Mais do que instabilidade na balança: saiba mais são os prejuízos do “sanfona” para a saúde
Emagrecer da forma certa exige mais paciência, mas promove a qualidade de vida
Não é de hoje que se ouve falar sobre dietas e medicamentos que prometem uma mudança
grande no manequim em tempo recorde. E, apesar de existirem há muito tempo, muita gente
ainda não conhece os malefícios desses meios aceleradores da perda de peso.
Geralmente, esses estilos de regime contam com uma alimentação extremamente restritiva, o
que é prejudicial de diversas formas para o organismo.
E se engana (e muito), quem, em pleno século XXI, ainda acredita que essa é uma forma
vantajosa para alcançar o peso desejado.
Começando pelo fato de que a pessoa, ficando longos períodos sem comer, ou se privando
muito de comer o que gosta, acaba se tornando propensa a desenvolver distúrbios
alimentares, como a compulsão, por exemplo.
O que nos leva aquela velha frase que diz que “tudo que vem fácil, vai fácil”, pois, além de
recuperar todos os dígitos perdidos na balança, isso ainda faz com que ela ganhe quilos a mais
e se torne escrava da comida.
Também podemos citar os fatores científicos, que comprovam que dietas extremas, com
poucas refeições durante o dia, fazem com que o metabolismo desacelere e perca seu
potencial ativo, de forma que, no futuro, a pessoa tenha mais dificuldade para queimar ou
perder calorias.
Ainda não está convencido que tentar encurtar o caminho, neste sentido, é uma péssima
opção? Saiba que não acaba por aqui.
Uma pesquisa que foi publicada no jornal americano New England Journal of Medicine afirma
que engordar e emagrecer com frequência, torna a pessoa mais vulnerável a problemas
cardiovasculares e, até mesmo, morrer mais jovem.
Parece que certos atalhos podem nos levar a lugares desejados, mas também aos não
desejados, não é mesmo?
Como tudo na vida, emagrecer também é um processo que demanda tempo. É preciso ter
dedicação, sabedoria e muita paciência, pois, nesse caso, a pressa pode custar bem caro.