 anos – idades que tiveram uma alimentação mais saudável, sem tanta inserção de produtos industrializados.
Diante deste cenário, para algumas pessoas a cirurgia bariátrica é uma opção para perder peso e ter uma vida mais saudável.
Apesar de ser um tema de grande conhecimento, ainda surgem dúvidas sobre a cirurgia bariátrica.
Confira os principais mitos e verdades:
Ganhar peso é um caminho para ser indicado a cirurgia bariátrica?
Mito: Se uma pessoa está acima do peso e não possui obesidade, mas encontra dificuldade para emagrecer, engana-se pensar que adquirindo 10, 15 kg ou mais será liberada para a realizar a cirurgia bariátrica.
Além de precisar ter um acompanhamento médico para essa liberação, poderá colocar em risco a sua própria vida.
A cirurgia bariátrica possui maior risco que outras cirurgias?
Mito: A cirurgia bariátrica possui o mesmo índice de riscos de complicações igual a qualquer outro procedimento cirúrgico abdominal. Por isso, é sempre indicado ter um acompanhamento médico antes, durante e pós-operatório.
Qualquer pessoa que esteja acima do peso pode fazer a cirurgia bariátrica?
Mito: Segundo o Ministério da Saúde, a cirurgia é indicada para pacientes com idade acima de 16 anos que possui o índice de massa corpórea, o IMC, acima de 40 kg/m², com ou sem doenças associadas, como diabetes, hipertensão, e entre 35 e 40 kg/m², com doenças associadas.
O paciente emagrece mais nos primeiros meses pós-cirurgia?
Verdade: No início a redução de gordura é mais rápida e invasiva, com isso, é notório o emagrecimento rápido nos primeiros meses após a cirurgia bariátrica.
É necessário ter o acompanhamento psicológico antes e após a cirurgia?
Verdade: A avaliação psicológica no início é importante para saber quais expectativas o paciente tem em relação à cirurgia. Após, também é essencial para acompanhar a nova vida que o paciente terá que adotar combatendo os hábitos que o levou a obesidade.
Saúde é um tema sério e que deve ser prioridade na sua vida. Portanto, na hora de escolher um profissional para cuidar de si é fundamental fazer isso com sabedoria. Especialmente para quem luta contra a obesidade e é indicado a recorrer à cirurgia bariátrica, confiar no profissional certo é um desafio.
Conforme dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), foram realizadas mais de 105 mil cirurgias bariátricas no país em 2017. O crescimento em relação ao ano anterior foi de 5,6%, o que confirma que o procedimento vem sendo cada vez mais procurado pela população.
Encontrar um profissional de referência, com um histórico positivo e que mantenha os conhecimentos sempre atualizados é o primeiro passo para o sucesso da cirurgia!
Dr. Gustavo Fernandes: especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo
Responsável pela BariCare, a qual fundou em 2017, o Dr. Gustavo Fernandes formou-se em Medicina em 2005 pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Desde então especializou-se em Cirurgia Geral pelo Hospital de Base de São José do Rio Preto e também em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Hospital Santa Marcelina. Em ambos hospitais o profissional realizou residência entre 2007 e 2011.
A ânsia de se especializar e adquirir ainda mais experiência e conhecimento sempre foi o que motivou a carreira do Dr. Fernandes. Em 2012 ele recebeu o título de Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo por prova e merecimento, desta vez pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva. Em 2017, dando continuidade aos estudos, conquistou o grau de Mestre em Ciências Médicas na renomada Universidade de São Paulo (USP).
O reconhecimento pela competência do Dr. Gustavo Fernandes também sempre o acompanhou. A sua tese de mestrado, por exemplo, ganhou o título de Melhor Trabalho de 2017 na categoria Cirurgia Bariátrica durante o XVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica.
Em 2017 ele deu mais um passo na carreira e fundou a BariCare na cidade de São José dos Campos. Além disso, atua em parte do tempo como professor de Cirurgia Geral no curso de Medicina da Faculdade de Medicina Santa Marcelina (FASM).
O profissional ainda é membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva e também titular na Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
Quando procurar um especialista em cirurgia bariátrica?
Muitos pacientes passam anos tentando emagrecer e se frustram com os resultados. Além disso, pioram o seu quadro de saúde pois passam a desenvolver outras doenças devido à obesidade, como a pressão alta.
Contar com o profissional certo pode ser o diferencial na vida do paciente, como já citado anteriormente. Quando ele recebe o acompanhamento adequado junto com a indicação para realizar a cirurgia bariátrica, pode iniciar uma nova vida.
É importante salientar, contudo, que a bariátrica não é apenas para quem deseja emagrecer. O procedimento é indicado somente para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40kg ou entre 30kg e 39kg caso haja tenha alguma doença associada.
Pacientes que se enquadram nesse perfil e não obtiveram sucesso com outros métodos para emagrecer podem ter na cirurgia bariátrica a sua alternativa. Nesse caso, então, devem buscar um profissional certificado e especialista no procedimento.
Sobre a BariCare
Fundada em 2017, a BariCare está sediada em São José dos Campos, na Av. Nove de Julho, sala 73. O Dr. Gustavo Fernandes, responsável pela clínica, presta todo atendimento até o pós-operatório juntamente com a sua equipe.
A clínica é voltada para a promoção responsável do bem-estar dos pacientes. Assim, a cirurgia bariátrica é tratada não apenas como um procedimento cirúrgico, mas como uma verdadeira mudança na qualidade de vida.
A cirurgia bariátrica é um procedimento direcionado para a perda de peso do paciente. Ela é indicada para pessoas obesas e que apresentam problemas de saúde decorrentes do excesso de peso, como diabetes, doenças cardiovasculares e apneia do sono, por exemplo.
Existem diversos tipos de cirurgias bariátricas, sendo recomendadas especificamente conforme a condição do paciente. Uma delas é a cirurgia Sleeve, a qual é normalmente realizada por laparoscopia e objetiva diminuir o volume do estômago do indivíduo.
Desse modo, o apetite e a saciedade são melhor controlados, levando à perda de peso do paciente. Confira a seguir mais informações sobre a cirurgia bariátrica Sleeve e fique por dentro desta técnica bastante realizada. Caso esteja interessado, converse com o seu médico e veja se esta cirurgia pode ser adequada para você.
A cirurgia bariátrica Sleeve se dá por gastrectomia, na qual cerca de 80% do estômago é removido. Consequentemente, o estômago irá suportar uma quantidade menor de comida, fazendo com que o paciente sinta-se saciado de modo mais rápido.
Além disso, alterações hormonais também auxiliam na redução de peso. Por exemplo, o hormônio grelina passa a ser menos secretado pelo estômago, o que diminui o apetite do paciente e contribui para o seu emagrecimento.
Como mencionado, a cirurgia Sleeve é tipicamente feita por laparoscopia, onde instrumentos são inseridos por meio de uma pequena incisão na parte superior do abdômen. Entretanto, recentemente este tipo de cirurgia tem sido realizado por endoscopia, a qual é menos invasiva e oferece resultados similarmente positivos.
Portanto, a cirurgia bariátrica Sleeve estimula a redução de peso por diminuir a capacidade do volume gástrico do paciente, além de outras alterações fisiológicas a longo prazo. Em suma, o indivíduo passa a comer menos, sente-se saciado com pouca quantidade de alimentos ingeridos, e não sente tanta fome ao longo do dia em comparação à época anterior à cirurgia.
Primeiramente, as cirurgias bariátricas de modo geral são indicadas após outras tentativas de redução de peso do paciente, como alteração na dieta alimentar e a prática de exercícios físicos. Caso estes procedimentos não tenham surtido efeitos satisfatórios, a realização de uma intervenção cirúrgica, como a cirurgia Sleeve, é recomendada.
A cirurgia bariátrica Sleeve é indicada para casos de obesidade ou obesidade extrema, ou seja, para indivíduos com Índice de Massa Corporal (IMC) de 35 ou mais. Contudo, pacientes que possuam IMC maior que 30 e apresentem sérios problemas de saúde relacionados ao excesso de peso também podem ser qualificados para este tipo de cirurgia.
Para que os resultados da cirurgia Sleeve alcancem o máximo sucesso é importante que o paciente siga algumas recomendações médicas. É bem provável que o estilo de vida e a alimentação passem por mudanças a fim de garantir uma excelente preparação para a cirurgia, assim como uma ótima recuperação durante o período pós-cirúrgico.
Portanto, conheça mais sobre a cirurgia bariátrica Sleeve. Converse com o seu médico a respeito e veja se esta opção pode ser uma boa alternativa para que o seu peso seja reduzido. Mantenha sempre bons hábitos de vida e, se necessário, aproveite os benefícios de uma cirurgia bariátrica.
As cirurgias bariátricas são técnicas que visam a redução de peso do paciente por meio de procedimentos cirúrgicos bastante invasivos. Logo, estes métodos são direcionados a pacientes obesos e que apresentem complicações graves decorrentes do excesso de peso.
Basicamente, estes procedimentos contribuem para a redução do peso por meio de 2 aspectos principais. Primeiramente, as cirurgias bariátricas limitam fisicamente a quantidade de comida que o estômago pode armazenar, o que reduz a ingestão calórica.
Adicionalmente, estas técnicas diminuem ou evitam que o intestino delgado absorva nutrientes e calorias em demasiado, colaborando também para o emagrecimento do paciente. Cabe salientar que cada procedimento possui prós e contras, devendo o médico examinar e optar pelo melhor tratamento a ser seguido.
Então, confira a seguir alguns dos principais tipos de cirurgias bariátricas existentes.
O bypass gástrico, também conhecido como Y de Roux, é o tipo de cirurgia bariátrica mais realizada no Brasil, correspondendo a 75% do total. Este procedimento corta uma parte do estômago, criando uma pequena “bolsa”. Então, esta região é conectada diretamente a uma porção do intestino delgado.
Desse modo, o alimento ingerido preenche com facilidade o novo estômago criado, sendo rapidamente transportado para uma parte subsequente do intestino. Ou seja, a comida evita o antigo estômago e a porção inicial do intestino; por isso a técnica recebe o nome de bypass (do inglês, ignorar, dar a volta).
Esta técnica possibilita que o paciente faça a ingestão de quantidades reduzidas de comida, além de reduzir a absorção dos nutrientes. Adicionalmente, hormônios ligados à saciedade são mais secretados, o que auxilia na perda do apetite.
Gastrectomia sleeve
A chamada gastrectomia sleeve, ou vertical, é um procedimento cirúrgico que visa diminuir consideravelmente o volume do estômago por laparoscopia. Durante esta técnica, aproximadamente 80% do estômago é removido.
O estômago fica com formato de tubo, limitando assim a quantidade de comida que o paciente irá consumir. Consequentemente, alterações hormonais auxiliam na perda de peso do indivíduo, além de promover melhora em condições associadas à obesidade, como pressão alta e doenças cardiovasculares.
Ao contrário de outras técnicas, a gastrectomia sleeve não afeta a absorção de nutrientes e calorias pelo intestino.
Derivação biliopancreática com switch duodenal
Esta opção de cirurgia bariátrica é menos comum, sendo recomendada para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) maior do que 50, o que é um valor bastante elevado. Assim como na gastrectomia vertical, este procedimento remove uma grande parte do estômago.
Entretanto, a valva pilórica é mantida, permitindo que o conteúdo gástrico passe para o duodeno (primeira porção do intestino delgado). Então, o duodeno é diretamente ligado à última secção do intestino, dando origem ao chamado switch duodenal.
Posteriormente, a parte intermediária do intestino é religada à porção final, o que permite que a bile e sucos pancreáticos digestivos possam atuar. Este passo é chamado de derivação biliopancreática. Em conjunto, tais métodos permitem menor absorção de nutrientes e calorias, levando à perda de peso do indivíduo.
A implantação de uma banda gástrica ajustável (BGA) permite que o estômago seja comprimido. Esta banda é colocada na parte superior do estômago e limita a quantidade de comida ingerida quando esta peça é inflada.
Pelo fato de ser ajustável, a banda pode regular se haverá maior ou menor restrição da passagem de alimentos ingeridos. Por ser um método relativamente mais simples, a BGA é uma cirurgia comum, apesar de não garantir tanta perda de peso quando comparada a outras técnicas aqui apresentadas.
Além disso, é preciso que a banda seja periodicamente ajustada, o que torna esta técnica menos cômoda ao paciente ao longo dos anos.
Por fim, é importante ressaltar que a cirurgia bariátrica deve ser indicada após tentativas de mudanças na alimentação do paciente, bem como após intervenções que visem a prática de atividades físicas. Converse com o seu médico e procure saber sobre alternativas para a redução de peso antes de se submeter a algum tipo de cirurgia bariátrica.
As intervenções cirúrgicas que visam diminuir o peso do paciente são coletivamente denominadas cirurgias bariátricas. Estas cirurgias têm duas principais atuações: diminuir o volume do estômago e/ou reduzir a digestão e absorção de nutrientes no intestino.
Além disso, o emagrecimento observado também é oriundo de alterações metabólicas, cardiovasculares e neurológicas nos pacientes. É importante salientar que mudanças no estilo de vida e dieta alimentar são essenciais para que o resultado da cirurgia sejam positivas a longo prazo.
Outro ponto significativo é que os pacientes devem tentar outras forma de emagrecer, como a prática de atividades físicas ou ajustes na qualidade da alimentação. Então, caso estas abordagens não promovam os efeitos esperados, o indivíduo pode ser qualificado para se submeter a algum dos tipos de cirurgia bariátrica existentes no mercado.
Dentre as opções de cirurgia há o bypass gástrico, a cirurgia Sleeve e a derivação biliopancreática, por exemplo. Cada uma delas possui suas características e são indicadas para condições específicas em cada um dos pacientes.
Só em 2017 foram cerca de 10 mil cirurgias, principalmente em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná. Em média, as cirurgias bariátricas realizadas pelo SUS cresce 13,5% ao ano.
Entretanto, o número de bariátricas no Brasil atinge apenas 2% dos qualificados para o procedimento. É preciso melhorar e ampliar a estrutura dos SUS para que mais pessoas possam ser submetidas a essa tipos de intervenção cirúrgica. Afinal, quase 20% dos brasileiros são considerados obesos. Entre as crianças, os índices são ainda mais alarmantes, chegando a 50%.
Neste sentido, o aumento no número de cirurgias bariátricas não só iria melhorar a qualidade de vida dos cidadãos mas também o custo com a saúde pública poderia ser bastante reduzido. Outro ponto a ser levado em consideração é o tempo na fila de espera, que atualmente chega a um período de até 4 anos no Brasil.
Por outro lado, caso o paciente tenha condições financeiras de realizar uma cirurgia bariátrica por um setor particular, não terá que aguardar um longo tempo de espera. Logo, é preciso ver se o plano de saúde do indivíduo cobre este tipo de procedimento.
Fique atento aos gastos com consultas, exames e medicamentos para evitar surpresas posteriores. Adicionalmente, o custo do total envolvido com a cirurgia bariátrica varia bastante conforme o Estado, a cidade, o local da cirurgia e demais aspectos médicos e hospitalares.
Geralmente, as cirurgias bariátricas custem em torno de R$30 mil, embora em alguns casos este montante pode chegar a mais de R$50 mil. Portanto, pesquise bem sobre todos os custos envolvidos nos procedimentos, mas nuca deixe de lado um tratamento de alta qualidade!
Então, converse com o seu médico sobre a possibilidade de realizar uma cirurgia bariátrica. Se você é obeso, tente alternativas para redução de peso com métodos não invasivos. Dialogue com pessoas que já passaram por este tipo de intervenção e faça a melhor decisão para a sua saúde!
As cirurgias para redução de estômago têm se mostrado bastante eficientes para a perda de peso em pacientes obesos. Seja pela limitação de quanto o paciente passará a comer e/ou pela redução da absorção de nutrientes, as chamadas cirurgias bariátricas alcançam muito sucesso visando o emagrecimento.
Além disso, a perda de peso do paciente também é influenciada por alterações hormonais, cardiovasculares e neurológicas. Neste sentido, há alguns tipos de cirurgias para a redução do estômago, como por exemplo a gastrectomia vertical, derivação biliopancreática e o by-pass gástrico.
Cada uma destas cirurgias é adequada para determinados pacientes, devendo o mesmo passar por consultas e receber as devidas indicações médicas. Vale ressaltar que estas intervenções devem ser realizadas após resultados insatisfatórios em outras intervenções, como mudança na dieta alimentar e exercícios físicos.
Portanto, acompanhe a seguir algumas informações sobre a cirurgia para redução do estômago. Veja quem pode se submeter a ela, e quais os riscos e cuidados que devem ser tomados antes e depois da cirurgia. Confira!
Quem pode fazer a cirurgia para redução de estômago?
A cirurgia para redução de estômago é indicada para pacientes que apresentam certas condições. Em casos de obesidade extrema, quando o paciente possui Índice de Massa Corporal (IMC) de 40 ou mais, é altamente recomendado a realização da cirurgia bariátrica.
Adicionalmente, este tipo de cirurgia é destinado a pacientes com IMC entre 35 e 39 que apresentam problemas graves de saúde relacionados ao peso, como diabetes tipo 2, pressão alta ou apneia do sono severa. Entretanto, caso o indivíduo possua IMC acima de 30 e também mostre adversidades decorrentes do excesso de peso, ele também poderá ser submetido a uma cirurgia bariátrica.
Contudo, é preciso que o paciente se encaixe em certas condições médicas para que a cirurgia possa ser realizada. Como dito anteriormente, é importante que outros métodos para a perda de peso tenha sido tentados, como mudanças na alimentação e a introdução da prática de atividades físicas.
Ainda, o histórico do paciente deve ser cuidadosamente examinado para que ele se mostre apto a passar por uma cirurgia para a redução de estômago. Portanto, procure uma avaliação médica adequada para que todos os exames e recomendações possam ser feitos antes de se decidir por algum tipo de cirurgia com esta finalidade.
Quais os riscos da cirurgia para redução do estômago?
Apesar da cirurgia para redução do estômago se mostrar segura, é preciso salientar os riscos que esta intervenção traz por se tratar de um procedimento bastante invasivo. Logo, existem riscos a curto e longo prazo, os quais serão descritos a seguir.
Os riscos agudos associados à cirurgia bariátrica incluem sangramento excessivo, possibilidade de infecção e reações adversas à anestesia. Além disso, pode haver trombose sanguínea, problemas pulmonares ou respiratórios e extravasamento de fluídos do sistema gastrointestinal.
Complicações a longo prazos também podem ocorrer e variam de acordo com o tipo de cirurgia escolhida para redução do estômago. Por exemplo, há casos onde o conteúdo gástrico passa muito rápido para o intestino, o que pode causar diarreia, náusea ou vômitos, mais conhecido como dumping. Adicionalmente, há relatos de obstrução intestinal em alguns pacientes.
Ainda, cálculos biliares, hérnias e úlceras também podem acometer o paciente que passou por uma cirurgia bariátrica. Além disso, hipoglicemia, desnutrição e perfuração do estômago também podem ocorrer. Apesar de ser extremamente raro, as complicações oriundas da cirurgia para redução do estômago podem levar à morte.
Antes dos procedimentos cirúrgicos é importante que o médico saiba dos medicamentos, vitaminas e qualquer outro suplemento nutricional que o paciente esteja utilizando. É bem provável que haja restrições na comida e bebida, assim como na administração de remédios que o paciente utiliza.
Em especial, é fundamental que medicamentos que possuam efeito na circulação sanguínea sejam levantados a fim de se evitar condições de coagulação e sangramento. Adicionalmente, pacientes diabéticos precisam ter instruções específicas para que o uso da insulina ou outra droga anti-hiperglicemiante possa ser ajustada de acordo.
Outras recomendações médicas são focadas no dia a dia do paciente. Por exemplo, pode ser que seja requerido o início de alguma atividade física e, principalmente, que se evite o hábito de fumar. É importante também que haja um bom planejamento do período pós-cirúrgico para que os efeitos da cirurgia tenham máximo sucesso.
Dependendo do tipo de intervenção, as recomendações após a cirurgia podem variar. No geral, é recomendado que o paciente siga uma dieta livre de açúcar e apenas beba líquidos durante a primeira semana. Aos poucos, esta restrição é diminuída e o paciente pode começar a ingerir alimentos mais integrais.
A suplementação com compostos multivitamínicos, cálcio e em especial a vitamina B-12 podem ser recomendados por toda a vida do paciente após a realização da cirurgia para redução de estômago. Além disso, exames laboratoriais e médicos também serão necessários para que a qualidade da cirurgia e da saúde do paciente sejam verificadas.
Alterações comuns após a cirurgia para a redução de estômago
Após a realização de cirurgias bariátricas para a redução de estômago é comum que os pacientes experienciem algumas condições nos primeiros meses. Dentre elas, dores no corpo, sensação de cansaço e frio.
Adicionalmente, é normal que o indivíduo tenha a pele ressecada e relate mudanças no seu estado de humor. Queda e perda de cabelo também podem ocorrer no período pós-cirúrgico. Portanto, não fique aflito e sempre procure um médico para saber se as reações estão dentro do esperado.
Em suma, a cirurgia para redução de estômago tem alto índice de sucesso e os resultados são mantidos a longo prazo. É preciso que o paciente siga corretamente as orientações médicas, tanto antes como depois da cirurgia, para que os efeito positivos possam ser alcançados.
Converse com seu médico e tire todas as dúvidas a respeito dos procedimentos. Mantenha uma vida saudável e procure que sua qualidade de vida esteja sempre elevada!
Av. Nove de Julho, 685, sala 73,
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Sobre nós
A BariCare é uma empresa especializada em cirurgia bariátrica, tratamento global da obesidade mórbida, no preparo pré operatório e seguimento do paciente, e outras especialidades. Possuímos diversos profissionais qualificados que trabalham juntos há anos, fornecendo todo apoio que o paciente precisa.